O dólar trabalhava com ganhos acentuados frente ao real nesta quarta-feira, em dia marcado por cautela dos investidores antes das decisões de política monetária do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve.
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Nesta quarta-feira, ao final de uma reunião de dois dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC deve aumentar os juros pela primeira vez em quase seis anos, provavelmente a primeira de várias altas para enfrentar a aceleração da informação, o aprofundamento da incerteza fiscal e uma taxa de redução fraca, apontada uma pesquisa da Reuters.
O aumento deve ser de 50 pontos-base, a 2,5% ao ano, com os riscos inclinados para uma elevação de 75 pontos.
"O Banco Central encara uma situação desafiadora", escreveram analistas da Genial Investimentos em nota matinal.
"O recrudescimento da pandemia ameaça o retorno da atividade econômica eo alto é um fator de baixa para os núcleos da informação ao longo deste e do próximo ano. No entanto, o balanço de riscos se deteriorou desde a última reunião do Copom.”
“Houve elevação das expectativas de informação, depreciação cambial e risco de aperto nas condições globais devido à elevação dos juros longos norte-americanos. "
Os comentários dos Tesouros de dez anos subiram para uma nova máxima em 13 meses nesta quarta-feira, de 1.646%, o que chamava a atenção antes da decisão de juros do Fed, que será anunciada mais tarde.
As expectativas de que o amplo estímulo fiscal dos Estados Unidos impulsionará o crescimento econômico e causará uma recuperação da geração elevada os títulos do governo nas últimas semanas, deixando os investidores atentos a qualquer sinalização do Fed sobre um aperto da política monetária antes do esperado.
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Ainda assim, no encontro que se encerra hoje, o banco central norte-americano deve manter sua taxa de juros, além de fornecer um panorama otimista da economia dos EUA.
"No comunicado que acompanha a decisão, esperamos que o (Fed) reconheça que os dados econômicos estão melhores do que o esperado e que níveis expressivos de estímulo fiscal que estão sendo adotados devem ajudar a acelerar ainda mais a demanda doméstica em 2021", disse em nota a XP Investimentos.
"Ao mesmo tempo, o Fed deve sinalizar que a economia ainda precisa de um tempo longo com estímulos monetários elevados."
Às 10:05, o dólar avançava 0,93%, a R$ 5,666 na venda, enquanto o contrato mais líquido de dólar futuro tinha alta de 0,68%, a R$ 5,665.
Esse comportamento estava em linha com a força apresentada pelo dólar ante outras divisas de países emergentes, como peso mexicano, lira turca, rand sul-africano e peso chileno.
O índice do dólar contra uma cesta de moedas fortes operava entre estabilidade e leve alta.
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Na véspera, o dólar negociado no mercado interbancário teve uma queda de 0,38%, a R$ 5,6166 na venda.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em dezembro de 2021 e abril de 2022.
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