O que é Validação Subjetiva?

A Validação Subjetiva é um termo utilizado para nomear um tipo específico de pensamento entre os seres humanos relacionado a eventos generalizados.

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A validação subjetiva ocorre quando um ou mais eventos diversos parecem estar ligados de alguma forma porque as crenças, expectativas ou hipóteses exigem essa relação.

Geralmente devido a isso as pessoas buscam uma conexão entre sua percepção da personalidade e algum texto que relacione elas com o evento.

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Além de ser uma teoria sobre a mentalidade humana, sobre ler ou ouvir e interpretar as personalidades e eventos generalizados e direcioná-los para nossas vidas como se fosse feito para nós.

Algumas profissões se utilizam da validação subjetiva para transformar em lucro como ilusionistas, videntes, cartomantes, profetas, gurus e astrólogos, entre outros.

A validação subjetiva é um dos principais objetos para entender como somos tão abertos a nos iludimos. Sendo assim, mostra aos humanos como estamos vulneráveis a crer que descrições que serviriam a qualquer ser humano é tida para nós mesmos.

Até agora, o que se sabe é que a validação subjetiva se concretiza sendo reforçada por outros vieses cognitivos, como o viés de confirmação e a percepção seletiva.

Para resumir, a validação subjetiva é uma estratégia psicológica para acreditarmos em eventos recolhendo e interpretando pessoalmente as informações que parecem se adequar àquilo que queremos.

O que é o Efeito Forer?

O Efeito Forer ou ForerEffect, também conhecido como efeito Barnum, é um tipo de viés cognitivo. Ou seja, um episódio psicológico onde o cérebro julga a realidade de forma errônea.

Viés cognitivo se caracteriza quando o cérebro toma decisões a partir de ideias e experiências já vividas, excluindo dessa maneira a avaliação dos fatores de forma racional e imparcial.

Ou seja, são atalhos que o cérebro utiliza para tomar decisões mais rapidamente, porém levando a falhas na racionalidade e interferências no julgamento,

Tal fato, acarreta em um erro no raciocínio lógico, aumentando as chances de tomar decisões erradas.

O Efeito Forer é uma predisposição que os seres humanos têm de achar que descrições generalizadas de personalidade foram feitas especialmente para eles. Por exemplo:

  • Quando lemos sobre uma previsão astrológica e achamos que o que foi dito na previsão só acontecerá com as pessoas do mesmo signo que o nosso;
  • Quando vemos um comercial que fala sobre coisas que estão relacionadas à nossa vida e achamos que o comercial foi feito especificamente para nós;
  • Ou quando tomamos como certo um resultado de testes que fazemos na internet.

O nome Forer é em homenagem ao pesquisador Bertram R. Forer que estudou o caso do showman P. T. Barnum, de onde vem outro nome que também pode ser usado, efeito Barnum.

Barnum dizia “ler” a vida de pessoas as quais ele não conhecia através de comentários generalizados.

Barnum focava em dizer que a pessoa estava passando por problemas em alguma área de sua vida, passando por dificuldades, ou falava sobre traços de personalidade.

O fato é que as pessoas aceitavam isso como se Barnum realmente estivesse lendo a vida delas, quando, na verdade, eram apenas comentários gerais sobre coisas que todas as pessoas passam na vida.

Ora, quem tem alguma dificuldade na vida, seja ela no campo profissional, sentimental, financeiro ou familiar?

Então, o fato de as pessoas aceitarem o que realmente estavam sendo lidos a partir de comentários generalistas, caracterizava o Efeito Forer.

Qual a relação entre Validação Subjetiva e Efeito Holofote?

O efeito holofote caminha ao lado da validação subjetiva devido ao método de viés cognitivo parecido entre ambos.

Segundo o efeito holofote, os humanos acreditam que as pessoas nos dão mais importância do que realmente dão, nos julgando mais do que verdadeiramente julgam.

Como o ser humano é centro do próprio sistema, há uma certa dificuldade em perceber que o mundo ao nosso redor não dá a mesma importância, ou seja, não fazendo parte do foco no qual achamos ser.

Mesmo com diversas tentativas o ser humano nunca conseguiu deixar de lado totalmente a auto valorização excessiva.