As ações de mega capitalização "Magnificent 7" representaram a maior parte dos ganhos do mercado norte-americano este ano até agora, mas há cinco questões-chave para os investidores analisarem antes de investir.

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De acordo com o Bank of America (BofA), as poucas empresas de tecnologia que dominaram o cenário do mercado de ações devem continuar ganhando, mas a bolha resultante requer um olhar mais atento. 

As "7 magníficas", composta pela:

  • Nvidia (NASDAQ: NVDA - BVMF: NVDC34);
  • Meta (NASDAQ: META - BVMF: M1TA34);
  • Alphabet (NASDAQ: GOOGL - BVMF: GOGL34);
  • Microsoft (NASDAQ: MSFT - BVMF: MSFT34);
  • Tesla (NASDAQ: TSLA - BVMF: TSLA34);
  • Amazon (NASDAQ: AMZN - BVMF: AMZO34); e 
  • Apple (NASDAQ: AAPL - BVMF: AAPL34),

Representam 73% dos ganhos do S&P 500 no primeiro semestre de 2023, e juntas compreendem US$ 11 trilhões em capitalização de mercado. 

Para os investidores que estão olhando e se perguntando se agora é a hora de entrar, o banco diz que há cinco questões-chave que precisam de respostas. 

Confira o que o Bank of America segundo relatório do Business Insider:

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1. Como isso aconteceu?

Embora comentários recentes apontem a inteligência artificial (IA) como catalisador para o atual aumento das ações de tecnologia, o BofA considera alguns outros fatores também. 

De acordo com o banco, a era da taxa de juros quase zero da década anterior ajudou a impor uma mentalidade econômica "sem dinheiro hoje, grande crescimento amanhã", enquanto o ímpeto do mercado enfatizava as empresas maiores.

Esse período também foi acompanhado por uma corrida armamentista internacional em tecnologia, caracterizada por gastos maiores, apoio fiscal e um regime regulatório mais flexível. 

A tendência foi ainda mais acelerada pela pandemia de 2020, que aumentou a necessidade dessas tecnologias emergentes.

Como fator final, os preparativos mais longos para IPOs de tecnologia significaram que as empresas finalmente estrearam nos mercados públicos como ações de crescimento de mega capitalização. 

2. Já aconteceu antes?

O BofA cita uma série de bolhas que ocorreram ao longo da história, incluindo a especulação sobre as tulipas em 1700, a bolha da Internet nos anos 90 e os frenesis imobiliários e de criptomoedas deste século.

"Bolhas alimentadas por alavancagem excessiva, democratização dos mercados e especulação desenfreada tendem a terminar mal. Mas os verdadeiros disruptores podem se dar bem", disse o relatório.

3. Como isso é diferente de 2000?

Um ponto de comparação foi a bolha pontocom do início dos anos 2000, que rendeu várias empresas de primeira linha ainda negociadas hoje. 

Enquanto esse período terminou em consolidação e algumas perdas acentuadas para os investidores, o atual rali tecnológico difere de maneira importante. 

As sete principais empresas de hoje são muito maiores do que muitas empresas de tecnologia em 2000, o que indica que elas podem se dar ao luxo de lidar com regulamentações mais rígidas.

Enquanto isso, bolsos mais profundos significam que as empresas podem aproveitar melhor o momento da IA, pois ela tende a favorecer empresas com conjuntos de dados maiores, bases instaladas e pools de assinantes, escreveu o BofA.

4. O que os investidores devem observar?

O rali não é isento de riscos. À medida que essas ações crescem, elas ficam vulneráveis ​​a uma saturação mais pesada do mercado, pressionando os investidores a vender no caso de uma surpresa negativa.

Os acionistas também devem estar atentos à atividade da Big Tech, pois essas empresas tendem a se cruzar entre os mercados e se movimentar entre vencedores e perdedores - um exemplo inclui o novo foco da Microsoft em segurança cibernética.

E, por mais útil que seja contra a concorrência, a regulamentação também pode prejudicar o crescimento. 

Por fim, os investidores devem prestar atenção à própria demanda do setor: "O avanço no capex de tecnologia durante o COVID foi semelhante ao anterior ao Y2K, que foi seguido por anos consecutivos de crescimento negativo da receita".

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5. Como os investidores podem gerenciar o risco?

Os investidores podem esperar que as oportunidades se ampliem além das sete ações de mega capitalização, e as avaliações para o S&P de igual peso os excederão. No entanto, essas sete principais empresas ainda devem superar as expectativas para as ações médias do S&P 500 e são valiosas participações de longo prazo.

Os investidores devem evitar nomes de tecnologia caros que estejam excessivamente lotados e demonstrem fracos ganhos de mercado. Em vez disso, vale a pena focar em balanços saudáveis ​​e empresas que conquistam a liderança do mercado.

Fonte: Business Insider

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