O que é União Monetária?

A união monetária é dada quando países ou territórios se unem para partilhar da mesma moeda, com isso ocorre a zona de livre comércio, a união aduaneira e a livre-circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais.

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Geralmente apesar da facilidade da união monetária, não é tão fácil sua aprovação dependendo dos interesses políticos e sociais dos países envolvidos.

Isso porque além de um nivelamento financeiro entre os países, é necessário que se entre em consenso de acordo com as políticas econômicas dos países do bloco.

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Ao fazer parte de uma mesma moeda, surge a criação de uma política monetária única, com uma sede responsável por regular e orientar todo o sistema monetário do bloco econômico.

Porém é possível que exista uma união monetária sem que haja uma união econômica. Mesmo com a mesma moeda não é necessário a utilização de um mesmo sistema econômico.

O caso mais conhecido de acerto da união monetária é o do bloco econômico da União Europeia. O Euro além de bem valorizado é utilizado por grande parte da Europa, região chamada de zona do euro.

Entre erros e acertos a União Europeia sempre mantém sua moeda estável e os países que a utilizam tendem a ter um bom sistema monetário a disposição.

Vantagens da União Monetária

O sistema de união monetária é importante para que possa fortalecer uma moeda, tornando-a mais competitiva no mercado global.

Essa tática utilizada, em um mundo globalizado e capitalista no qual atualmente vivemos, é uma enorme força competitiva e econômica.

Com a implantação de um sistema monetário dessa magnitude bem feito, é possível obter diversos aspectos positivos, como o exemplo do euro. Entre essas vantagens temos algumas:

  • Redução de custos das transações financeiras entre países do mesmo bloco;
  • Facilita o deslocamento entre os indivíduos pertencentes aos países envolvidos, incentivando o turismo nessas regiões e por consequência, desenvolvendo a economia.
  • Elimina custos de conversão das moedas de outros países do bloco econômico.
  • Amplia o mercado comercial, podendo inclusive promover uma melhora nas relações político-econômicas dos países que aderiram à união.

 Com algumas dessas vantagens apresentadas é possível se ter uma forte e estável política econômica entre países, reduzindo as taxas cambiais.

Esse cenário de união monetária geralmente traz diversas vantagens para a própria população como estabilidade econômica, maior e melhor oferta de produtos e um alta nas oportunidades de emprego.

O que é a Zona do Euro?

A Zona do Euro é uma das principais e mais competitivas moedas utilizadas no mundo atualmente, sendo parte de um grande sistema de união monetária entre países da União Europeia.

O Euro é utilizado atualmente por 18 países da União Europeia que adotaram o euro em comum, tendo a sede do seu banco central em Frankfurt na Alemanha.

Juntamente a isto, ocorre a zona de livre comércio, a união aduaneira e a livre-circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais, juntamente com a moeda comum.

Os membros da Zona Euro têm de respeitar o Pacto de Estabilidade e Crescimento e manter o seu défice público abaixo de 3% do produto interno bruto (PIB).

Se os objetivos não forem cumpridos, ficarão sujeitos a multas. O pacto de estabilidade e crescimento também proíbe uma dívida pública superior a 60% do PIB.

A criação do Euro, em 1999, era fortalecer a Europa e aumentar a força econômica para competir com o Dólar, que é até hoje é considerada a mais forte moeda.

Para esse fim de competitividade, os onze países da União Europeia; Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Portugal, firmaram a criação da moeda.

Moeda essa que só viria a ser circulada quase três anos após sua aprovação, ela começou sua circulação em 1 de janeiro de 2002, sendo implantado o sistema de união monetário europeu.