A VirtusPay, que financia boletos para consumidores de classes C e D sem histórico de crédito a partir da "compra" de limites de cartões de crédito de pessoas físicas, diz ter acertado os pagamentos e cancelado as compras futuras de 90% dos portadores de cartões para os quais a empresa devia.

Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.

A fintech, que quitava os empréstimos dos limites um dia antes do seu vencimento, deixou de fazê-lo no fim de junho.

Também não cumpriu o prazo prometido para fazer esses pagamentos. Alguns clientes tinham cedido mais de R$ 600 mil em limites.

A expectativa é de que os acordos finais com bancos, bandeiras de cartão de crédito, adquirentes (empresas de maquininhas) e subadquirentes sejam resolvidos ainda nesta semana, e toda a dívida e pendências sejam equalizadas neste mês.

Retomada da operação

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada, o sócio e presidente da fintech, Gustavo Câmara, disse que, uma vez superada a crise gerada pelo calote em clientes que "emprestavam" limites de cartões de crédito para a VirtusPay, a empresa mantém a ambição de continuar avançando no que ele chama de "democratização do crédito".

Hoje, as operações da empresa estão paralisadas, mas, segundo Câmara, devem ser retomadas em cerca de quatro semanas.

Melhores Negócios para Investir Hoje? Veja a Melhor Empresa para Receber Dividendos.

A novidade é que, neste novo momento, os recursos para os parcelamentos não virão mais da compra dos limites de pessoas físicas, mas de tradicionais fundos de direito creditório ou debêntures.

O executivo disse ainda que planeja a ida da VirtusPay ao varejo tradicional e a ampliação da oferta no pequeno e médio comércio eletrônico.

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Fonte: Estadão Conteúdo.