Gustavo Layola ocupou vários cargos de importância no Banco Central (BC), autarquia responsável pela política monetária do Brasil.

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Foi Diretor de Normas do Mercado Financeiro e posteriormente Presidente do Banco Central, por duas vezes (1992-1993 e 1995-1997).

Conheça mais da trajetória de Gustavo Loyola, o doutor em economia eleito "Economista do Ano de 2014" pela Ordem dos Economistas do Brasil (OEB).

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Quem é Gustavo Loyola

Gustavo Loyola é um economista brasileiro e ex-presidente do Banco Central do Brasil, cargo que ocupou em duas ocasiões: 

  • entre 1992 e 1993 no governo de Itamar Franco e;
  • entre 1995 e 1997 durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso.

Atualmente é diretor-presidente da Tendências Consultoria Integrada e participa de conselhos de administração de diversas empresas.

Vida e carreira

Gustavo Jorge Laboissière Loyola nasceu no dia 19 de dezembro de 1952, em Goiânia, Goiás.

É filho do ex-Procurador-Geral de Justiça do Estado de Goiás, Cleomar de Barros Loyola e de Maria Antonieta Laboissière Loyola.

Abandonou a faculdade de Engenharia Elétrica e para cursar Economia na Universidade de Brasília (UnB) em 1975, concluindo-o em 1978. 

Um ano antes, em 1977, foi admitido no Banco Central (BC), instituição na qual fez carreira. 

É também doutor em economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que concluiu em 1981.

Entre os anos de 1987 e 1989, Gustavo Loyola foi diretor operacional da Planibanc Corretora de Valores. 

Ainda em 1989 assumiu como diretor-adjunto do Banco de Investimento Planibanc S.A.

No Banco Central, foi diretor de Normas do Mercado Financeiro e chefe do Departamento de Normas do Mercado de Capitais entre 1990 e 1992. 

Em seguida se tornou presidente da autarquia de novembro de 1992 a março de 1993, substituindo Francisco Roberto André Gros, logo depois do impeachment do presidente da República Fernando Collor. 

Retornou ao cargo de presidente do Banco Central em junho de 1995, onde permaneceu até agosto de 1997, quando foi substituído por Gustavo Franco. 

Em sua última gestão, Loyola foi responsável pela reestruturação do sistema bancário brasileiro.

No intervalo entre os períodos em que ocupou a presidência do BC, de agosto de 1993 a maio de 1995, foi sócio e diretor da empresa MCM Consultores Associados.

De 2003 e 2006, presidiu o Conselho Fiscal do Itaú.

Em 2014, foi eleito o Economista do Ano pela Ordem dos Economistas do Brasil.

Atualmente, Gustavo Loyola é sócio-diretor da empresa de consultoria política e econômica Tendências Consultoria Integrada e também faz parte do conselho de administração de algumas empresas.

Trajetória de Gustavo Loyola no Banco Central

Gustavo Loyola ingressou no Banco Central em 1977, logo no início de sua carreira, na função de assessor da Diretoria de Administração.

Tempo depois, migrou para a Área Internacional, mas logo decidiu cursar mestrado e doutorado na Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV).

Nesse período ficou afastado do Bacen, retornando depois de concluído os cursos, no primeiro semestre de 1983, quando reassumiu a Área Internacional. 

Nesse momento o país começava a enfrentar a crise da dívida externa e todo seu departamento passou a assumir novas funções. 

Loyola atuou como consultor no gabinete da Diretoria da Área Externa e passou a integrar o time de renegociação da dívida externa brasileira. 

Em 1985, foi para chefiar o Departamento de Organização do Mercado de Capitais, onde teve início sua atuação na Área de Normas, que se tornaria sua especialidade. 

Loyola teve atuação intensa na elaboração das normas da implementação do Plano Cruzado, participando também dos planos de estabilização seguintes.

Entre 1987 e 1989, teve uma experiência no setor privado no Planibanc.

Ao retornar ao BC, foi convidado pelo então presidente da Autarquia, Wadico Bucchi, para atuar como consultor em seu gabinete. 

Em 1990, depois que Ibrahim Eris assumiu a presidência do BC após a posse de Fernando Collor de Melo, atuou como diretor da Área de Normas, de março de 1990 a novembro de 1992.

No final de 1992, foi convidado pelo então presidente Itamar Franco, empossado interinamente após início do processo de impeachment de Fernando Collor de Melo, para assumir a presidência do Banco Central. 

Gustavo foi empossado como 17º presidente do Banco Central do Brasil e foi o primeiro funcionário de carreira a alcançar o posto. 

Sua primeira gestão como presidente teve duração de cinco meses, de 12 de novembro de 1992 a 25 de março de 1993.

Ao deixar a presidência, Loyola voltou a trabalhar no setor privado, dessa vez na MCM Consultores Associados.

Retornou à presidência do Banco Central em junho de 1995, convidado, dessa vez, por Pedro Malan, em nome do presidente Fernando Henrique Cardoso, sucedendo a Pérsio Arida.

Em 1995, Gustavo Loyola retornou ao Banco Central como o 21º presidente da instituição

Sua segunda gestão teve duração de dois anos e dois meses, de junho de 1995 a agosto de 1997. 

Durante este mandato, seu maior desafio foi encontrar soluções para reequilibrar o sistema bancário que enfrentava problemas ligados às dívidas dos estados, após a implementação do Plano Real.

A instabilidade do sistema financeiro levou o governo federal a anunciar o Programa de Reestruturação e Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), que desencadeou um processo de fusões no setor bancário.

Loyola defendeu o programa que julgava necessário para evitar uma crise bancária semelhante à que ocorrera na Venezuela.

Gustavo Loyola foi um dos nomes principais da reestruturação do sistema bancário do Brasil. 

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Livros de Gustavo Loyola 

Gustavo Loyola é autor da obra "Preços Relativos em um Processo Inflacionário".

Neste trabalho, o economista analisa os efeitos da inflação sobre a dispersão dos preços relativos, com base no Brasil no início da década de 1990.

Além de sua obra, Gustavo Loyola também ministra palestras comentando o cenário econômico brasileiro.

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