O dólar à vista perdia força e chegou a mostrar queda ante o real, enquanto no mercado futuro a moeda aprofundava as perdas a mais de 1%.

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O movimento foi influenciado pela informações de que o texto da PEC Emergencial será mantido, após temores de desidratação depois de declarações do presidente Jair Bolsonaro na véspera.

Operadores repercutem informações de que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o relator da PEC na Câmara, Daniel Freitas (PSL-SC), teriam chegado a um acordo para enviar à Câmara o texto sem mudanças.

Bolsonaro disse na noite de segunda-feira (8) que a PEC ideal era a que seria aprovada pela Câmara.

Isso causou algum ruído num contexto já de pressões de alguns aliados do presidente para poupar profissionais da segurança pública de congelamento de salários, como propõe o texto da PEC já aprovado pelo Senado.

Às 15h11, o dólar spot subia 0,42%, a R$ 5,8015 na venda, longe da máxima do dia (R$ 5,876, alta de 1,68%).

Na mínima, batida pouco depois das 14h30, a moeda caiu 0,17%, a R$ 5,769.

O mercado à vista, que encerra às 17h, não captou a piora adicional no mercado de câmbio decorrente das declarações de Bolsonaro sobre a PEC Emergencial.

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Por isso, tem oscilação menor nesta terça-feira.

O dólar spot fechou a segunda-feira em alta de 1,66%, a R$ 5,7787.

Nesta terça, o dólar futuro caía 1,14%, para R$ 5,8150.

Os negócios nesse segmento, que terminam às 18h30, precificaram a deterioração da véspera, com o contrato de primeiro vencimento chegando a disparar 3,22%, superando R$ 5,80.

Dessa forma, o mercado futuro ficou com mais "gordura" para queimar e devolvia nesta terça os ganhos extras da segunda, fechando o "gap" em relação às cotações no mercado à vista.

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Fonte: Reuters