A Amazon (AMZO34) está planejando demitir aproximadamente 10 mil funcionários em funções corporativas e de tecnologia a partir desta semana, de acordo com um relatório do The New York Times.
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Separadamente, o Wall Street Journal também citou uma fonte dizendo que a empresa planeja demitir milhares de funcionários.
Os cortes seriam os maiores da história da empresa e afetariam principalmente a organização de dispositivos da Amazon, a divisão de varejo e os recursos humanos, de acordo com o relatório.
As demissões relatadas representariam menos de 1% da força de trabalho global da Amazon e 3% de seus funcionários corporativos.
O relatório segue as reduções de pessoal em outras empresas de tecnologia.
A Meta anunciou na semana passada que está demitindo mais de 13% de sua equipe, ou mais de 11.000 funcionários.
Já o Twitter demitiu aproximadamente metade de sua força de trabalho nos dias seguintes à aquisição da empresa por US$ 44 bilhões por Elon Musk.
A Amazon relatou 798.000 funcionários no final de 2019, mas tinha 1,6 milhão de funcionários em período integral e parcial em 31 de dezembro de 2021, um aumento de 102%.
O New York Times disse que o número total de demissões “continua fluido” e pode mudar.
A empresa já havia anunciado planos para congelar a contratação de cargos corporativos em seu negócio de varejo.
A Amazon divulgou resultados decepcionantes no terceiro trimestre em outubro, que assustou os investidores e fez com que as ações caíssem mais de 13%.
Isso marca a primeira vez que o valor de mercado da Amazon caiu abaixo de US$ 1 trilhão desde abril de 2020, e o relatório foi a segunda vez este ano que os resultados da Amazon foram suficientes para desencadear uma porcentagem de vendas de dois dígitos.
As ações da Amazon caíram cerca de 41% no ano, mais do que a queda de 14% no S&P 500, e estão a caminho de seu pior ano desde 2008.
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