As Small caps são papéis com alta perspectiva de retorno no longo prazo e que muitas vezes escapam do radar do investidor.

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Investir em renda variável pode trazer rendimentos muito melhores do que a renda fixa, mas como escolher a melhor ação?

Quando pensamos em Bolsa de Valores, é natural pensarmos nas gigantes Petrobras, Vale, Ambev, Itaú e tantas outras.

Porém, existem ações menos famosas e que podem proporcionar boas oportunidades de lucro, são as chamadas small caps, termo usado para designar ações de empresas com menor valor de mercado.

Apesar de serem ações de empresas de menor porte, não significa que não sejam boas empresas ou que é necessariamente mais arriscado investir nelas.

Pelo contrário, são ações com alto potencial de valorização e que permitem ganhos maiores.

O Índice Small Caps (SMLL), que reúne ações de empresas de menor capitalização, subiu mais que o Ibovespa, índice das ações mais negociadas da bolsa.

Em um ano o índice SMLL valorizou 44%, quase 15 pontos a mais do que o Ibovespa no mesmo período.

Então, está pronto para conhecer as pequenas e promissoras Small Caps?

Você vai descobrir tudo o que precisa para fazer investir nas Small Caps ainda hoje:

  • O que é Small Caps da Bovespa;
  • Small Caps e Blue Chips;
  • Índice Small Caps (SMLL);
  • Melhores Small Caps;
  • Vantagens e desvantagens das Small Caps;
  • Veja se as Small Caps Vale a Pena?

Leia até o final e veja como escolher as melhores Small Caps para investir.

O que são Small Caps da Bovespa?

Small caps são ações de empresas com menor valor de mercado (abaixo de R$ 8 bilhões) quando comparado com as gigantes da Bolsa.

Normalmente são ações de empresas novas ou concentradas em um setor menor. Justamente por isso, esses papéis têm baixa liquidez e menores volumes de negociação.

Porém, essas ações de terceira linha possuem um grande potencial de valorização, muito maiores do que as Large Caps, as ações de primeira linha.

Small Caps e Blue Chips

As empresas na bolsa de valores são divididas pelo seu valor de mercado (capitalização) e volume de negociação.

As Blue Chips são ações mais famosas da Bolsa, ligadas a grandes corporações, com nome já consolidado no mercado.

Justamente por isso, atraem mais investidores e são responsáveis por movimentar grandes volumes de negociações diárias.

Já as Small Caps, também chamadas de ações de terceira linha, são ações de empresas que possuem uma capitalização abaixo de R$ 8 bilhões.

Muitas vezes, essas ações são ignoradas pelo grande público, o que pode representar ótimas opções para os investidores mais antenados já que possibilitam ganhos maiores.

As small caps não necessariamente são empresas novas. Existem empresas que são gigantes em seus setores, mas com valor de mercado muito menor quando comparadas com as grandes companhias.

Small Caps

São ações com baixo valor de mercado, até R$ 8 bilhões.  Têm menos volume de negócios e, por isso, menos liquidez. 

São ações mais baratas do que as Big Caps. 

As suas características são:

  • Potencial de valorização alta;
  • Dividendos médios;
  • Risco médio;
  • Liquidez média.

Exemplos: 

  • Banco ABC (ABCB4);
  • Arezzo (ARZZ3);
  • Grendene (GRND3);
  • Locamerica (LCAM3);
  • Randon (RAPT3);
  • Trisul (TRIS3);
  • Unipar (UNIP5).

Blue Chips

São ações que têm um valor de mercado alto, até R$ 80 bilhões, além de risco baixo e alta liquidez.

Mas, diferentemente das Mega Caps, têm valorização e dividendos médios.

Exemplos: 

  • BB Seguridade (BBSE3);
  • Banco Pactual (BPAC11);
  • Eletrobras (ELET3);
  • JBS (JBSS3);
  • Magazine Luiza (MGLU3);
  • Suzano (SUZB3);
  • Telefônica (Ações VIVT3);
  • WEGE (WEGE3).

