O investimento em royalties musicais é um investimento alternativo que tem atraído milhares de investidores em todo o mundo que enxergaram na música uma maneira de incrementar e diversificar seu portfólio. 

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Fanáticos por música gastam centenas de reais por ano em serviços de streaming, shows e produtos do seu artista preferido.

Mas se os gastos em música se tornassem um investimento no sentido tradicional da palavra?

Toda vez que uma música é reproduzida o autor recebe uma quantia, são os chamados royalties musicais. 

Agora imagine se você também pudesse lucrar todas as vezes que alguém desse o play nessa música?

O investimento em música é uma nova forma de monetização que traz mais liberdade para os artistas e oportunidades para os investidores.

Isso só reforça como o streaming mudou de vez a forma de fazer dinheiro com a música.

De acordo com previsão da Goldman Sachs, a receita total de streaming deve chegar a aproximadamente US$ 37,2 bilhões em 2030 com 1,15 bilhão de usuários pagantes.

Essa nova forma de investir chegou ao Brasil há pouco tempo, prometendo retornos de 13% ao ano.

Conheça mais desse investimento alternativo que permite lucrar com a reprodução das músicas.

Será que vale a pena investir em royalties musicais?

O que é o investimento em royalties musicais?

O investimento em royalties musicais é um tipo de investimento alternativo que permite investir em royalties de músicas e ganhar sempre que elas forem tocadas.

Ou seja, o investidor compra o fluxo de recebíveis que as músicas geram ao longo do tempo.

Toda vez que uma canção é executada, é preciso pagar direitos autorais aos seus titulares. Neste caso, o dinheiro vai para o investidor.

No Brasil, esse tipo de investimento ainda é muito recente.

Só em julho de 2020 esta aplicação financeira passou a ser oferecida pela fintech Hurst, especializada em ativos alternativos.

O que são investimentos alternativos? 

Investimentos alternativos são todos os tipos de investimentos que estão fora do radar do mercado financeiro

Em sua maioria, não são oferecidos por bancos ou corretoras, já que não estão correlacionados com esse mercado. 

Os ativos alternativos assumem muitas formas e dependem do perfil de risco do investidor, capital e até de sua conexão emocional com os bens.

Alguns exemplos de investimentos alternativos são: 

  • Private Equity;
  • Venture Capital;
  • Infraestrutura;
  • Pedras Preciosas;
  • Obras de arte;
  • Selos e moedas raras; 
  • Propriedades intelectuais (entre eles, os royalties musicais). 

Devido à natureza especializada dos investimentos alternativos, essa classe foi por muito tempo restrita apenas a investidores institucionais e credenciados. 

Porém, novas plataformas de negociação e produtos financeiros estão abrindo esses ativos para os investidores de varejo.

O investimento em ativos alternativos se popularizou após a crise do subprime em 2008. 

Na época, grandes investidores buscaram alternativas para seus investimentos que não sofressem com as crises. 

Foi uma maneira encontrada para proteger o patrimônio de milionários e, ainda assim, rentabilizar ao máximo. 

Como funciona o investimento em royalties de música

O investimento em royalties musicais é um investimento alternativo e, por isso, seu funcionamento tem certas particularidades dependendo dos agentes envolvidos, contrato, entre outros. 

De modo geral, o investidor investe nos recebíveis de royalties de determinada carteira de músicas. 

Dessa forma, passa a ter direito a uma porcentagem dos royalties recebidos sempre que aquela música tocar, seja em plataformas de streaming ou em execução pública, dependendo do tipo de acordo.

Na prática, é um investimento em uma operação de recebíveis. 

No modelo disponível no Brasil por meio da Hurst, a fintech adquire o direito sobre composições ou gravações de certo artista durante período limitado.

O artista, por sua vez, antecipa o dinheiro que receberia ao longo dos próximos anos com a execução de suas músicas com um desconto.

Com a partir de R$ 10 mil, o investidor da plataforma pode comprar um título que representa o recebimento de 100% dos royalties gerados pelas músicas durante certo período.

Existem ainda sites estrangeiros de compra e venda de royalties.

Nesse caso, o dono dos royalties coloca sua obra em leilão, com lance mínimo.

