Walter Faria, ou WR, como o empresário gosta de ser chamado, é proprietário do Grupo Petrópolis, a segunda empresa de cerveja mais valiosa do Brasil. 

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Entre as marcas, estão cervejas como Itaipava, Crystal, Lokal Bier, Petra, Black Pincess e Weltenburger Kloster, além de bebidas destiladas e não alcoólicas.

Walter Faria adquiriu o grupo em 1998 e, 15 anos depois, se tornou o vice-líder nacional no ramo.

Enquanto alguns creditam a ascensão meteórica do negócio ao marketing agressivo de WF, outros levantam suspeitas sobre a legalidade de suas ações.

O empresário já foi investigado e acusado pelos crimes de sonegação e lavagem de dinheiro, bem como um dos principais alvos da Lava Jato, em 2019.

Conheça a trajetória do dono do Grupo Petrópolis, Walter Faria.

Quem é Walter Faria

Walter Faria é um empresário brasileiro, dono do Grupo Petrópolis, segunda empresa de cerveja mais valiosa do Brasil e a maior empresa com capital 100% nacional do setor.

De acordo com o ranking de bilionários da revista Forbes de 2022, Walter Faria é a 17ª pessoa mais rica do Brasil e com uma fortuna estimada em R$ 16,7 bilhões.

Vida e carreira

Walter Carvalho Marzola Faria nasceu em 1955, na cidade de Pedranópolis, interior do estado de São Paulo.

Filho de Jerônimo Faria e Julieta Marzola Faria, WF teve cinco irmãos, três mulheres e dois homens.

Em 1962, quando ele tinha sete anos, sua família se mudou para Fernandópolis – SP.

Lá, Walter começou a trabalhar na venda de ovos e leitões com ajuda de uma carroça, para carregar seus produtos.

Em 1984, adquiriu uma algodoeira, negócio que manteve até início da década de 90, quando mudou para o ramo da cervejaria.

Walter Faria comprou uma distribuidora da cervejaria Schincariol e a tornou na maior revendedora da marca no Brasil.

Com o dinheiro que juntou no período, comprou a cervejaria Petrópolis, em 1998. Em 15 anos, a transformou na segunda maior cervejeira do país.

Atualmente o Grupo Petrópolis está presente em quase todo o território nacional, por meio de 8 fábricas localizadas em Petrópolis/RJ, Teresópolis/RJ, Boituva/SP, Bragança Paulista/SP, Rondonópolis/MT, Alagoinhas/BA, Itapissuma/PE e Uberaba/MG.

Por ela são produzidas e distribuídas as marcas de cerveja Itaipava, Cabaré, Petra, Crystal, Lokal, Black Princess, Weltenburger, Brassaria Ampolis com os rótulos Cacildis, Biritis, Ditriguis e Forévis.

Nos destilados possui as marcas de vodkas Blue Spirit Ice e Nordka, a Cabaré Ice, os energéticos TNT Energy Drink e Magneto, o refrigerante It!, o isotônico TNT Sports Drink e a água Petra.

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Investigações

O rápido crescimento do Grupo Petrópolis chamou atenção do setor e da Receita Federal.

Walter Faria e seu negócio foram nomes frequentes de investigações ao longo dos anos.

Em 2005, o empresário foi preso por dez dias no âmbito da Operação Cevada. A operação investigou indícios de sonegação de mais de 1 bilhão de reais na Schin e na Petrópolis. 

Em 2008, Faria foi denunciado na Operação Avalanche sob acusação de tentar corromper fiscais da Secretaria da Fazenda paulista.

Em janeiro de 2018, perdeu em segunda instância um processo equivalente a R$ 1 bilhão, referente a ações cometidas irregularmente para conseguir isenção fiscal.

Em 2019, Walter foi um dos principais alvos da Lava Jato acusado de lavagem de dinheiro para a Odebrecht por meio de contas no exterior e doações eleitorais.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o empresário teria usado uma conta na Suíça para intermediar o repasse de mais de US$ 3 milhões de propina relacionadas aos contratos dos navios-sonda da Petrobras.

Após 5 dias foragido, o dono do Grupo Petrópolis se entregou à Polícia Federal, em Curitiba, para cumprir ordem de prisão preventiva na Operação Rock City, fase 62 da Lava Jato.

A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná denunciou o empresário Walter Faria e também Vanuê Antônio da Silva Faria, sobrinho de Walter, e Nelson de Oliveira por 12 crimes de lavagem de dinheiro.

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