O volume de serviços no país cresceu 1,7% em março, na comparação com o mês anterior. Com esse resultado, que é a segunda alta consecutiva do indicador, o setor atingiu o maior patamar desde maio de 2015.
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Os serviços também estão 7,2% acima do patamar de fevereiro de 2020, ou seja, do período pré-pandemia de covid-19.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com março de 2021, o setor registrou alta de 11,4%. No acumulado do ano, o setor cresceu 9,4% e, no acumulado de 12 meses, alta de 13,6%.
A receita nominal dos serviços cresceu 1,2% na comparação com fevereiro deste ano, 17,9% em relação a março do ano passado, 15,4% no acumulado do ano e 18,2% no acumulado de 12 meses.
A alta de 1,7% do volume de serviços em março foi acompanhada pelas cinco atividades pesquisadas pelo IBGE, com destaque para os transportes (2,7%).
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Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, os segmentos que mais influenciaram a alta dessa atividade estão os transportes rodoviário de cargas e aéreo de passageiros.
“Dentre os setores que mais influenciaram a alta dessa atividade está o rodoviário de cargas, especialmente o vinculado ao comércio eletrônico e ao agronegócio.
É a principal modalidade de transporte de carga pelas cidades brasileiras e seu uso ficou ainda mais acentuado após os meses mais cruciais da pandemia.
Outra influência foi o transporte aéreo de passageiro, não só por conta do aumento do fluxo de passageiros, o que gerou maiores receitas das companhias aéreas, mas também porque foi ajudado pela queda do preço das passagens aéreas observadas no mês de março”, explicou.
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As demais atividades apresentaram as seguintes taxas de crescimento: informação e comunicação (1,7%), profissionais, administrativos e complementares (1,5%), prestados às famílias (2,4%) e outros serviços (1,6%).
Turismo
As atividades turísticas também cresceram em todas as bases de comparação: 4,5%, em relação a fevereiro; 75,6%, em relação a março do ano passado; e 42,2%, no acumulado do ano.
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