O futuro da aposentadoria é diferente. À medida que a expectativa de vida aumenta é preciso novas abordagens. Infelizmente, a maioria das pessoas não está preparada financeiramente para viver mais.

Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.

As pessoas estão vivendo mais do que em qualquer outro momento da história.

Segundo o Fórum Econômico Mundial (FEM), em 1950, a expectativa de vida média global era de aproximadamente 48 anos. Em 2019, esse número havia subido para 73 anos.

Estamos vivendo em média duas a três décadas a mais do que as gerações passadas e as Nações Unidas prevêem novos aumentos, estimando que a expectativa de vida média global atingirá cerca de 81 anos até 2100. 

Embora a expectativa de vida mais longa seja uma conquista em termos de avanços na área da saúde, ela também apresenta novos desafios e considerações para a aposentadoria, principalmente em como financiar essas décadas extras de vida.

Em seu novo relatório intitulado "Viver mais, melhor: compreendendo a alfabetização da longevidade" o Fórum Econômico Mundial, em colaboração com a Mercer, explora como o aumento da expectativa de vida está remodelando a forma como os indivíduos veem suas vidas profissionais e aposentadoria. 

Nele, a organização oferece recomendações para os governos e empregadores garantirem que estão apoiando adequadamente as pessoas em vários estágios de trabalho e aposentadoria.

Além de oferecer aos indivíduos o aprendizado e planejamento da aposentadoria que melhor atenda às suas necessidades no futuro.

Mais do que a parte financeira, o relatório destaca propósito e qualidade de vida, como temas associados a uma boa aposentadoria. 

Veja os principais resultados do relatório e como você pode se preparar para o futuro da aposentadoria:

Quase metade das pessoas com menos de 40 anos espera se aposentar antes dos 60 anos

O Fórum Econômico Mundial descobriu que 44% das pessoas com menos de 40 anos dizem que gostariam de parar de trabalhar até os 60, mas a realidade pode ser muito diferente.

Segundo o relatório, esta é uma “desconexão significativa” do que provavelmente acontecerá na realidade. 

Sabemos que muitos dos que se aproximam da aposentadoria descobrem que precisam trabalhar por mais tempo para pagar as contas. 

“Na prática, deixar de trabalhar em idades tão precoces exacerbará a lacuna na poupança e na meta de renda da aposentadoria. Também pode ser prejudicial em nível macroeconômico devido à redução das taxas de participação no trabalho”, explica o FEM.

55% dos entrevistados não pouparam o suficiente para a aposentadoria ou não sabem 

Quando se trata de estar preparado financeiramente para o futuro, 55% dos entrevistados disseram que não tinham dinheiro suficiente para se aposentar ou não tinham certeza. 

As mulheres eram 41% mais propensas (do que os homens) a dizer que não pouparam o suficiente ou não tinham certeza.

Cerca de 37% das pessoas com menos de 40 anos também não pensaram em quanto dinheiro precisarão quando pararem de trabalhar, constatou a pesquisa.

Na realidade, a maioria das pessoas não alcançará a renda de aposentadoria desejada, diz o relatório.

Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.

Pessoas com mais de 40 anos parecem mais satisfeitas com a redução da renda na aposentadoria

Quando perguntados quanto gostariam de ter, no mínimo, todos os anos na aposentadoria, as expectativas de renda variam dramaticamente de acordo com a idade e o sexo.

Aqueles com mais de 40 anos parecem mais satisfeitos com os níveis mais baixos de reposição de renda na aposentadoria:

39% indicam querer um terço ou metade do salário líquido, em comparação com apenas 25% daqueles com menos de 40 anos, diz o relatório.

Ao analisar todas as faixas etárias juntas, 38% disseram que idealmente teriam pelo menos dois terços de seu salário atual disponível para eles mais tarde na vida, enquanto 30% disseram que gostariam que fosse igual ou maior que sua renda atual.

No entanto, há uma grande lacuna entre o que os aspirantes a aposentados gostariam de ter em termos de renda e o que eles projetam que realmente terão, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. 

Para reduzir a lacuna entre a renda de aposentadoria desejada e a real, o FEM sugere:

1- Contribuir mais para a poupança;

2- Trabalhar por mais tempo;

3- Aceitar uma renda menor na aposentadoria;

4- Adotar estratégias de maior risco e maior retorno.

Gerações mais jovens se preocupam com o apoio financeiro que terão de dar aos pais

Entre as preocupações financeiras dos mais jovens está ajudar financeiramente os pais, sem prejudicar seu próprio planejamento de aposentadoria.

Segundo o relatório, 45% dos entrevistados com menos de 40 anos acreditam que precisarão ajudar as gerações mais velhas com dinheiro. 

Analisando os dados com mais detalhes, eles mostram que 38% das pessoas na América do Norte esperam fornecer apoio financeiro aos idosos, em comparação com 28% dos europeus, e 39% das mulheres contra 35% dos homens.

Dois terços dos entrevistados também disseram que esperavam cuidar de familiares mais velhos - o que pode, por sua vez, afetar sua própria estabilidade financeira, observou o relatório.

Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.

Como se preparar para o futuro da aposentadoria

Os resultados do relatório de aposentadoria do Fórum Econômico Mundial (FEM) fornecem informações importantes sobre a visão das pessoas sobre viver mais, suas expectativas de renda e idade de se aposentar.

As pessoas valorizam viver mais e se preocupam com o bem-estar, a inclusão social e a manutenção da independência com dignidade até o fim da vida, mas geralmente não sabem como atingir seus níveis-alvo de renda de aposentadoria.

Há também um receio significativo de isolamento e solidão, bem como a consciência de que eles podem precisar cuidar de familiares mais velhos. 

O que o relatório deixa claro é que o futuro da aposentadoria precisa dar voz às aspirações e medos individuais relacionados com a longevidade, e também explorar as diferenças de atitudes e abordagens entre gêneros e gerações. 

Investir para a aposentadoria é diferente e é motivo de preocupação até para os mais ricos.

Existem questões individuais que precisam ser consideradas em qualquer planejamento financeiro. Por isso, aqueles que contratam um consultor de investimentos têm maiores chances de alcançar seus objetivos financeiros.

O consultor auxilia na alfabetização financeira da longevidade, especialmente em desenvolver estratégias individuais de investimentos para que os clientes permaneçam financeiramente resilientes à medida que vivem vidas mais longas.

Informe o DDD + 9 dígitos