As empresas de tecnologia estão sofrendo com quase todas fazendo demissões e cortes de custos.
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A maratona de relatórios financeiros desta semana não ajudou em nada.
A Meta (M1TA34), controladora do Facebook, e a Alphabet (GOGL34), controladora do Google, usaram suas estimativas de ganhos para aumentar a possibilidade de mais cortes de custos, mesmo após as recentes demissões.
Até mesmo os ganhos da Amazon (AMZO34) ficaram aquém das expectativas.
Diferente das outras gigantes da tecnologia, a Apple (AAPL34) ainda resiste à tempestade sem realizar nenhuma redução significativa em sua força de trabalho.
Na teleconferência de resultados trimestrais da fabricante do iPhone, na tarde de quinta-feira, o CEO Tim Cook reconheceu os obstáculos enfrentados pela empresa.
Mas o que chamou atenção foi a ausência de qualquer menção a corte de custos, demissões ou mudanças de estratégia.
Muito pelo contrário, Cook disse aos analistas de Wall Street na teleconferência que "quaisquer que sejam os desafios que enfrentamos, nossa estratégia é sempre a mesma", incluindo seus investimentos "em inovação, em pessoas".
O relatório de lucros da empresa não foi como o esperado.
A Apple registrou queda de 5% nas vendas durante o trimestre comparado ao mesmo período do ano anterior, seu primeiro declínio nas vendas desde 2019.
No geral, registrou ganhos de US$ 1,88 por ação sobre receita de US$ 117,5 bilhões no trimestre, ambos abaixo das expectativas de Wall Street.
Mas Cook assumiu um tom otimista.
O CEO destacou que agora existem 2 bilhões de dispositivos ativos da Apple e compartilhou que os problemas da cadeia de suprimentos, que dificultavam a disponibilidade do iPhone 14 e do iPhone 14 Pro Max até o final do ano passado, agora são aliviados.
Cook também disse que, se não fosse pela escassez desses modelos, a empresa prevê que a demanda geral do iPhone teria permanecido consistente durante o trimestre.
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