Charlie Munger rejeitou relatório que alegava que seu sócio, Warren Buffett, às vezes negociava ações em sua conta pessoal antes de o conglomerado fazer movimentos nos mesmos títulos.

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Munger, 99 anos, disse a Becky Quick da CNBC em uma entrevista que a ideia de que Buffett estava liderando os negócios da própria Berkshire não faz sentido.

O vice-presidente da Berkshire aponta para suas doações de caridade do amigo e o fato de que a maior parte de sua riqueza está vinculada a ações da Berkshire.

“Não creio que haja a menor possibilidade de Warren Buffett estar fazendo algo profundamente maligno para ganhar dinheiro para si mesmo. Ele se preocupa mais com o que acontece com a Berkshire do que com o que acontece com seu próprio dinheiro. Ele doou todo o seu próprio dinheiro. Ele nem tem mais”, disse Munger.

Em um artigo de 9 de novembro, a ProPublica relatou que Buffett, em pelo menos três ocasiões, fez negociações pessoais com ações pouco antes ou no mesmo trimestre que a Berkshire fez, citando dados vazados do IRS como fonte da informação.

O relatório da ProPublica disse que Buffett faturou pelo menos US$ 466 milhões em vendas de ações pessoais entre 2000 e 2019. Isso representaria uma porcentagem muito pequena do patrimônio líquido geral de Buffett. 

Um documento de valores mobiliários de agosto mostrou que Buffett possui mais de 200 mil ações da Berkshire Hathaway A, uma posição avaliada em mais de US$ 100 bilhões.

Fonte: CNBC

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