Tim Cook rebateu a desconfiança em sua capacidade de suceder Steve Jobs com resultados impressionantes. O atual CEO da Apple mais que dobrou a receita e o lucro da empresa desde que assumiu o cargo.

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Quando Tim Cook assumiu o cargo de CEO da Apple em agosto de 2011, muitos se perguntaram se ele conseguiria preencher o lugar deixado por seu amigo, colega e mentor Steve Jobs.

O que muita gente não sabe é que Cook teve um importante papel na empresa ainda no início do reinado de Jobs.

Quando assumiu definitivamente como Diretor Executivo, ele fez grandes avanços na Apple ao adicionar novas linhas de produtos.

Sob o seu comando a Apple (AAPL34) foi a primeira empresa norte-americana listada na bolsa de valores a atingir uma capitalização de mercado de US$ 2 trilhões. 

Atualmente a empresa vale cerca de US$ 2,4 trilhões.

Nos 10 anos como CEO, as ações da Apple subiram 1.022%.

Fora da empresa, Tim Cook tem uma vida muito reservada e pouco se sabe sobre sua família ou seu estilo de vida.

Apesar de sua discrição, em 2014 Tim Cook fez questão de se declarar homossexual publicamente depois de receber cartas de crianças que lutavam contra sua orientação sexual.

Com a declaração, ele se tornou o primeiro CEO das 500 companhias mais ricas do mundo assumidamente gay.

Conheça mais da trajetória de sucesso de Tim Cook e sua primeira década como CEO da Apple.

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Quem é Tim Cook

Tim Cook é um empresário estadunidense, atual CEO da Apple (AAPL34), onde também atua no conselho de diretores.

Antes de ingressar na Apple em 1998, Tim foi vice-presidente de Materiais Corporativos da Compaq, diretor de operações da Divisão de Revendedores da Intelligent Electronics e trabalhou 12 anos na IBM (IBM34), onde liderou as funções de fabricação e distribuição nas Américas do Norte e Latina.

Na Apple foi Diretor de Operações da Apple e em agosto de 2011, Cook foi nomeado o novo CEO da Apple, um pouco antes da morte do predecessor Steve Jobs.

Vida e carreira

Timothy Donald Cook, mais conhecido como Tim Cook, nasceu dia 1 de novembro de 1960, na pequena cidade de Robertsdale, no estado americano do Alabama.

O filho do meio de três filhos, seu pai, Donald, trabalhava em um estaleiro,e sua mãe, Geraldine, era dona de casa.

Cook foi um jovem centrado e com excelente desempenho escolar.

Completou o ensino fundamental na Robertsdale High School onde se formou em segundo lugar em sua classe em 1978. 

Em 1982, graduou-se em engenharia industrial pela Auburn University e obteve um MBA pela Fuqua School of Business da Duke University em 1988.

Na ocasião recebeu o título de Fuqua Scholar, uma honra concedida aos alunos que se formaram entre os 10% melhores de suas turmas.

Recém-saído da pós-graduação, Cook iniciou sua carreira na área de tecnologia da computação na IBM, onde permaneceu por 12 anos e se tornou diretor na Personal Computer Company da IBM na América do Norte e na América Latina.

Em 1994, deixou a companhia e virou diretor de operações da Divisão de Revenda da Intelligent Electronics. 

Após três anos, ele ingressou na Compaq Computer Corporation, a maior vendedora de computadores pessoais da década de 1990, como vice-presidente de materiais corporativos. 

Provavelmente Cook trilharia uma longa carreira na empresa se não fosse por Steve Jobs.

O cérebro criativo por trás da Apple, tinha acabado de voltar para a companhia e estava em busca de novos nomes para sua equipe executiva.

Em 1998, Cook foi contratado pela Apple e em 2011 assumiu como CEO.

Tim Cook tem um estilo discreto e evita falar sobre sua vida pessoal, mesmo assim usa a força de seu cargo em uma das empresas mais valiosas e lucrativas para falar sobre o racismo de seu estado natal e homossexualidade.

Desses eventos, Cook carrega uma postura de inclusão e diversidade que aplica na Apple. 

Tim Cook possui patrimônio estimado pela Forbes de US$1.4 bilhões.

Parte do dinheiro, ele doa para projetos filantrópicos e pretende doar todo seu patrimônio, ainda em vida.

Trajetória de Tim Cook na Apple

Tim Cook foi contratado pela Apple em 1998 como vice-presidente sênior de operações mundiais.

Steve Jobs estava em busca de novos nomes que ajudassem na retomada da Apple.

Como responsável pelas operações globais da Apple, Cook revolucionou a logística da empresa, ao fechar depósitos da Apple e substituí-los por fabricantes terceirizados.

Montou uma rede confiável de fornecedores, investiu na pesquisa e desenvolvimento, melhorou a produção permitindo que os dispositivos fossem feitos em quantidades maiores e entregues mais rapidamente.

Enquanto Jobs focava na parte criativa, a área comandada por Cook viabilizou o surgimento de produtos, levando a Apple a se tornar uma das empresas mais lucrativas do mercado.

Mesmo com todo o sucesso dos novos produtos, a ascensão da Apple não foi constante. 

Alguns erros como o fracasso do Power Mac G4 Cube em 2000, custaram milhões à empresa.

O computador foi considerado caro demais, enfrentou problemas estéticos e, em menos de um ano, a Apple tirou o equipamento do mercado.

Os bons resultados de Cook na empresa o credenciaram para ser o sucessor de Jobs.

Em 2003, o cofundador da Apple descobriu um câncer pancreático, contra o qual lutou por oito anos. Durante esse tempo, quando Jobs precisava se ausentar, era Cook que assumia seu lugar.

Em 2009, quando Cook estava há dois anos como COO da Apple, assumiu interinamente o cargo de CEO por seis meses enquanto Jobs se recuperava de seu transplante de fígado.

Com a piora das condições de saúde, Jobs e Cook se dividiram no comando da companhia.

Em agosto de 2011, Cook foi nomeado oficialmente o novo CEO da Apple, assumindo a posição de Steve Jobs, que morreu apenas dois meses depois.

Substituir o gênio da Apple não foi uma tarefa fácil. Porém, mais uma vez, os bons resultados de Tim Cook no comando lentamente combateram a desconfiança do mercado.

Na era Jobs, a empresa saiu de uma receita de US$ 6 bilhões em 1998 para US$ 108 bilhões em 2011.

Nos 10 anos sob o comando de Tim Cook, a receita da companhia saltou para US$ 260 bilhões em 2019.

O mercado financeiro reconheceu o resultado da companhia e, em agosto de 2020, a Apple se tornou a primeira empresa listada em bolsa a superar a marca de US$ 2 trilhões de capitalização de mercado, dois anos depois de romper o primeiro trilhão.

Cook também deu uma maior atenção aos investidores ao aumentar o valor dos dividendos pagos, da recompra de ações e atrelou os bônus da diretoria aos resultados no mercado financeiro.

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