Índice Small Caps (SMLL)

O Índice Small Cap (SMLL) é uma carteira teórica de ações composta pelas ações e units das empresas com baixo valor de capitalização.

Ele funciona como um indicador para avaliar o desempenho médio das ações small cap. O valor do índice e as empresas que o compõem pode ser visualizado no site da B3.

Não é possível investir diretamente no índice SMLL. Caso deseje investir em um fundo que tenha um desempenho parecido, pode investir em fundos de índice de ações, o chamado ETF. 

Índice Bovespa

O Índice Bovespa é o principal índice da Bolsa de Valores brasileira.  Também conhecido como Ibovespa ou IBOV, é composto por uma carteira teórica das ações mais negociadas.

O Ibovespa é um termômetro do mercado de ações, uma vez que corresponde a cerca de 80% do número de negócios no mercado de capitais.

Ou seja, enquanto que o índice SMLL avalia o desempenho das ações small caps, o Ibovespa mede o desempenho das ações com maior volume de negociações. 

Classificações das CAPS

Existe uma classificação das ações listadas na bolsa baseada no volume de negociação das ações dessas empresas e no valor de mercado da empresa.

Atualmente as definições são:

  • Mega Caps: valor de mercado acima de R$ 80 bilhões;
  • Big Caps:  valor de mercado de R$ 40 a R$ 80 bilhões;
  • Mid Caps: valor de mercado de R$ 8 a R$ 40 bilhões;
  • Small Caps: valor de mercado de R$ 1,2 a R$ 8 bilhões;
  • Micro Caps: valor de mercado até R$ 1,2 bilhão;
  • Nano Caps: valor de mercado abaixo de R$ 20 milhões.

Dessa forma, uma nano caps é uma empresa menor, com poucos acionistas, enquanto que uma mega caps é uma empresa gigante com muitas negociações na bolsa.

Com o passar do tempo novas classificações foram surgindo. Nos anos 1980, o limite de uma ação Big Cap, por exemplo, era de R$ 6 bilhões.

Hoje, esse valor subiu para até R$ 80 bilhões, como mostra a lista acima. 

O tamanho da empresa reflete os seguintes fatores:

  • Valor: valor de mercado da empresa na bolsa;
  • Valorização: potencial da ação;
  • Liquidez: rapidez em comprar ou vender as ações na bolsa;
  • Risco: nível de risco de perda do patrimônio;
  • Dividendos: nível de distribuição dos lucros da empresa.
TipoValor Mercado (R$) *ValorizaçãoDividendosRiscoLiquidez
Mega Caps> 80 BIbaixoaltobaixoalto
Big CapsAté 80 BImédiomédiobaixoalto
Mid CapsAté 40 BImédiomédiomédioalto
Small CapsAté 8 BIaltomédiomédiomédio
Micro CapsAté 1,2 BIaltobaixoaltomédio
Nano CapsAté 200 MIaltobaixoaltobaixo

* Cálculo com dólar cotado a R$ 4.

Por que Investir em Small Caps?

Investir em ações é considerado o investimento com maior potencial de retorno de médio a longo prazo, especialmente as small caps, devido ao seu elevado potencial de valorização.

Ao investir em uma small cap, você se torna sócio daquela empresa e acredita no seu crescimento ao longo dos anos.

Por serem empresas de menor capitalização, ainda têm todo o mercado para crescer quando bem gerenciadas.

As empresas blue chips, por outro lado, já não tem para onde crescer, pois já dominam o mercado.

As características das small caps podem torná-las um investimento ainda mais interessante neste momento de incertezas no cenário global e de recuperação econômica no Brasil.

Como são ações de empresas mais focadas no mercado interno devem se beneficiar do crescimento da economia brasileira.

Outro ponto positivo das small caps é o preço. Normalmente, são ações mais baratas.

