O que é Taxa de Entrada?

A taxa de entrada refere-se ao percentual que incide sobre a quantia investida no fundo, no momento da aplicação.

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Quando um investidor aplica em um fundo de investimento, ele se depara com algumas taxas cobradas, como por exemplo, as taxas administrativas e de performance.

A taxa de entrada também é uma cobrança feita (no momento da aplicação), contudo, esta não é tão comum a todos os fundos.

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A referida taxa também pode ter outras duas denominações como, por exemplo: taxa de carregamento antecipada, ou taxa de ingresso.

Essa taxa, cobrada no início da aplicação, tem como ressalva justamente o fato de o investidor ter que arcar com o valor dessa cobrança antes de ter acesso a qualquer tipo de rendimento.

Muito por conta das ressalvas que surgem por parte dos investidores, tendo em vista que a taxa de entrada impacta no valor a ser resgatado, grande parte das instituições não a cobram.

O funcionamento da Taxa de Entrada

Essa taxa é cobrada toda vez que o investidor faz uma nova movimentação.

Ou seja, é recolhido um percentual do valor a cada novo aporte, tendo em vista que, maior será a taxa quanto maior for à quantia.

A taxa de entrada pode atingir o valor máximo de 10%, mas, via de regra, seu valor costuma oscilar, referente ao valor aplicado, entre 1% a 5%.

É importante que o investidor tenha o conhecimento que a taxa de entrada, por ser cobrada no início da aplicação, significa uma redução no valor que foi investido.

Podemos tomar como exemplo um investidor que pretenda fazer um aporte de R$ 10.000,00, e a taxa cobrada pelo fundo é de 3%.

Neste caso, a quantia a ser aplicada será de R$ 9.700,00. Portanto, podemos perceber que, logo de início, o valor que o investidor pretende aplicar sofre uma redução.

Além disso, o fundo também pode cobrar uma taxa de saída, fazendo com que a redução no valor total do resgate aumente ainda mais.

Além disso, o investidor ainda se depara com outros tipos de taxas como, por exemplo, a taxa administrativa, que incide ao longo do período de aplicação.

A utilidade da Taxa de Entrada e suas controvérsias

A cobrança da taxa de entrada ocorre justamente pelo fato dela cobrir os custos de administração e os custos de manutenção do investimento.

Outro fator que pode ser muito importante para a cobrança da taxa, é o fato de ser um estimulo para que o investidor permaneça mais tempo no fundo.

Neste caso, o investidor acaba tendo o interesse em manter sua aplicação, tendo em vista o objetivo de alcançar a rentabilidade prevista.

Como já foi explanado, existem algumas controvérsias com relação à cobrança da taxa de entrada, tendo em vista seu significativo peso para um fundo de previdência.

Ou seja, pelo fato de se tratar de um investimento de longo prazo, quando comparado com um fundo que não é cobrado a taxa de entrada, a cobrança pode trazer uma considerável perda.

Podemos analisar essa considerável perda através da seguinte análise:

Um investimento próximo de 30 anos, com um pagamento de 5% de taxa de entrada, pode representar algo próximo a 2 anos de contribuição.

Outro fato que gera controvérsia com relação ao tema, diz respeito à atribuição da taxa e seus possíveis desdobramentos.

Veja bem, pelo fato da taxa de entrada ser atribuída para a remuneração dos gestores, as críticas vão em direção do fato dos gestores direcionarem seus maiores empenhos em atrair novos cotistas.

Essa motivação dos gestores em atrair novos cotistas se justifica com a perspectiva de maiores ganhos com a taxa de entrada.

Contudo, o empenho dos gestores deveria estar voltado para o desempenho do fundo.

Vale lembrar, por fim, que são poucas as instituições que, atualmente, cobram a taxa de entrada, por isso, é importante que o investidor opte pela instituição que o isenta dessa cobrança.