O que é Taxa de Reinvestimento?

Taxa de Reinvestimento é o termo que identifica uma quantidade de juros que podem ser recebidos ao se aplicar os ganhos obtidos com um título de renda fixa em outro.

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Ou seja, é quando o valor recebido em uma aplicação ao invés de ser resgatado e utilizado, ele é reinvestido. Assim, sendo aplicado na aquisição de uma nova aplicação financeira.

É todo o montante de juros que um investidor pode obter caso decida comprar um novo título. O objetivo dessa prática é a multiplicação do patrimônio ao reinvestir os ganhos.

A estratégia é considerada auto sustentável e boa para acelerar o processo de enriquecimento. Uma vez que ao fazer isso, uma pessoa aumenta seu portfólio e com isso, seus retornos.

Contudo, para pessoas que contam com os juros de seus investimentos, a estratégia acaba não sendo válida. Por exemplo, para pessoas que já são ou estão perto de se aposentar.

Mesmo sendo uma estratégia comum em portfólios de renda fixa, ela não deixa de apresentar riscos. Como, por exemplo, o risco da taxa de juros e o risco de reinvestimento em si.

Podemos definir então, a taxa de reinvestimento como o retorno que um investidor espera obter ao investir seus ganhos de um investimento já existente em um novo.

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Como Funciona a Taxa de Reinvestimento?

O funcionamento da taxa de reinvestimento é simples pois se expressa através de uma porcentagem. Esse percentual representa o lucro esperado pelo investidor com o reinvestimento.

Basicamente, é o quanto pode-se e é esperado obter ao aplicar seus fluxos de caixa em um novo investimento. A porcentagem dessa taxa será igual ao rendimento da nova aplicação.

Na prática isso acontece da seguinte forma: imagine que você possui um CDB (Certificado de Depósito Bancário) com prazo de 5 anos e taxa de juros de 2% ao ano.

Quando os rendimentos do valor aplicado são resgatados, você se depara com dois possíveis cenários:

  1. Comprar um novo título com os rendimentos, considerando a taxa de juros vigente;
  2. Pegar os rendimentos para usar como desejar, sem reinvestir.

Imagine que você opte pelo primeiro cenário e reinvista seu lucro em um título com rendimento de 4,5% ao ano. Logo, sua taxa de reinvestimento será de 4,5% também.

Através desse percentual de 4,5% é possível calcular o quanto esse novo investimento vai dar de retorno ao fim da aplicação. Bem como anualmente, se preferir calcular desta forma.

Em suma, isso indica o quanto reinvestir contribui com seu acúmulo de patrimônio. Afinal, a estratégia tem como objetivo aumentar a quantidade de aplicações e rendimentos do investidor.

Quando um investidor tem uma taxa de reinvestimento prevista, isso se torna essencial para sua tomada de decisões. Pois traz mais clareza sobre em qual título aplicar naquele momento.

Quais os Riscos Relacionados a Taxa de Reinvestimento?

A taxa de reinvestimento possui, basicamente, dois riscos atrelados a ela, sendo eles:

  • Risco de reinvestimento: no qual o investidor não será capaz de reinvestir fluxos de caixa a uma taxa comparável à sua taxa de retorno atual;
  • Risco da taxa de juros: ele representa o potencial de perdas que o investimento pode sofrer de acordo com as mudanças nas taxas de juros do mercado.

Para entender melhor como esses dois riscos funcionam, primeiro é importante analisar quais as expectativas do investidor em relação a taxa de juros de uma aplicação. 

Isso porque quando a taxa de juros diminui, o preço de um título com taxa pré-fixada aumenta. Assim, criando uma oportunidade de venda do título com lucro. 

Essa ação pode resultar em rendimentos maiores ao investidor do que se ele decidir manter o título só para usar os rendimentos periódicos em reinvestimentos.

É aí que entra o chamado risco de investimento. Pois, com a queda da taxa de juros, o pagamento de juros do título também diminui. 

Dessa forma, os rendimentos a serem obtidos até sem vencimento diminuem também, reduzindo o total da receita a ser recebida.

No cenário contrário onde as taxas de juros aumentam, encontra-se o risco da taxa de juros. Esse é representado pela queda no preço dos títulos quando as taxas de juros aumentam.

Para títulos pré-fixados isso representa possíveis perdas financeiras, caso o investidor tente realizar uma venda antes do prazo. Quanto maior for o prazo de vencimento, maior esse risco se torna.  

Para reduzir esse risco, indica-se a formação de um portfólio com títulos de diferentes prazos de vencimento. Isso protege seu capital dos riscos que variações na taxa de juros representam.