Se pensar no potencial de valorização, se comprar a ação por R$ 10, daqui alguns anos, ela pode valer R$ 200.

A empresa small cap de hoje pode ser uma blue chip no futuro, da qual será acionista.

Melhores Small Caps

Veja quais foram as melhores small caps de 2018:

AçãoNome EmpresaRentabilidade 
UNIP6Unipar Carbocloro S.A.173,37%
CRPG5Tronox Pigmentos do Brasil S.A.165,18%
EMAE4EMAE Empresa Metrop. Águas Energia S.A.124,25%
TRIS3Trisul S.A.106,36%
SLCE3SLC Agrícola S.A.64,84%
TEND3Construtora Tenda S.A.63,21%
Ibovespa (índice de referência) 15,03%

Fonte: GuiaInvest - Ações com valor de mercado abaixo de R$ 5 B e GI score acima de 70 - ago/2019.

Unipar  (UNIP6)

A Unipar é a maior fabricante de soda cáustica e cloro do país. Também produz outros produtos químicos utilizados como matéria prima para indústrias.

No final de 2016 adquiriu a Solvay Indupa e começou a produzir PVC, se tornando a segunda maior fabricante de PVC do Brasil.

Tronox (CRPG5)

A Tronox é uma das líderes mundiais na mineração e processamento de minério de titânio (ilmenita), zirconita, dentre outros.

No Brasil, a Tronox possui três unidades: a Mina do Guajú, em Mataraca – Paraíba; uma fábrica em Camaçari – Bahia; e o escritório comercial na capital de São Paulo.

EMAE (EMAE4)

A EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. é a detentora e operadora do sistema hidráulico que controla o volume de água do Rio Pinheiros, em São Paulo.

É também a responsável pela geração de energia elétrica na Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Vale do Rio Paraíba do Sul.

Trisul (TRIS3)

A Trisul é uma construtora com mais de 30 anos de atuação e mais de 200 empreendimentos lançados no estado de São Paulo e no Distrito Federal.

SLC Agrícola (SLCE3)

A SLC Agrícola é uma das maiores produtoras mundiais de grãos e fibras, principalmente algodão, soja e milho para exportação.

Empresa possui 16 Unidades de Produção em 6 estados brasileiros que totalizaram uma área cultivada de aproximadamente 457.700 hectares.

Construtora Tenda (TEND3)

A Tenda é uma construtora brasileira com mais de 48 anos de atuação e mais de noventa mil unidades construídas.

Seu foco é em empreendimentos econômicos lançados na faixa 2 do programa Minha Casa Minha Vida.

Vantagens das Small Caps

Veja as principais vantagens de investir nas Small Caps:

Potencial de Crescimento nos Lucros

Em geral as empresas de menor capitalização apresentam um potencial de crescimento bastante elevado, podendo multiplicar seu tamanho. Com isso, suas ações também valorizam.

Isso não acontece com uma empresa já consolidada no mercado, pois já ocupa um lugar de destaque no seu setor.

Ações “Descontadas”

A maioria do mercado olha apenas para as empresas tradicionais (Blue Chips) como Petrobras, Vale, Ambev, Itaú e Banco do Brasil.

Apesar de serem boas alternativas de investimento, não se comparam ao potencial das Small Caps.

Com isso, as ações de empresas menores acabam sendo esquecidas e suas ações se tornam verdadeiras pechinchas da bolsa.

Fusões e Aquisições

Empresas menores e lucrativas são alvos de grandes empresas. Com a sua aquisição pelos concorrentes ou até por fusões é comum que os preços das ações tenham uma forte alta.

Desvantagens das Small Caps

Apesar do potencial de valorização, as empresas pequenas possuem algumas desvantagens em relação às empresas grandes. São elas:

Baixa Liquidez

As small caps, apesar de terem um valor de mercado relativamente alto, possuem pouco volume de negociações de suas ações ao longo de um dia.

