Você está assumindo muito risco nos investimentos? Para responder essa pergunta, precisa conhecer os conceitos de capacidade e tolerância ao risco.

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O mundo dos investimentos é tomado por uma premissa básica de que rentabilidade e risco estão diretamente ligados. 

De modo que, quanto maior o retorno potencial do investimento, maior o risco implícito.

Ou seja, é preciso considerar o risco versus retorno.

Na teoria é fácil falar que aceita ou suporta um risco elevado, mas na prática é bem diferente e vai além do seu perfil de investidor.

Muitas pessoas que entraram no mercado quando ele estava subindo sofreram com a recente volatilidade.

Se as oscilações do mercado doeram um pouco mais do que você imaginava, considere tirar um momento para pensar sobre qual é a quantidade apropriada de risco a ser tomada em seu portfólio.

Para isso, quero te apresentar dois conceitos:

  • A tolerância ao risco; e
  • A capacidade em assumir riscos.

Esses dois conceitos são extremamente importantes para você evoluir como investidor e melhorar a composição da sua carteira de investimentos.

Qual a sua tolerância ao risco e capacidade de risco?

Se não souber, pode assumir riscos desnecessários ou ainda não assumir nenhum risco e comprometer o seu futuro financeiro por conta de um baixo retorno.

O que é tolerância ao risco?

A tolerância ao risco é o grau de oscilações no valor dos investimentos que um investidor está disposto a suportar. 

Também pode ser entendida como disposição em assumir riscos para ter a possibilidade de um retorno maior.

Em outras palavras, a tolerância ao risco é o quão mal você se sentiria ao ver o seu patrimônio variar para baixo em períodos de crise.

A disposição de assumir riscos é algo subjetivo, pois cada investidor é único e possui experiências e vivências distintas com os investimentos.

Compreender sua tolerância ao risco é um componente importante no investimento, pois  diz respeito à capacidade de manter seu plano financeiro diante de grandes oscilações nos investimentos.

Se você assumir muito risco, pode entrar em pânico e vender na hora errada.

Vale lembrar que essa disposição não é fixa e pode variar com o tempo e ser impactada por eventos recentes.

Para descobrir qual a sua tolerância ao risco imagine:

Qual seria a sensação em ver a sua carteira de investimento ter uma grande desvalorização em um dado período?

A resposta é ruim, já que ninguém gosta de ver grandes números vermelhos no portfólio, mas quão ruim? 

Algo que te faria verificar severamente sua conta de corretagem todas as manhãs?

Ou vender todos os investimentos que você possui em pânico total?

O problema surge quando esse pânico leva a decisões financeiras precipitadas que podem causar danos reais às suas finanças.

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O que é capacidade de risco?

A capacidade em assumir riscos é uma questão muito mais objetiva e leva em consideração quatro fatores:

  • Condição financeira atual;
  • Prazo de investimentos;
  • Objetivos de retorno;
  • Tolerância ao risco.

Assim, quanto maior for cada um deles, maior será a sua capacidade em assumir riscos.

Por exemplo, se você está longe de uma meta de longo prazo, como aposentadoria, quedas de curto prazo em seu portfólio não são necessariamente um grande problema, porque seus investimentos têm décadas para se recuperar.

Agora, se seu objetivo for em um futuro próximo, uma grande perda pode atrapalhar seus planos. 

Imagine um investidor de apenas 28 anos, que acabou de concluir seu MBA e está ganhando muito bem em uma grande empresa com perspectivas de crescimento.

Ele não tem dívidas e acabou de herdar R$ 200 mil. 

Seu objetivo é multiplicar seu patrimônio para garantir uma aposentadoria tranquila no futuro.

Esse investidor tem capacidade para montar uma carteira de investimentos com perfil mais agressivo, pois possui tanto a expectativa de vida a seu favor quanto uma renda do seu trabalho que a permitiriam manter o seu padrão de vida caso aconteça uma perda nos seus investimentos. 

Mesmo com essa capacidade de risco, é a sua tolerância ao risco que realmente determinará a quanto risco a carteira pode estar exposta.

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Por outro lado, imagine uma viúva de 65 anos de idade, forçada a parar de trabalhar por conta de um problema de saúde.

Ela tem gastos fixos e seus recursos vem da sua aposentadoria e do seguro que herdou de seu marido.

Está claro que sua capacidade de assumir risco é limitada, pois além da idade avançada, ela não tem condições físicas de obter uma renda fora de seus investimentos. 

Assim, não teria como se recuperar de uma grande perda em seu portfólio.

Por isso, a composição de sua carteira teria que ser diferente da do primeiro exemplo, mais focada na geração de renda passiva e com baixa exposição ao risco.

Como assumir uma quantidade apropriada de risco

Enquanto a capacidade de risco depende de fatores como renda, idade e necessidade de alcançar um determinado montante, a tolerância ao risco depende da atitude do investidor frente às incertezas e oscilações do mercado.

Por isso, um investimento bem sucedido engloba mais do que estratégias gerais de alocação de ativos entre as diferentes classes.

O segredo é elaborar uma estratégia personalizada de acordo com a capacidade e tolerância ao risco de cada um.

Para dormir tranquilo sabendo que seu dinheiro está bem aplicado, contar com um consultor de investimentos é fundamental.

Esse profissional é capaz de elaborar um boa gestão de risco e ajudar com a realização de seus objetivos financeiros através dos investimentos.

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