Fundo imobiliário Vinci Logística (VILG11) encerra 4ª emissão. Os recursos captados serão destinados à novas aquisições estratégicas.
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O começo de 2020 vem trazendo crescimento para o fundo imobiliário VILG11.
Os recursos captados na 3ª emissão de cotas foram utilizados na aquisição de três novos ativos em janeiro. Os imóveis apresentam taxa de ocupação de 100%.
A 4ª emissão, encerrada em março (13), captou recursos serão destinados à continuidade do desenvolvimento do fundo. A intenção da gestora é adquirir de 5 novos imóveis.
Após sua alocação, o VILG11 deve passar de 8 para 13 propriedades em carteira. Caso as compras sejam efetivadas, o fundo, chegará a quase dobrar seu total de área bruta locável, que hoje é de 195 m2.
Além disso, seu número de cotistas cresceu 44% no final de fevereiro em comparação ao fechamento de 2019.
Os investidores, atraídos pelo crescimento do fundo, receberam R$ 0,66 em dividendos no mês.
Se você busca maneiras mais eficientes de ampliar seu capital e receber uma renda mensal isenta de IR, deve investir nos melhores fundos imobiliários. Especialmente nos FIIs que compõem o IFIX (índice dos FIIs listados na bolsa de valores).
Por isso, conhecer as características do VILG11 é fundamental!
Neste artigo, você entenderá:
- O que é VILG11;
- Rendimentos do VILG11;
- Resumo da Carteira do VILG11;
- Liquidez do VILG11;
- Principais riscos do VILG11;
- Se o VILG11 vale a pena.
Leia até o final e descubra se o Fundo Imobiliário Vinci Logística (VILG11) vale a pena e deve entrar em sua carteira de investimentos!
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O que é VILG11 FII?
O código VILG11 se refere ao fundo imobiliário Vinci Logística, administrado pela BRL Trust e gerido pela Vinci Real Estate Gestora de Recursos Ltda, do Rio de Janeiro, RJ.
Iniciado em dezembro de 2018, o VILG11 é um fundo do tipo tijolo, que investe em imóveis físicos, lucrando com sua valorização e exploração comercial.
O objetivo deste fundo é aplicar em imóveis do setor de logística, visando a renda mensal derivada das locações e o ganho de capital obtido com a compra e venda de seus ativos.
A primeira emissão de cotas foi encerrada em 10 de dezembro de 2018 com uma captação total de R$ 65,2 milhões. O preço de emissão dessas cotas foi de R$ 100.
Em fevereiro de 2020, o patrimônio total do fundo era superior aos R$ 598 milhões.
VILG11 Rendimentos
Em fevereiro de 2020, o VILG11 distribuiu R$ 0,66 em dividendos por cota, o que significa 0,53% sobre o valor de cota no fechamento do mês.
Nos 12 meses anteriores, os rendimentos mensais do VILG11 somaram R$ 8,65, o correspondente a 7,02% do valor de cota de fechamento no mês de fevereiro.
VILG11 | Fev/2020 | 6 meses | 12 meses | Desde o início |
Rendimento por cota | R$ 0,66 | R$ 4,10 | R$ 8,65 | R$ 10,02 |
Em relação ao valor de cota (28/02/2020) | 0,53% | 3,32% | 7,02% | 8,14% |
Fonte: Informes de rendimentos.
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VILG11 Rentabilidade
A cota não-ajustada do Fundo encerrou o mês de fevereiro avaliada na B3 a R$ 123,14, o que corresponde a uma variação de -5,4%.
Essa variação, somada aos rendimentos distribuídos pelo VILG11, representou uma rentabilidade de -4,9% no mês.
Desde o início, a rentabilidade acumulada total do fundo é de 65,0%. Neste mesmo período o IFIX apresentou rentabilidade total de 29,1%.
A rentabilidade líquida total do VILG11 desde o seu início foi de 57,9%, o que representa 965,8% do CDI líquido no período.
No gráfico abaixo, a comparação da rentabilidade do VILG11 em comparação ao IFIX, CDI e ao IBOVESPA.
Resumo da Carteira do VILG11
A carteira do VILG11 é formada maiormente por investimentos em ativos imobiliários. Porém, uma pequena parcela está aplicada em fundos referenciados DI com liquidez imediata e cotas de outros fundos imobiliários.
Em fevereiro de 2020, o portfólio do VILG11 apresentava a seguinte composição:
Portfólio VILG11 (fevereiro de 2020) | R$ (milhões) |
Ativos imobiliários (total) | 553,4 |
⇒ Participações diretas em imóveis | 482,4 |
⇒ participações via ações de SPEs (Sociedades de Propósito Específico) | 71,0 |
Aplicações Financeiras | 37,3 |
Obrigações Imóveis a prazo | -113,3 |
⇒Até 2020 | -39,3 |
⇒A partir de 2021 | -74,0 |
A pagar/Receber | 1,5 |
Patrimônio Líquido (PL) | 478,9 |
Fonte: Relatório Gerencial.