Com isso, é mais difícil vender suas ações, especialmente em casos de uma grande quantidade de ações.

Se não há pessoas interessadas, você pode ser forçado a vender por menos do que realmente vale.

Como evitar: Planeje bem seus investimentos para que não seja obrigado a vender suas ações no curto prazo.

Veja qual o volume diário negociado de ações da empresa antes de investir.

Dificuldade de Análise

Existem quase 500 empresas listadas na bovespa, sendo impossível analisar individualmente cada uma.

As casas de análises também não fazem a cobertura de todas elas. É comum que somente as Large Caps, tenham a devida cobertura pelos analistas de mercado.

Outra dificuldade é a falta de dados para estabelecer padrões gráficos, ou analisar os fundamentos de gestão, uma vez que normalmente são ações novas na Bolsa.

Como evitar: Por mais que não se tenha uma cobertura de analistas, muitas empresas contornam isso criando uma excelente área de Relações com investidores no seu website.

Antes de investir, veja se a empresa mostra preocupação com seus investidores.

Utilize ferramentas de automação de análise para fazer uma pré-filtragem das empresas e faça um zoom nas que sobraram.

Riscos das Small Caps

O maior potencial de crescimento das small caps também representa maior risco.

Como essas empresas ainda são pequenas, da mesma forma que podem ter um excelente crescimento, ele pode simplesmente não ocorrer.

Veja os fatores que exigem atenção ao investir em small caps:

Liquidez

A baixa liquidez dessas ações deve ser considerada antes de investir, por isso são mais indicadas para quem pensa no longo prazo.

Há sempre o risco de comprar e não conseguir vender os papéis tão facilmente.

Endividamento

Empresas menores precisam de capital de giro maior para financiar suas operações e planos de expansão.

Consequentemente ficam mais expostas às oscilações da economia e possuem maior risco de quebra durante uma crise financeira.

Incerteza de Crescimento

Como qualquer empresa nova, dificilmente é possível prever se ela vai crescer rápido ou se algum problema irá ocorrer.

Por não ser ainda uma empresa sólida e possuir poucos dados para análise, as operações podem não ser saudáveis suficientes, o capital pode ser mal investido, etc.

São todos riscos que o investidor precisa estar disposto a correr em busca de rendimento melhores.

Utilize os critérios abaixo para minimizar essas incertezas:

  • Nicho: evite empresas que atuam em um nicho de mercado muito pequeno;
  • Concorrência: evite empresas que possuem concorrentes grandes e eficientes;
  • Endividamento: evite empresas com alto endividamento para financiar suas atividades;
  • Gestão: evite as empresas onde os gestores não possuem experiência ou cases de sucesso

Baixo Nível de Governança

Governança Corporativa é uma série de processos, regulamentos e políticas criadas com o objetivo de regular a administração de uma empresa.

Empresas com um bom nível de governança são consideradas mais transparentes com seus acionistas ou cotistas, divulgam mais informações e consequentemente, geram mais confiança.

Companhias menores podem ter um nível de governança corporativa inferior ao das empresas maiores.

Para evitar isso, busque por empresas que tenham uma boa relação com os investidores.

Alta Volatilidade

Empresas Small Caps possuem volatilidade maior que as empresas de grande porte listadas na bolsa.

Como o volume negociado dessas ações é pequeno, qualquer movimento faz com que a cotação das ações suba e caia muito no curto prazo.

Apesar de a volatilidade criar possibilidades tentadoras, olhe para esses papéis no longo prazo.

Precificação Imprecisa

Por conta das incertezas e operações pouco estabelecidas, é difícil precificar o real valor das empresas Small Caps.

Algumas ações ficam anos com o preço muito abaixo do seu valor patrimonial.

Como Analisar uma Small Cap

Existem diferentes formas de escolher uma boa small cap. Para bons retornos, o investimento em ações não deve se basear no "achismo". É preciso ter análises fundamentadas e precisas.

