Os principais CEOs de empresas americanas já estão se preparando para uma recessão, que eles acham que vai reduzir os lucros e prejudicar o crescimento, de acordo com uma nova pesquisa da KPMG.

Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.

As medidas que as empresas planejam tomar para enfrentar a recessão incluem cortar gastos com ESG e demitir funcionários.

A pesquisa analisou as opiniões dos CEOs de 400 empresas americanas com receita anual de pelo menos US$ 500 milhões.

A grande maioria dos CEOs (91%) disse acreditar que haveria uma recessão no próximo ano, e apenas um terço disse que seria leve e curta. 

Já 80% disseram que achavam que isso afetaria o crescimento previsto de sua organização nos próximos três anos.

Analistas do Goldman Sachs disseram em agosto que havia 30% de probabilidade de os EUA entrarem em recessão nos próximos 12 meses, mas que uma recessão na zona do euro era duas vezes mais provável.

Mas dados do Bureau of Economic Analysis mostram que os americanos já gastaram quase um terço de suas economias reprimidas, o que, segundo a Pantheon Macroeconomics, mostra que "o risco de recessão é maior do que pensávamos anteriormente".

Mais de três quartos dos CEOs americanos pesquisados ​​disseram que fizeram planos para uma recessão, com 59% dizendo que planejavam pausar ou reconsiderar seus esforços ESG e 51% considerando reduzir sua força de trabalho.

Empresas como Meta (M1TA34) e Google (GOGL34) anunciaram congelamento de contratações, enquanto Gap (GPSI34), Netflix (NFLX34), Microsoft (MSFT34), Wayfair, Peloton e Tesla (TSLA34) demitiram funcionários este ano.

Além de demitir alguns funcionários, 71% dos CEOs disseram acreditar que a inflação e o aumento do custo de vida afetariam a capacidade de sua empresa de reter funcionários, informou a Insider.

"Os CEOs estão andando na corda bamba ao considerar uma ampla gama de ações - incluindo reduções da força de trabalho - para se preparar para uma possível recessão enquanto ainda gerenciam a pandemia, lidando com a interrupção da cadeia de suprimentos e tecnologia e vários outros riscos e encontrando maneiras de impulsionar o crescimento", disse o CEO da KPMG nos EUA, Paul Knopp, em um comunicado.

No longo prazo, os CEOs americanos entrevistados disseram estar bastante otimistas em relação ao futuro. 

Quase todos disseram estar confiantes sobre o crescimento de sua empresa e indústria nos próximos três anos, enquanto 93% disseram estar confiantes sobre a economia dos EUA e 71% sobre a economia global.

Pesquisa global mostra menos pessimismo

A pesquisa internacional maior mostrou menos pessimismo sobre a economia, com 86% dos entrevistados esperando uma recessão no próximo ano, mas 58% dizendo que achavam que seria curta e leve.

Um terço dos CEOs em todo o mundo disse que já parou ou reconsiderou seus esforços de ESG por causa das perspectivas econômicas. 

39% disseram que já implementaram um congelamento de contratações e 46% disseram que estavam considerando reduzir sua força de trabalho nos próximos seis meses.

Fonte: Business Insider

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.