O número de brasileiros inadimplentes passa de 70 milhões, segundo o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas da Serasa.

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Em seu mais recente levantamento, a Serasa indica que a inadimplência no Brasil voltou a crescer, após desaceleração no mês anterior. 

Com um aumento de mais de 600 mil pessoas, o indicador de inadimplência aponta 70,09 milhões de brasileiros com o nome restrito em janeiro de 2023.

Em cinco anos, o número de brasileiros inadimplentes passou de 59,3 milhões, em janeiro de 2018, para 70,1 milhões, em janeiro de 2023, um recorde na série histórica. 

O volume total da cifra de contas não pagas em janeiro chega a R$ 323 bilhões, mais de 3% de crescimento em relação ao mês anterior. 

Não foi só a inadimplência que cresceu, como também o valor das dívidas. Em média, cada inadimplente deve R$ 4.612,30, um aumento de 2,6% comparado a dezembro de 2022.

Em janeiro de 2018, era R$ 3.926,40. Houve um crescimento de 19% no período.

São pelo menos 252 milhões de dívidas ativas por CPF em janeiro, uma média de quatro credores diferentes por pessoa.

Os segmentos que mais concentram dívidas continuam os mesmos, com bancos e cartões liderando as dívidas ativas dos brasileiros (29,6%), seguido de empresas de utilidades/contas básicas de água, luz e energia (21,5%) e, em terceiro, as empresas varejistas (11,3%). 

Com relação ao perfil dos inadimplentes, os brasileiros de 26 a 40 anos se destacam na faixa etária, representando 34,8% do total dos inadimplentes. A faixa etária entre 41 e 60 anos representa 34,7%.

Entre os idosos com 60 anos ou mais, o número de endividados aumentou 17%, em comparação a outras faixas etárias, com alta de 12%.

As mulheres estão com mais dívidas a pagar em relação aos homens. Entre elas, a alta foi de 18% no valor das dívidas, frente a 16% do público masculino. 

As dívidas que mais subiram foram as financeiras, com elevação de 71%.

De acordo com a Serasa, a inflação e os juros altos são os fatores que impulsionaram o aumento da inadimplência no país no período analisado.

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