Análise Técnica de Ações

A análise técnica utiliza de indicadores e gráficos das ações para identificar tendências no mercado de ações.

Essa análise é mais utilizada para identificar possíveis oportunidades de compra ou venda.

Análise Fundamentalista

A análise fundamentalista estuda os "fundamentos" da empresa, fazendo um verdadeiro retrato da companhia para decidir se vale a pena investir no ativo.

Por meio dela, o investidor avalia entre outras coisas:

  • Saúde financeira da empresas;
  • Qualidade da gestão;
  • Cenário econômico;
  • Preço justo das ações;
  • Potencial de gerar valor no longo prazo.

Ferramentas de Análise

Existem ferramentas que ajudam o investidor a se manter informado e analisar as ações para investir.

Dentro dos critérios fundamentalistas, o método Score Line System para avaliação automática de ações do GuiaInvest identifica as barganhas da bolsa.

Encontre as ações com alto potencial de valorização em poucos minutos.

Relatórios de Análise

Se manter informado sobre o mercado é essencial para escolher as melhores ações.

Diversas corretoras de valores e empresas de research produzem uma série de relatórios de análise sobre a economia e o mercado de ações.

Há uma imensa variedade de conteúdos, tanto gratuitos quanto pagos. Portanto, busque por empresas qualificadas.

Atualmente as principais empresas de research são Empiricus, Suno, Nord e Levante.

Critérios de Seleção das Melhores Small Caps

Veja os principais critérios para selecionar as melhores Small Caps:

Critério 1 - Valor de Mercado < R$ 5 bilhões

Companhias com pequeno valor de mercado podem estar sujeitas a adversidades acima do normal, quanto a questões financeiras, econômicas, políticas e sociais.

Empresas de grande valor de mercado podem apresentar maior capacidade de superação em momentos de adversidades.

O valor que considero ideal para o portfólio é o de empresas menor que R$ 5 bilhões de valor de mercado.

Critério 2 - Possuir Nível de Governança Corporativa

As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar a transparência e a qualidade na divulgação de informações aos acionistas.

O mercado avalia que os investidores estarão dispostos a pagar mais pelas ações de empresas que demonstrem respeito aos direitos dos acionistas e que adotem boas práticas de governança. 

A segurança para o investidor minoritário é maior neste tipo de empresa.

Considero imprescindível que a empresa possua algum grau de governança.

Critério 3 - Liquidez Corrente > 1

Ativo circulante dividido pelo passivo circulante. 

Este índice indica quanto a empresa tem a receber no curto prazo em relação a cada unidade monetária que deve no mesmo período.

Quanto maior a liquidez corrente, mais alta se apresenta a capacidade da empresa em financiar suas necessidades de capital de giro.

É ideal que a empresa possua no mínimo 1 de liquidez corrente.

Critério 4 - Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) > 12%

Relação entre o lucro líquido dos últimos 12 meses e o patrimônio líquido.

Mostra a rentabilidade que a empresa está gerando sobre o seu próprio patrimônio. Em outras palavras, sobre o capital próprio.

Considero o mínimo aceitável para posicionamento o ROE de 12%.

Critério 5 - Dívida Líquida/Patrimônio Líquido < 1,3x

Dívida líquida total (soma de empréstimos, financiamentos e debêntures de curto e longo prazo menos disponibilidades) dividida pelo patrimônio líquido. 

Quanto maior, mais risco a empresa está correndo.

Entendo que um endividamento de até 1,3x é sustentável (com exceções para alguns segmentos específicos).

Critério 6 - Lucros Constantes nos Últimos 5 Anos

A capacidade da companhia apresentar estabilidade de lucros, ou pelo menos algum lucro em determinado período, demonstra que o interesse da gestão está convergindo para a evolução do empreendimento.

