Nesta segunda-feira (2), encerra o prazo para os investidores reservarem as ações da Raízen antes da sua estreia da B3.
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A Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) da Raízen é um dos mais aguardados do ano e deve movimentar cerca de R$ 6,9 bilhões na bolsa brasileira.
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Vale lembrar, que a oferta é totalmente primária, isso significa que os recursos captados com o IPO irão totalmente para o caixa da empresa.
Consolidada como uma produtora de commodities, a Raízen irá destinar cerca de 80% dos recursos líquidos captados com o IPO para expandir sua produção de produtos renováveis e aumentar sua capacidade de comercialização.
A faixa indicativa de preço do IPO da Raízen está situado entre R$ 7,40 e R$ 9,60, com ponto médio em R$ 8,50.
Os coordenadores da oferta são o Banco BTG Pactual (coordenador líder), Citi, Bank of America, Credit Suisse, Bradesco BBI, J.P. Morgan, Santander, XP Investimentos, HSBC e o Banco Safra.
As ações da Raízen passarão a ser negociadas na B3 a partir do dia 5 de agosto, através do código (RAIZ4).
Sobre Raízen
A Raízen é uma empresa integrada de energia que produz e comercializa etanol, açúcar, combustíveis e bioenergia.
Constituída em junho de 2011 como resultado de uma joint venture entre a Cosan (50%) e a Shell (50%), a Raízen é hoje a quarta maior empresa do país em faturamento.
No ano safra 2021, a Raízen faturou R$ 114,6 bilhões e entregou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de aproximadamente R$ 7 bilhões.
Considerada a segunda maior empresa distribuidora de combustíveis do Brasil, a Raízen é detentora de mais de 7,3 mil postos com a marca Shell.
Outra característica positiva da empresa, é sua forma de atuação verticalizada. A companhia atua desde o controle de matéria-prima, até a distribuição de seus produtos por meio de plataformas de comercialização e redes de distribuição próprias.