A carteira de imóveis e participações em fevereiro de 2020 apresentava 8 imóveis em quatro estados brasileiros, somando 195 mil m2 de área bruta locável (ABL) própria.
Seus inquilinos atuam em distintos setores, sendo o principal deles o varejo.
Na imagem, a alocação de ativos do VILG11 por setor de atuação de seus inquilinos.
Quantidade e Localização dos Ativos
O fundo imobiliário VILG11 apresentava 8 imóveis em carteira ao final de fevereiro de 2020.
Seus imóveis estão localizados nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Espírito Santo.
Os principais inquilinos do fundo são a indústria de bebidas Ambev e a varejista Netshoes, que respondem por 16% da diversificação da receita de aluguel própria do VILG11 cada uma.
A Ambev, atualmente a maior cervejeira do mundo, registrou lucro líquido de R$ 4,2 bilhões no quarto trimestre de 2019. O valor representa um crescimento de 21,8% em relação ao mesmo período de 2018.
Em março (8), a cervejaria anunciou investimento de mais de R$ 2 bilhões no Brasil em 2020.
Os recursos serão destinados a uma maltaria na região sudeste, uma cervejaria na região norte, uma fábrica de latas e novas linhas de produção, focadas em cervejas puro malte.
A Netshoes, grande player no setor de e-commerce de moda e artigos esportivos no Brasil, está há 20 anos no mercado.
Em junho de 2019, a empresa foi adquirida pelo grupo Magazine Luiza, que obteve lucro líquido de R$ 168 milhões no quarto trimestre de 2019.
Cabe comentar que as vendas do grupo tiveram aumento expressivo no período, porém seu crescimento foi menor no período.
Houve uma retração de -1% em sua margem líquida ajustada e -6,4% no lucro líquido ajustado na comparação anual, como resultado do aumento tributos e provisões de estoque.
Na tabela abaixo, confira os imóveis que compõem o portfólio do VILG11:
Empreendimento | Localização | Participação | Área Bruta Locável | Ocupação | Principais locatários |
Fernão Dias Business Park | Extrema - MG | 100% | 54.632 m2 | 100% | Netshoes, Intecom, Petlove, StockTech |
CD Privália | Extrema - MG | 100% | 26.774 m2 | 100% | Privália |
Airport Town Ayrton Senna | Guarulhos - SP | 100% | 18.923 m2 | 100% | 10 locatários diversos |
CD Cariacica | Cariacica - ES | 100% | 16.502 m2 | 100% | Ambev |
CD Eldorado | Eldorado do Sul - RS | 100% | 15.512 m2 | 100% | Ambev |
CD Cachoeirinha | Cachoeirinha - RS | 100% | 36.722 m2 | 100% | AGV Logística |
BTS Cremer | Pouso Alegre - MG | 100% | 13.899 m2 | 100% | Cremer |
Jundiaí Business Park | Jundiaí - SP | 43% | 28.830 m2 | 100% | Foxconn |
Fonte: Relatório Gerencial.
Negociação e Liquidez VILG11
No mês de fevereiro de 2020 foram registradas 83,215 negociações do VILG11, o que resultou em um volume total de negociações de R$ 113,35 milhões.
A média diária no período foi de aproximadamente R$ 6,26 milhões, representando um giro de 21% das cotas do fundo.
Entre março de 2019 e fevereiro de 2020, se registraram 394.024 negociações, correspondendo a um volume total de R$ 671,39 milhões.
Riscos do VILG11
Os principais riscos do VILG11 são: Vacância, risco do inquilino e prazo de contrato.
Vacância
O risco de vacância se refere a possibilidade de que um ou mais imóveis em carteira permaneça desocupado por períodos, afetando assim os rendimentos do fundo.
Até o final de fevereiro de 2020, todos os imóveis do VILG11 apresentavam taxa de ocupação de 100%.
Na imagem abaixo, veja o índice de ocupação do VILG11 (em azul) desde março de 2019, comparado à média de mercado (em roxo).
Prazo do Contrato
O risco de prazo do contrato é relacionado à taxa de vacância, uma vez que cabe a possibilidade de que o imóvel seja desocupado em seu término.
No VILG11, a maior parte dos contratos têm vencimento a partir de 2023.
Cabe comentar ainda que os contratos são reajustados pelo IGP-M (19%) e pelo IPCA (81%).
Risco do Inquilino
O risco do inquilino é a inadimplência: existe a possibilidade de que o locatário não cumpra suas obrigações de pagamento, o que afetaria o retorno do fundo.
Até o final de 2019, os inquilinos do VILG11 mantiveram 100% de adimplência.
Em janeiro de 2020, o fundo apresentou 0,3% de inadimplência devido a um atraso do pagamento, que foi concretizado no começo do mês seguinte.
No mês de fevereiro a inadimplência registrada pelo VILG11foi de 2,1%. Dois de seus inquilinos não efetivaram o pagamento na data de vencimento.
