O Banco Central Europeu (BCE) manteve na quinta-feira (11) as taxas de juros estáveis ​​pela quinta reunião consecutiva.

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O banco central dos 20 países que partilham a moeda euro aumentou a sua taxa básica para um recorde de 4% em setembro. Desde então, manteve esta taxa inalterada em todas as reuniões.

Em comunicado, o conselho do BCE disse que a inflação segue em queda, liderada pela queda dos preços dos produtos alimentares e dos bens.

“A maior parte das medidas da inflação subjacente estão caindo, o crescimento salarial está desacelerando gradualmente e as empresas estão absorvendo parte do aumento dos custos laborais em seus lucros. As condições de financiamento permanecem restritivas e os aumentos das taxas de juro anteriores continuam limitando a demanda, o que está ajuda a reduzir a inflação. Mas as pressões internas sobre os preços são fortes e mantêm a inflação dos preços dos serviços elevada”, diz o comunicado.

A expectativa do mercado é que as taxas poderão começar a ser reduzidas a partir de junho, depois do BCE ter reduzido a sua previsão de inflação a médio prazo.

O BCE afirmou também que os juros se encontram em níveis que contribuem substancialmente para o processo de desinflação em curso. 

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“Se a avaliação atualizada do Conselho do BCE sobre as perspectivas e dinâmica de inflação subjacente e a força da transmissão da política monetária aumentarem ainda mais a sua confiança de que a inflação está convergindo para a meta de forma sustentada, seria apropriado reduzir o nível atual de restrição”, informa o banco central. 

O BCE disse na quinta-feira que as informações recebidas “confirmaram amplamente” a sua perspectiva de médio prazo, com a queda da inflação liderada pela redução dos alimentos e bens.

Os preços de mercado sugerem um corte de 25 pontos base em junho, de acordo com dados do London Stock Exchange Group (LSEG).

“Já há algum tempo que o BCE se comprometeu essencialmente com um corte em junho. Há uma barreira alta para que isso não seja entregue. Mas há uma vasta gama de resultados possíveis nos meses subsequentes, dependendo de novos progressos na desinflação. Até agora, os dados estão a favor das pombas”, afirmou Hussain Mehdi, diretor de estratégia de investimento do HSBC Asset Management, em nota, informa a CNBC.

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