O que é Risco Operacional?

Risco Operacional se refere à possibilidade de prejuízos financeiros ou demais problemas resultantes de falhas de algum processo interno envolvendo pessoas, sistemas ou de eventos externos variados.

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Esse tipo de risco é fruto de vários fatores, como erros de funcionários, falhas de sistemas, fraude ou atividade criminosa.

Em outras palavras, o risco operacional é o risco de qualquer evento que interrompa os processos de uma organização e os seus negócios.

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Entendendo o Risco Operacional

Tudo nessa vida é passível de falha, e isso não é diferente para o mundo dos negócios.

Como seres humanos, estamos sempre cometendo erros. Às vezes podemos esquecer de repassar algum recado, de pagar uma conta, ou de comparecer em algum compromisso.

No processo produtivo a falha humana aparece na mesma intensidade. Às vezes é uma peça mal encaixada, um parafuso frouxo, uma solda mal feita, e por aí afora.

Isso, por sua vez, impacta na qualidade do produto final dos bens industriais.

Essas falhas compõem o que chamamos de risco operacional, pois atrapalham os processos com que as coisas são feitas.

Foi para diminuir esses erros, e também o risco operacional, que inovamos e criamos tecnologias que nos auxiliassem nos vários processos.

Tais tecnologias aparecem na forma de calculadoras, computadores, automóveis, máquinas, celulares, robôs, internet, entre várias outras coisas mais.

Com os avanços tecnológicos, é até difícil citar quantos sistemas informatizados mantêm uma empresa funcionando hoje em dia.

O objetivo é automatizar os processos para que a falha humana tenha cada vez menos espaço.

Como diminuir o risco operacional?

Entretanto, em pleno século XXI, as máquinas também erram, embora em uma quantidade de vezes bem menor.

Não é incomum ver computadores travarem, provedores caírem, sites saírem do ar, motores fundirem, máquinas falharem, e processos automatizados inteiros serem paralisados.

Apesar dessas falhas, sabemos que a humanidade conseguiu diminuir consideravelmente o risco operacional.

É com base no reconhecimento da importância de continuar melhorando que a cada dia mais as empresas se esforçam em aperfeiçoar o funcionamento dos processos e diminuir o risco operacional.

O investimento em sistemas de informação cada vez mais modernos tem sido uma das formas de evitar o risco de falhas.

Outro ponto de avanço é o investimento em qualificação profissional dos colaboradores. 

Isso porque, ainda hoje, grande parte do trabalho, principalmente em níveis estratégicos mais elevados, é realizado por pessoas.

À este caso se dá o nome de risco de pessoal, o qual requer muita atenção de qualquer tipo de empresa que prioriza a excelência em seus processos.

Quando o risco de falha humana, fraudes e desmotivação não é devidamente administrado, a empresa se torna muito mais suscetível a todo tipo de perda e prejuízo.

Risco Operacional no mercado financeiro

O risco operacional é um fator que costuma causar sérios problemas no mercado financeiro e de capitais.

Geralmente ele está associado às falhas no envio de ordens.

Tais falhas podem ser no sentido de:

  • Envio de ordens de compra ou venda de ativos de quantidades erradas;
  • Envio de ordens de compra ou venda de ativos com preços errados;
  • Envio de ordens de compra ou venda de ativos errados;
  • Queda no sistema de home broker;
  • Falha na execução de ordem;
  • Entre outras coisas mais.

Seja qual for a falha, o envio errado de ordens costumam gerar grandes prejuízos ao investidor.

Esses prejuízos podem ser de várias formas.

Pode ocorrer do investidor perder uma oportunidade de negócio quando há uma queda no sistema ou falha na execução da ordem.

O investidor também pode ter prejuízos em caso da ordem executada apresentar quantidades ou preços diferentes do desejado.

Embora esse risco seja baixo, pois as corretoras estão a cada dia investindo mais na qualidade de sua estrutura, falhas podem acontecer e prejudicar o investidor.

Neste caso, para diminuir os prejuízos, os investidores podem recorrer a reclamações na corretora, ou acionar a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e fazer o pedido de indenização.