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Dados do VILG11
Veja agora os dados do VILG11:
- Razão Social: Vinci Logística Fundo de Investimento Imobiliário
- CNPJ: 24.853.044/0001-22
- Gestor: Vinci Real Estate Gestora de Recursos Ltda
- Público Alvo: Investidores em geral
- Segmento: Gestão Ativa – Logística
- Patrimônio Total (01/2020): R$ 598.894.159,52
- Taxa de Administração: Entre 0,75% e 0,95% a.a. (ao ano)
- Taxa de Performance: 20% da soma dos rendimentos distribuídos que excederem o IPCA acrescido de spread de 6% sobre o valor total integralizado de cotas
- Início do Fundo: 10 de dezembro de 2018
- Quantidade de Emissões: 4
- Número de Cotistas (02/2020): 24.133
- Número de Cotas do VILG11: 4.379.425
- Regulamento do VILG11
- Relatório Gerencial VILG11
- VILG11 Site Oficial (RI)
VILG11 Subscrição
A subscrição é um privilégio dos cotistas de fundos imobiliários, que assegura seu direito de manter o seu percentual de participação no fundo quando ocorre uma nova emissão de cotas.
O fundo emite novas cotas geralmente a um preço mais baixo, e seus cotistas têm a preferência pela compra, sempre proporcional ao número atual de cotas que possuírem do fundo.
Caso não queira usar o direito de subscrição, alguns fundos permitem que você venda esse direito através do home broker da sua corretora de valores.
A última emissão de cotas do VILG11 com oferta de subscrição aconteceu em 19 de fevereiro de 2020, sendo finalizada em 13 de março do mesmo ano.
Nela, o fator de proporção para a subscrição de novas cotas foi de 1,41778132974.
Esse fator deve ser aplicado sobre o número de cotas que você possuir na data de divulgação do anúncio de início.
Na prática para cada 100 cotas que tenha, você teria direito a comprar 141 novas cotas ao preço de R$ 122 (preço de emissão com taxas de distribuição).
Veja as Datas e Prospectos das Emissões de Subscrição do VILG11:
Dúvidas sobre VILG11
Veja as dúvidas mais comuns sobre o VILG11.
Como comprar VILG11?
A compra de cotas do VILG11 e de outros fundos imobiliários é feita através das corretoras de valores. Assim, os primeiros passos são abrir sua conta em uma delas e transferir o valor que deseja investir.
Então, basta acessar o Home Broker, buscar o fundo por seu código (VILG11), inserir a quantidade de cotas e o valor a pagar e enviar a ordem de compra.
Onde achar o informe de rendimentos do VILG11?
O informe de rendimentos do VILG11 é disponibilizado no site da B3, na página dedicada ao fundo. Acesse a aba ‘Relatórios Financeiros’.
Onde achar o relatório gerencial do VILG11?
Disponibilizei o relatório gerencial do VILG11 neste mesmo artigo, na seção Dados do VILG11. Você o encontrará ainda na página oficial do fundo.
Acesse a aba ‘Resultados’ e em seguida ‘Relatórios de Desempenho Mensal’.
Como declarar o fundo imobiliário VILG11 no IR?
Para descobrir como declarar o fundo imobiliário VILG11 no imposto de renda, consulte o artigo como declarar o imposto de renda sobre investimentos.
→ Quer Viver de Renda? Veja o Melhor Fundo Imobiliário para Receber Aluguéis.
VILG11 Vale a Pena?
O fundo imobiliário VILG11 é novo, conta com um patrimônio ainda em desenvolvimento e apresenta em carteira 8 diferentes imóveis.
A última emissão de cotas finalizou em março (13).
Os recursos captados devem ser empregados em 5 novas aquisições, que somarão ao redor de 194 mil m2 em área bruta locável à carteira, impactando os rendimentos do fundo positivamente.
A diversificação de ativos atual e prevista é inteligente, pensada para minimizar riscos.
Atualmente a maior exposição (em ABL), representa aproximadamente 28% do patrimônio do fundo, e está locada para diversos inquilinos.
O mesmo vale para a diversidade de locatários: Os mais representativos não ultrapassam os 16% de participação na receita do fundo, e são empresas consistentes e de boa qualidade creditícia.
Sendo assim, o VILG11 é um fundo em que vale a pena investir.
No entanto, a recomendação é sempre manter o foco em uma alocação de ativos adequada para sua segurança e não pagar muito além do valor patrimonial.
Lembre-se que, antes de investir em fundos imobiliários é necessário conhecer seu perfil de investidor para fazer uma boa alocação de ativos e se expor a um nível adequado de risco.
Descubra o seu perfil através deste teste online de perfil e receba uma sugestão de ativos para a sua carteira.
Agora, me conte: Qual é o fundo imobiliário que quer conhecer melhor?
Deixe um comentário! A próxima análise pode ser a sua!
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