Segundo levantamento do AoCubo, queda bruta foi observada entre fevereiro, mês anterior à declaração da pandemia, e abril.

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A plataforma de mercado imobiliário AoCubo divulgou resultado de um levantamento sobre venda de imóveis novos, reunindo dados de 90 incorporadoras que atuam no país.

O resultado mostra que, entre fevereiro – mês anterior à declaração da pandemia de novo Coronavírus pela OMS – e abril, houve uma queda bruta nas vendas.

Entre imóveis novos até R$ 400 mil, incluindo unidades do Minha Casa Minha Vida, a queda ficou em -37%. Entre imóveis de valor superior a R$ 400 mil, a queda foi de -58%.

Outra informação interessante trazida pelo levantamento é que, entre os imóveis que são geralmente mais procurados por compradores com perfil investidor, a queda foi de -48%.

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Pandemia interrompeu expectativa de crescimento no setor imobiliário

Entidades como a Abrainc - Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias haviam expressado, até o final do ano passado, expectativas de um crescimento exponencial no setor imobiliário em 2020.

As expectativas eram fundamentadas no cenário que combinava cortes na taxa Selic com redução nas taxas de juros de crédito imobiliário.

No entanto, conforme comentou Ronnie Sang, do AoCubo, em razão da pandemia de novo Coronavírus, a concretização dessas expectativas tornou-se "impraticável".

Preço dos imóveis residenciais sobe 0,23% em maio

A queda nas vendas não impediu que o preço dos imóveis apresentasse alta.

Segundo o Índice FipeZap, que registra a variação no preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades do país, a alta nominal em maio foi de +0,23%.

Antes disso, em abril, o resultado foi +0,20%; e, em março, +0,18%. O acumulado nominal do ano é +0,92%.

Em maio, a maior variação de alta foi registrada em Curitiba, com +1,05%, e a a maior variação de queda no preço foi em Recife, com-1,47%. São Paulo teve alta de +0,29% e Rio de Janeiro, +0,21%.

Considerando a inflação do período, que será divulgada oficialmente na próxima semana, a expectativa é que a alta real dos preços médios de imóveis residenciais em maio tenha sido de +0,63%.

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