Os resgates do Tesouro Direto superaram as vendas em R$ 708,5 milhões em março deste ano. Segundo dados do Tesouro Nacional, divulgados hoje (27), em Brasília, as vendas do programa atingiram R$ 3,392 bilhões no mês passado.

Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.

Já os resgates totalizaram R$ 4,100 bilhões, sendo R$ 1,923 bilhão relativo a recompras de títulos públicos e R$ 2,176 bilhões a vencimentos, quando o prazo do título acaba e o governo precisa reembolsar o investidor com juros.

Os títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), cuja participação nas vendas atingiu 40,7%.

Os títulos corrigidos pela taxa Selic (juros básicos da economia) corresponderam a 35,3% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, foram 24%.

O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 62,83 bilhões no fim de março, uma redução de 0,1% em relação ao mês anterior (R$ 62,93 bilhões) e aumento de 7,5% em relação a março do ano passado (R$ 58,44 bilhões).

Investidores e Prazos

Em relação ao número de investidores, 390.394 novos participantes se cadastraram no programa no mês passado.

Viver de Renda do Mercado Financeiro? Veja a Melhor Ação para Receber Dividendos.

O número total de investidores atingiu 10.285.781. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula alta de 57,9%.

O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 1.479.805, aumento de 21,9% em 12 meses.

A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, o que correspondeu a 87,8% do total de 455.054 operações de vendas ocorridas em março.

Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 61,3%. O valor médio por operação foi de R$ 7.454,64.

Os investidores estão preferindo papéis de médio prazo. As vendas de títulos com prazo entre 1 e 5 anos representaram 38,1% e aquelas com prazo entre 5 e 10 anos, 46,6% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo representaram 15,4% das vendas.

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.

Viver de Renda do Mercado Financeiro? Veja a Melhor Ação para Receber Dividendos.

O aplicador só precisa pagar uma taxa para a corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos.

Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Fonte: Agência Brasil.