Muito se fala sobre investir em ações de growth ou de value.

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Sabe a diferença entre eles?

Growth investing (investimento em crescimento, em inglês) é investir em empresas que são de alto crescimento, que muitas vezes sequer dão lucro agora, mas que poderão dar muito lucro no futuro.

Ultimamente o growth investing esteve muito em voga.

Isso ocorre porque hoje essas empresas, principalmente de tecnologia, gastam toda sua geração de caixa para financiar o seu próprio crescimento. 

No futuro, elas poderão “virar a chave” e decidir dar muito lucro ao invés seguir crescendo a passos largos.

Segundo algumas métricas de valuation como o P/L (preço divididos pelo lucro), que nos diz em quanto tempo o investimento retornaria em forma de lucro, essas empresas ficam extremamente caras.

Imagine que o seu lucro é quase zero, portanto qualquer preço que seja dividido por algo próximo de zero vai dar um número enorme. 

Então quando você olhar o P/L dela, vai ver que pode levar três gerações para o seu investimento se pagar.

Parece que não tem sentido né?

Pois tem. Se você colocar na conta que esse L (lucro) será muito maior no futuro, então esse investimento não vai levar esse tempo todo para se pagar. 

E com juros tão baixos, ficou atrativo investir nessas empresas.

Magalu (MGLU3), Weg (WEGE3), Xp, BTG Pactual (BPAC11) que o digam...

Mas a trajetória dos juros tanto no Brasil quanto lá fora parece estar virando.

E o value investing volta a ganhar força.

O mercado está novamente se voltando a empresas com múltiplos mais civilizados, com empresas que possuem seus fluxos de caixa mais próximos do presente e que, por consequência, tem relações P/L mais baixas.

Esse tipo de empresa, em geral, já gera um bom lucro hoje e não tem, nem de perto, uma taxa de crescimento que aquelas de growth têm.

É só olhar para os bancões ou para a própria Vale (VALE3).

Por muito tempo a guerra de narrativas foi vencida pelas empresas de growth.

Mas agora, com os juros subindo, esperar para ganhar começa a custar dinheiro. Pois esse tempo todo de espera, se o dinheiro estivesse na renda fixa ele já estaria rendendo alguma coisa.

Atualmente, os investidores estão olhando com mais carinho e migrando novamente para empresas de value que geram lucros desde já.

As ações boas pagadoras de dividendos são os melhores exemplos disso.

É possível que vejamos uma corrida (ou no mínimo maior procura) pelas empresas boas pagadoras de dividendos e que isso cause valorização nas suas ações, já que com maior demanda por eles o preço tende a subir.

Na carteira do Seleção de Dividendos temos o que há de melhor nesse segmento de empresas fortes geradoras de caixa.

Vemos um momento bem oportuno de entrada nesse momento.

Compramos fluxos de caixa que estão muito perto do presente, o que garante um fluxo de dividendos previsível e crescente para os nossos assinantes.

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