Em fusão com a Rede Dor (RDOR3), a seguradora SulAmérica (SULA11) anunciou lucro líquido de R$ 24,4 milhões no primeiro trimestre, queda de 54,7% na comparação com o mesmo período de 2021, influenciado pelo aumento da sinistralidade em saúde por conta da nova variante Ômicron e do aumento de procedimentos eletivos nas clínicas e hospitais, de acordo com o balanço.

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A taxa de sinistralidade total do grupo subiu para 85,2%, de 80,6% há 12 meses. Já as receitas totais da SulAmérica cresceram 5%, para R$ 5,4 bilhões.

A elevação dos juros pelo Banco Central ajudou a melhorar os resultados financeiros da seguradora, que dispararam 763% no primeiro trimestre na comparação anual, para R$137,6 milhões.

Os resultados do começo de 2022 refletem um "cenário atípico", ainda influenciado pela pandemia de covid, afirma o presidente da SulAmérica Ricardo Bottas, em comentário no balanço.

Sobre o processo de fusão, o executivo comenta que após aprovação pelos Conselhos das duas companhias, foi também aprovada em abril pelos respectivos acionistas e, agora, foi submetida para aprovação pelos órgãos reguladores.

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Sobre a pandemia, Bottas disse que já se pode olhar o cenário atual a partir do segundo trimestre com mais otimismo, com os números de internações e óbitos nos níveis mais baixos da pandemia.

"Consequentemente, podemos esperar uma redução dos custos relacionados à covid-19 nos próximos trimestres, o que deve contribuir positivamente para nossos resultados."

A normalização dos sinistros, incluindo de procedimentos eletivos, que foram postergados com a pandemia, deve acontecer de maneira "gradual", destaca o presidente da SulAmérica.

Ao mesmo tempo, a nova variante Ômicron pesou negativamente nos dados do primeiro trimestre.

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Com a nova variante, houve aumento de custos no segmento de Saúde em relação ao quarto trimestre, mas em patamar aquém dos períodos mais agudos da pandemia, destaca a seguradora.

Nos três primeiros meses de 2022, a SulAmérica teve R$ 198 milhões em custos associados à covid, concentrados sobretudo nos meses de janeiro e fevereiro, meses de crescimento dos casos por causa da Ômicron.

Desde março de 2020, os custos relacionados à pandemia no segmento somam uma estimativa de R$ 2,2 bilhões.

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Entre janeiro e março, foram hospitalizados 1.421 beneficiários de saúde da SulAmérica com confirmação do novo coronavírus, acima dos 1,1 mil do quarto trimestre.

Desse total, 564 precisaram de cuidados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Desde o início da pandemia até o último dia 10 de maio, foram 29.097 internações, sendo 13.516 em UTI. Desse total, 27.071 segurados já se recuperaram, enquanto 2.070 pessoas faleceram.

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Fonte: Estadão Conteúdo.