OIBR3: O Que Muda com o Fim da Recuperação Judicial da Oi

Depois de mais de seis anos, a recuperação judicial da Oi (OIBR3) foi encerrada nesta quarta-feira (14) pelo juiz responsável.

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O juiz da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do RJ classificou este como o mais impactante processo de recuperação judicial do judiciário brasileiro, com recordes históricos.

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Veja a seguir o que você deve saber para entender como a Oi fica com o fim do processo de recuperação.

Antes de iniciar o processo de recuperação em 2016, a Oi já sofria com:

O Que Levou a Oi à Recuperação Judicial

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- Aquisição de passivos bilionários, ao adquirir Brasil Telecom e Portugal Telecom; - Perda de receitas pelo uso cada vez menor da telefonia fixa.

Confira alguns números que a Oi apresentava quando deu entrada no processo:

Empregos         140 mil Clientes              70 milhões Área                     Todos municípios BR Impostos           R$ 10 bilhões/ano

Indicador                2016

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Foram tratados de R$ 65 bi em dívidas da Oi com 65 mil credores. O processo reuniu 800 mil ações judiciais e teve 20 mil mediações, no Brasil e no exterior.

Oi Durante Recuperação Judicial

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Oi acabou vendendo sua rede de telefonia móvel por R$ 16,5 bilhões para a Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro

Soluções na Recuperação Judicial da Oi

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A Oi ainda tem duas questões importantes:

O Que Ainda Precisa Ser Feito pela Oi

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- Dívida bruta remanescente de R$ 22 bilhões, que está sendo negociada; - Pedido à Anatel para revisar obrigações de manutenção da telefonia fixa.

O juiz responsável por supervisionar a recuperação judicial da Oi concluiu:  

Avaliação Final da Recuperação

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- A Oi cumpriu até aqui todas as obrigações previstas no plano de recuperação; - O processo viabilizou a negociação transparente e equilibrada entre a devedora e seus credores.

Oi na Bolsa de  Valores

No dia após o encerramento do processo de recuperação, ações da Oi se valorizaram:

> Oi ON (OIBR3):     +29,41% (R$ 0,22) > Oi PN (OIBR4):     +52,27% (R$ 0,67)

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