Você deve acompanhar notícias onde Economistas fazem “previsões”, ou melhor, fazem análises comentando sobre quais as perspectivas da economia e mercado financeiro com os dados que temos atualmente.

Obviamente os Economistas não têm o poder de prever o futuro, mas eles tem conhecimento para entender e interpretar as oscilações de mercado, e saber como agir em suas estratégias de mercado e investimentos.

Obviamente essa interpretação segue um conceito que é “Ceteris Paribus”, que significa “onde tudo o mais permanecer constante”, ou seja, cenários mudam constantemente, por isso os profissionais de Economia e Finanças devem seguir se atualizando para mudar constantemente suas estratégias.

Um indicador que vem dando o que falar atualmente são os juros.

Tanto no Brasil quanto nos EUA, os juros podem direcionar os mercados para cima ou para baixo, dependendo do que ocorrer nos seus entornos econômicos.

E isso foi muito discutido na “super quarta”, última quarta-feira (22).

No EUA os juros futuros apontam uma alta expressiva nos próximos meses, e depois uma queda acentuada, voltando para valores mais baixos.

Geralmente os juros mais longos são mais altos devido imprevisibilidade no futuro mais distante.

Quando os juros curtos estão em patamares maiores, é uma sinalização de Crise à frente.

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No Brasil o cenário não tão é diferente, mas a diferença é que no futuro distante os juros retornam para patamares elevados.

Na semana passada tivemos a “Super quarta”, que é quando o BACEN e o FED divulgam as taxas de juros do Brasil e EUA no mesmo dia.

Esse dia é importante, pois reúne informações decisivas para a economia em diversos níveis.

Na última Super Quarta, o FED elevou os juros em 0,25%, ficando entre 4,75% e 5%.

Enquanto o BC manteve os juros estáveis, também sinalizou que poderá ocorrer nova alta, dependendo dos riscos fiscais, assustando os mercados.

Agora você deve estar ser perguntando:

“Quais eram as expectativas e como reagiram os mercados na divulgação dos juros da semana passada?“

Impacto dos Juros nos EUA

Nos EUA, o FED estava com uma mão pesada, com postura “HAWKISH”, aumentando a taxa de juros visando controlar a inflação.

Entretanto, após quebras de bancos no EUA, o mercado esperava que o FED baixasse os juros, demonstrando menor rigor com inflação, isso poderia gerar dois impactos:

  1. Positivo: economia poderia retomar ritmo de crescimento, bancos e empresas alavancadas teriam menores dificuldades;
  2. Negativo: inflação aceleraria ainda mais.

Com o risco bancário, houve especulação que ele acalmasse o ritmo de elevação de juros, mas apesar disso, seguiu subindo em 0,25%, dentro das expectativas.

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Impacto dos Juros no BRASIL

No Brasil, o Governo Lula vem pressionando em várias frentes pedindo redução das taxas de juros.

Ao mesmo tempo, o governo não sinaliza comprometimento com questões fiscais, elevando as incertezas e riscos, pressionando os juros futuros para cima.

Antes da eleição do presidente, o BC já sinalizava uma redução dos juros já no primeiro trimestre.

Mas após postura do governo, o risco elevou consideravelmente, o que fez o BC sinalizar possível elevação dos juros caso a pressão inflacionária e risco fiscal não reduza.

O COPOM foi bem claro na sua ATA, depende de um novo Arcabouço Fiscal robusto para poder sinalizar início dos cortes de juros, caso contrário, poderá até subir.

O que fazer com seus Investimentos?

E o que concluímos de toda essa previsibilidade (ou falta dela) atualmente no mercado financeiro?

Que apesar dos riscos, o momento está muito bom para elevar posições em juros no Brasil e Exterior, desde que respeitando a alocação e riscos planejados pelo seu consultor.

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