O economista brasileiro Mário Henrique Simonsen era especialista em macroeconomia e teve parte de sua trajetória em cargos de relevância no Governo.

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Muitas de suas preocupações envolviam temas como a inflação, emprego, salários e contenção monetária.

Com grande influência no setor público, privado e no sistema de ensino, Simonsen é considerado um dos maiores economistas de sua geração.

Tanto que foi nomeado como economista do ano em 1970 e 1995 pela Ordem dos Economistas do Brasil.

Conheça a trajetória de Mário Henrique Simonsen, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento.

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Quem foi Mário Henrique Simonsen

Mário Henrique Simonsen (1935- 1997) foi um engenheiro, economista e professor brasileiro.

Foi Ministro da Fazenda do Brasil durante o governo de Ernesto Geisel e Ministro do Planejamento no governo Figueiredo na década de 70 e sócio-consultor da instituição de investimentos Banco Bozano.

Simonsen ainda é conhecido por sua trajetória como professor de economia na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e na Universidade de Brasília (UNB).

Vida e carreira

Mário Henrique Simonsen nasceu no dia 19 de fevereiro de 1935, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.

Filho de Mário Simonsen e de Carmen Roxo Simonsen, veio de uma família de classe média alta carioca e frequentou escolas tradicionais do Rio de Janeiro.

Após encerrar o colegial, ingressou no curso de engenharia civil da extinta Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, onde graduou-se em 1957.

Em 1960 matriculou-se na Faculdade de Economia e Finanças da Universidade do Rio de Janeiro - SUESC, se formando em 1963.

Ainda em 1960, se tornou consultor da Sociedade Civil de Planejamento e Consultas Técnicas (Consultec) da qual posteriormente se tornaria sócio. 

Em 1961, ainda estudante, foi contratado para exercer as funções de professor e consultor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e contribuiu na criação da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da instituição.

Ainda na carreira acadêmica, Mário Henrique Simonsen foi professor do curso de análise econômica do Conselho Nacional de Economia entre 1959 e 1964.

Em 1966, tornou-se diretor da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da FGV, posto em que ficou até 1974.

Ainda em 1961, fundou a firma de serviços financeiros Bozano, Simonsen & Cia. Ltda. posteriormente Banco Bozano, Simonsen, juntamente com Júlio Bozano.

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Entre 1961 e 1965, foi diretor do Departamento Econômico da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e, em 1962 e 1963, diretor da Credisan (Crédito, Financiamento e Investimento S.A.)

Entre 1969 e 1974, foi presidente do Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), órgão do Governo que propunha a alfabetização funcional de jovens e adultos.

Especialista em macroeconomia, Mário Henrique foi escolhido no início de 1974, por Ernesto Geisel, para o cargo de Ministro da Fazenda do Brasil. 

Posteriormente se tornou ministro-chefe da Secretaria de Planejamento (Seplan) da Presidência da República. 

Em 1979, voltou à FGV e retomou suas atividades na área empresarial, assumindo a vice-presidência do conselho de administração da Companhia Bozano Simonsen, Comércio e Indústria em 1980.

Foi convidado a participar do conselho do Citicorp, holding controladora do Citibank, e tornou-se membro do conselho de administração de diversas empresas como Monteiro Aranha S.A., Schering do Brasil, Companhia de Cigarros Sousa Cruz, da Xerox do Brasil e da Philips do Brasil.

Mesmo afastado do Governo, Simonsen continuou a ser uma das vozes mais influentes na área econômica do país.

Mário Henrique Simonsen morreu no Rio de Janeiro no dia 9 de fevereiro de 1997,  aos 62 anos de idade, por insuficiência respiratória em decorrência de um câncer de pulmão.

Era casado com Iluska Pereira da Cunha Simonsen, com quem teve três filhos.

Como Mário Henrique Simonsen ficou rico

De acordo com Mário Henrique Simonsen, o período que mais ganhou dinheiro foi como sócio-consultor da instituição de investimentos Banco Bozano.

Fundado por Júlio Bozano e Mário Henrique Simonsen, em 1961, o banco encerrou as atividades em 2000, após ser incorporado pelo Banco Santander.

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Livros de Mário Henrique Simonsen

Ao longo de sua trajetória Mário Henrique foi autor de diversos artigos e livros, como destaque para: