A economia global entrou em um período de elevada volatilidade e as abordagens de investimento que funcionaram até agora não serão mais suficientes.

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Em todo o mundo, os mercados estão dando sinais de alerta.

Grandes instituições, empresas de investimentos, profissionais do mercado e até o FMI falam em uma “severa recessão global”.

À medida que os bancos centrais aumentam agressivamente as taxas de juros para domar a inflação, a recessão é iminente, só resta saber quando ela vai atingir os mercados brasileiros.

Estrategistas da BlackRock afirmam que esta será uma recessão diferente de qualquer outra e as medidas provocarão mais turbulência no mercado do que nunca.

A economia global saiu de uma era de quatro décadas de crescimento estável para entrar em um período de maior instabilidade.

De acordo com o maior gestor de ativos do mundo, o novo regime de maior imprevisibilidade veio para ficar.

Isso significa que os formuladores de políticas não serão mais capazes de apoiar os mercados tanto quanto nas recessões anteriores, escreveu uma equipe de estrategistas da BlackRock liderada pelo vice-presidente Philipp Hildebrand em um relatório intitulado 2023 Global Outlook.

"A recessão é anunciada quando os bancos centrais correm para tentar domar a inflação. É o oposto das recessões anteriores", disseram eles. 

"Os bancos centrais não vão socorrer quando o crescimento desacelerar neste novo regime, ao contrário do que os investidores esperam. As avaliações das ações ainda não refletem os danos futuros."

O cenário econômico mundial apresenta sinais instáveis há algum tempo.

Nos Estados Unidos, a economia já entrou em recessão técnica.

A zona do euro enfrenta a maior inflação desde a criação da moeda única.

De modo geral, países emergentes tendem a não se dar bem quando o mundo desenvolvido está em um mau momento.

Como o Brasil é economicamente dependente de países como Estados Unidos e China, não sairá ileso.

A questão não parece mais ser se haverá recessão econômica, mas quando ela chegará e como isso deve impactar a vida dos brasileiros.

A perspectiva de apoio político limitado significa que os investidores precisam de métodos mais dinâmicos, envolvendo mudanças de portfólio mais frequentes e tendo uma “visão mais granular sobre setores, regiões e subclasses de ativos”, para navegar na volatilidade à frente, de acordo com a BlackRock.

A complexidade chegou a um nível elevado e potencialmente perigoso para quem não é familiarizado com economia macro e investimentos que é será quase obrigatório buscar ajuda profissional.

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Maior volatilidade da economia aumenta a incerteza dos mercados

"O que funcionou no passado não funcionará agora", disseram os estrategistas da  BlackRock.

"A velha cartilha de simplesmente 'comprar na queda' não se aplica neste regime de trade-offs mais acentuados e maior volatilidade macro. Não vemos um retorno às condições que sustentarão um mercado de alta conjunta em ações e títulos do tipo que experimentamos na década anterior."

Os bancos de Wall Street, do Morgan Stanley e do Bank of America ao Deutsche Bank, alertaram que as ações dos EUA podem cair mais de 20% em 2023 devido a uma desaceleração econômica e riscos de liquidez alimentados pelos aumentos das taxas de juros do Federal Reserve. 

O CEO da Goldman Sachs, David Solomon, vê apenas 35% de chance de que a economia dos EUA evite uma recessão.

Uma desaceleração no mercado imobiliário, atrasos nos planos de investimento corporativo, um declínio nas economias dos consumidores e a deterioração da confiança do CEO são os primeiros sinais da crise econômica que se aproxima, de acordo com a BlackRock.

Ainda assim, o mercado de ações ainda não levou em consideração a magnitude potencial da iminente crise econômica, disseram os estrategistas.

"Não achamos que as ações estejam totalmente precificadas para a recessão", acrescentaram. 

"As expectativas de ganhos corporativos ainda não refletiram totalmente nem mesmo uma recessão modesta. Isso nos mantém taticamente subponderados em ações de mercados desenvolvidos."

O índice S&P 500 de ações de grande capitalização dos EUA subiu mais de 12% em relação à mínima de 23 meses atingida em outubro, impulsionado principalmente pelas expectativas de que o Federal Reserve desacelere o ritmo de seus aumentos nas taxas de juros após um recente recuo na inflação.

A desaceleração das economias avançadas pressiona os mercados com economias mais frágeis, como é o caso do Brasil, que ainda sofre as consequências negativas da pandemia, reforçando a desigualdade social no país.

Isso só amplia os receios com a economia, aumentando a cautela do mercado financeiro.

Segundo relatório recente do Fundo Monetário Internacional (FMI), o ano de 2023 será marcado por recessões, com um terço da economia global passando por dificuldades financeiras.

Portanto, podemos esperar turbulências nos próximos meses também para o mercado financeiro.

A preocupação é legítima: a economia e os investimentos vão exigir mais cuidados. 

A BlackRock foi só mais uma confirmando o que já vínhamos alertando.

O que te fez chegar nesse patamar de patrimônio em investimentos não é o que vai te levar ao próximo nível. 

Principalmente com a economia mundial em dificuldades, a maneira de lidar com seus investimentos precisa mudar. 

Daqui para frente o jogo será outro.

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