A Apple (AAPL34) poderia dobrar a participação no mercado chinês de smartphones em meio ao declínio nas vendas do iPhone e à forte concorrência no país, disse a Wedbush Securities na segunda-feira (25).
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A Apple precisa superar os desafios da China, incluindo um ambiente macro difícil e a concorrência da Huawei antes do lançamento do iPhone 16 e “tudo começa com a reafirmação da presença da Apple na China”, disse a empresa de análises.
O ministro do Comércio da China, Wang Wentao, encontrou-se com o CEO Tim Cook, e disse na sexta-feira que seu país oferece oportunidades para a Apple, bem como para outras empresas, e pediu à fabricante do iPhone que continuasse construindo seus negócios na China para “desenvolvimento compartilhado”, de acordo com um comunicado à imprensa.
Cook disse que a China é um parceiro crucial na cadeia de suprimentos da Apple e que a empresa planeja aumentar o investimento no país no longo prazo, disse o comunicado.
Na semana passada, Cook abriu a mais nova loja principal da Apple em Xangai e se reuniu com os principais fornecedores na China, de acordo com relatos da mídia.
Ele também participou do Fórum de Desenvolvimento da China em Pequim, enquanto a China procura atrair investidores estrangeiros em meio a incertezas regulatórias e globais.
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A última viagem de Cook à China, que Wedbush disse ser “um sinal que a Apple poderia dobrar” na China, ocorre em meio a relatos de que as vendas do iPhone na China caíram 24% nas primeiras seis semanas de 2024.
A Apple está operando em um ambiente desafiador, uma vez que enfrenta forte concorrência dos fabricantes chineses locais de smartphones, especialmente da Huawei, cujo negócio de consumo está registrando um ressurgimento no país após o lançamento do seu smartphone Mate 60 .
“O momento desta viagem foi importante porque, em essência, a Apple precisa da China e a China precisa da Apple, apesar de todo o barulho”, disse Wedbush.
Os bloqueios da Covid-19 na China no final de 2022 perturbaram significativamente a cadeia de abastecimento da Apple , o que levou a empresa de tecnologia a diversificar parte da sua produção para países como a Índia e o Vietname.
“No entanto, a grande maioria de sua produção e fornecedores de iPhone permanecerá na China”, disse Wedbush, mantendo sua classificação de “desempenho superior” e um preço-alvo de US$ 250 para a Apple.
A Apple enfrenta atualmente desafios regulatórios nos EUA e na UE e, embora as suas vendas tenham caído na China este ano, a empresa emergiu no ano passado como o maior fornecedor de smartphones do país.
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O Departamento de Justiça dos EUA processou a Apple na quinta-feira, alegando que a empresa de tecnologia mantém ilegalmente o monopólio dos smartphones. A UE abriu na segunda-feira uma investigação sobre a Apple em relação às chamadas regras anti-direção.
Fonte: CNBC