Considera-se a influência das condições micro e macroeconômicas do período, o que fica evidenciado na estabilidade dos lucros divulgados.

Prefiro empresas sem histórico de prejuízos para o portfólio.

Critério 7 - Volume Médio Diário (21d) > R$ 100 mil

Representa o volume médio diário negociado nos últimos 21 pregões. 

Quando maior esse volume, maior a liquidez da ação, o que equivale a dizer que essa ação é mais negociada do que outra com volume médio inferior.

Quanto maior a liquidez, melhor para o investidor.

Critério 8: GI Score Line System

O GuiaInvest possui um método de seleção das melhores ações, o GI Score Line System.

Essa ferramenta faz uma análise fundamentalista dos dados das empresas e traduz em forma de pontuação para avaliar a qualidade da empresa e o desconto do preço da ação.

GI Score Line System da Empresa GuiaInvest
Foto: GI Score Line System da Empresa GuiaInvest

Para ser bem criterioso na nossa seleção de Small Caps, eu seleciono apenas as ações com GI Score mínimo de 60 pontos.

Veja nesse vídeo como usar o GI Score Line System para encontrar as melhores small caps da bolsa de valores.

Dúvidas sobre Small Caps

Por serem menos procuradas na Bolsa de Valores, é comum que surjam dúvidas a respeito da qualidade das small caps.

Veja abaixo as principais questões e quando essas ações são mais indicadas.

Small Caps ou Large Caps?

Large cap é um termo usado para designar empresas com grande capitalização de mercado. Já as Small caps são empresas com capitalização menor.

Justamente por serem empresas de baixa capitalização, as Small Caps têm um potencial de crescimento maior comparado com as Large Caps.

A desvantagem fica por conta da liquidez e da distribuição de dividendos que é maior nas large caps.

Small Caps ou Blue Chips?

As blue chips são as escolhas mais comuns entre os investidores, as ações mais negociadas da Bolsa de Valores.

Por serem grandes empresas e financeiramente estáveis, apresentam teoricamente menores riscos. Entretanto, a probabilidade de altos ganhos também é pequena.

Mesmo pagando bons dividendos, é pouco provável que as Blue Chips tenham um boom de valorização, uma vez que já estão bem consolidadas no mercado.

Small Caps com Potencial de Crescimento?

Por serem empresas relativamente novas, a tendência é que as small caps cresçam ao longo do tempo.

Apesar de ser incerto, caso aconteça, seu lucro aumentará de forma considerável, o que se traduz em maior retorno para quem comprou suas ações antes.

Small Caps com Maior Liquidez?

As small caps são ações de baixa liquidez das ações e isso deve ser levado em conta pelo investidor.

Como empresas menores, são menos negociadas na Bolsa, então há o risco de não conseguir vender imediatamente as ações, principalmente quando em volumes maiores.

Small Caps Vale a Pena?

A principal razão de investir nas small caps é o seu potencial de crescimento e espaço para você ganhar bastante dinheiro com elas.

Diferente das Large Caps (ações de grandes empresas) as small caps são na sua maioria empresas pequenas e iniciantes no mercado e podem ter um futuro brilhante pela frente.

Caso isso se confirme, resulta em ótimos retornos aos seus acionistas. Por outro lado, se a companhia escolhida não corresponder às expectativas de crescimento você perde muito dinheiro.

Diversificar sua carteira com ações small cap é uma boa estratégia desde que você entenda os riscos associados e consiga separar as boas empresas.

Muitas das Blue Chips de hoje um dia já foram Small Caps.

Essas verdadeiras Jóias da Bolsa ficam esquecidas pela maioria dos investidores até revelarem seu verdadeiro potencial.

Qual o critério que você usa para escolher as melhores ações?

Se ainda tem alguma dúvida sobre ações small caps e sobre o mercado de renda variável, escreva nos comentários, quem sabe eu possa te ajudar.

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Infográfico - O que é Small Caps

Infográfico: O que é Small Caps