Depois que são comprados, as organizações que pagam os royalties colocam o dinheiro em uma conta de custódia e os valores são repassados a cada trimestre ou a cada seis meses. 

Às vezes, os royalties são leiloados por um colaborador da música ou por alguém que herdou os direitos dos royalties.

De acordo com o artigo da Investment News, Tony Geiss, compositor de canções da Vila Sésamo, doou sua parte dos royalties para instituições de caridade. 

Seu espólio os leiloou por US$ 580 mil para que as instituições de caridade pudessem se beneficiar imediatamente.

O retorno do investimento depende única e exclusivamente do número de reproduções da música durante o tempo em que o investidor detém os royalties.

Ele pode aumentar quando a música for usada em uma trilha sonora ou morte do artista, por exemplo.

Como esse investimento não está relacionado com nenhum outro, acaba sendo uma forma de diversificação para os investidores.

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Como investir em royalties musicais

Comprar e vender royalties tornou-se mais fácil graças a uma série de plataformas e até fundos de investimento e títulos para investir em música.

Existem diversos sites estrangeiros que aproximam potenciais investidores com proprietários de royalties.

Um exemplo é a Royalty Exchange, um mercado de royalties online de diferentes setores, como música, cinema, TV, livros, energia solar, farmacêutico, propriedade intelectual, petróleo, gás e muito mais. 

Fundada em 2011, eles têm leilões e até IPO's em catálogos de música.

Outras plataformas que seguem a mesma linha são Lyric Financial, ANote Music e SongVest.

Alguns fundos de investimentos também foram criados mundo afora para investir em música.

A empresa financeira  AGI Partners  estabeleceu  um fundo para investir em artistas emergentes

Hipgnosis Songs Fund  também oferece uma exposição em músicas e direitos de propriedade intelectual.

A empresa inclusive lançou todo o seu  capital social na Bolsa de Valores de Londres.

Outro fundo de destaque em Londres é o Round Hill Music Royalty, que se tornou o novo maior fundo de investimento no mercado com arrecadação de US$ 328 milhões em 2020.

No Brasil, a modalidade é oferecida pela fintech de ativos alternativos Hurst Capital.

Após adquirir os direitos, a Hurst disponibiliza o ativo em seu site para que investidores de varejo comprem cotas.

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Retorno do investimento em música

O investimento em royalties é pago aos investidores periodicamente, conforme as músicas são executadas.

Portanto, não há um valor fixo. Quanto mais plays a música tiver, maior o retorno.

De acordo com a Hurst, a estimativa é que os pagamentos mensais de royalties gerem um retorno médio de 13,79% ao ano.

Porém, não há garantias.

O investimento mínimo pela plataforma é de R$ 10 mil.

Os custos que incidem sobre o investimento é de 5% de taxa de originação e outros 2% de taxas legais.

Acima dos R$ 35 mil, há ainda incidência de 15% do Imposto de Renda.

O investimento em royalties vale a pena?

O investimento em direitos autorais de músicas é indicado apenas para investidores de perfil arrojado e/ou que já possuem outros investimentos menos arriscados e com liquidez e estão em busca de diversificação.

Nesse caso, investir em royalties musicais pode ser considerado por ser um investimento alternativo totalmente descorrelacionado com a Bolsa de Valores ou a Taxa Selic.

No entanto, há vários riscos envolvidos na operação.

Talvez o maior de todos é o das obras arrendadas parem de fazer sucesso e deixem de recolher royalties.

Alterações no cenário econômico, que atrapalhem eventos culturais e artísticos, também podem retardar o crescimento das execuções das músicas.

No caso de vinhetas, músicas de abertura e jingles, há o risco das canções serem substituídas e deixarem de tocar completamente. 

Também existe o risco de surgirem novos métodos de pirataria que possam reduzir as receitas, além de alterações nas taxas das empresas que distribuem os royalties.

É preciso ter cuidado na hora diversificar o portfólio com esse tipo de investimento.

Ele não é o melhor investimento para o investidor iniciante, para aqueles que não lidam bem com o risco ou que possuem pouco dinheiro para investir.

Para evitar frustrações na hora de investir, sempre leve em consideração seu perfil de investidor e objetivos.

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