O que é Valor de Face?
O Valor de Face é o valor nominal de uma nota, instrumento ou título. Sendo assim, o valor declarado de um ativo e não o valor recebido. Portanto, ambos valores são a mesma coisa no mercado financeiro.
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Diante da flutuação de preço das obrigações a partir do momento de emissão até o seu resgate, eles são resgatados no vencimento pelo seu valor de face, a menos que aconteça um default.
O valor gerado refere-se a quantia que será resgatada na data de vencimento do papel. Podendo também ser chamado de valor de resgate.
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Geralmente cada ativo financeiro possui um modelo de cálculo único para definir o valor de face. Porém em quase todos eles, a variação entre o valor de compra do título e o valor de face geram o yield.
O valor de face é normalmente utilizado para comparação de moedas estrangeiras com uma moeda nacional.
Também há investimentos em títulos de crédito , sobretudo, empréstimos, que é necessário a empregabilidade do valor de face, para que haja a correta indicação do valor de resgate durante a sua emissão.
Dessa forma, o investidor se encontra resguardado. Aos moldes da economia primitiva, tem um documento onde se atesta o valor correto a receber por cada aplicação.
Como Funciona o Valor de Face?
Com o aparecimento dos títulos, indicar precisamente o valor que se pretendia receber de um empréstimo era fundamental para garantir o seu retorno integral, daí surgiu-se o Valor de Face.
Por exemplo, para títulos de renda fixa, o valor a ser pago é no vencimento do título.
Os títulos do Tesouro Direto chamados de Tesouro Prefixado pagarão o valor de R$1.000,00 a quem possuí-los no seu vencimento. O valor de face desse título é R$1.000,00.
O valor de face sempre será o montante sobre o qual o pagamento de juros é calculado.
Em títulos pós-fixados, tal como o Tesouro IPCA + é adotado o valor de face atualizado como o valor a ser pago no vencimento do título.
O valor de face atualizado é um valor obtido através da correção de um valor inicial (valor nominal/valor de face) pelo índice que remunera o título.
Por exemplo, no caso do Tesouro IPCA +, o valor de face foi definido como sendo R$1.000,00 no dia 15/07/2000 (data-base).
A partir daí os R$1.000,00 tem sido atualizado pela variação do índice IPCA, obtendo o valor nominal atualizado do título.
A maioria dos investidores individuais compram títulos, porque os títulos representam um porto seguro financeiro.
O rendimento é pago em parcelas regulares, fornecendo renda ao investidor até o vencimento do título.
Abaixo do par, acima do par e ao par
Quando um ativo tem seu valor menor que o valor de face, diz-se que ele está abaixo do par.
No caso de ações, elas podem ser negociadas abaixo do par quando a emissão das mesmas está acompanhada de incorporações de reservas.
No caso específico das ações, elas podem ser subscritas abaixo do par quando a emissão está acompanhada, integralmente ou não, de incorporação de reservas.
Quando a cotação do ativo está acima de seu valor de face diz-se que ele está acima do par. Neste caso, o adquirente do título paga a mais pelo ativo, considerando seu valor real.
Também se refere à expressão acima do par quando o valor de subscrição de um título (ação ou obrigação) é superior ao seu valor nominal. Neste caso, o subscritor paga um prêmio ao emissor.
Quando o valor de um ativo está igual ao seu valor de face, diz-se que ele está ao par.
No caso de ações, o valor ao par é, meramente, um registro contábil e não serve a outro propósito.
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