Ursula von der Leyen é uma das mulheres mais poderosas da Europa.

Apesar de vir de uma família de políticos, ela demorou até seguir esse caminho e o trilhou sozinha.

Antes de se tornar a primeira mulher presidente da Comissão Europeia, ela estudou economia, se formou em medicina, passou anos atuando na área até se voltar à política.

Conheça a trajetória de Ursula von der Leyen até se tornar um dos nomes mais influentes da Europa.

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Quem é Ursula von der Leyen 

Ursula von der Leyen é uma política alemã, atual presidente da Comissão Europeia, desde 2019, tornando-se a primeira mulher a ocupar esse cargo.

Antes disso, foi Ministra da Defesa da Alemanha, entre 2013 e 2019, além de ter ocupado outros cargos sucessivos no gabinete de Angela Merkel desde 2005.

Von der Leyen é membro da União Democrata Cristã (CDU), partido de centro-direita, e do seu homólogo da UE, o Partido Popular Europeu (EPP).

Vida e carreira

Ursula Gertrud Albrecht, seu nome de solteira, nasceu em 8 de outubro de 1958, em Ixelles, Bruxelas, onde viveu até aos 13 anos em uma família de cinco irmãos e uma irmã.

Seu pai, Ernst Albrecht, foi um dos primeiros funcionários públicos das instituições europeias, a partir de 1958. Entre 1976 e 1990, ele viria a ser primeiro-ministro do estado da Baixa Saxónia.

Por causa do trabalho de seu pai, em 1971, a família muda-se para Lehrte, na região alemã de Hanôver.

Em 1976, Ursula termina o ensino secundário e escolhe estudar economia, em 1977,  na Universidade de Göttingen.

Entre 1978 e 1979, no auge da ameaça de grupos terroristas comunistas na Alemanha Ocidental, a família se vê obrigada a fugir para Londres, dada a notoriedade do seu pai.

Lá, ela se matricula na London School of Economics (LSE) utilizando o pseudónimo Rose Ladson, para evitar ser detectada, já que foi informada de que a Facção do Exército Vermelho (RAF) planejava sequestrá-la por ser filha de um político proeminente. 

Insatisfeita com o caminho que escolheu, decide cursar medicina na Faculdade de Medicina de Hanôver, a partir de 1980, onde se formou em 1987 e apresentou sua tese de doutorado em 1991. 

Durante a faculdade, conheceu o seu futuro marido, Heiko von der Leyen, também médico, professor de medicina e diretor-executivo de uma empresa de engenharia biomédica. 

O casal se casou em 1986 e teve sete filhos, nascidos entre 1987 e 1999.

De 1988 a 1992, ela trabalhou como médica assistente na Clínica Feminina da Escola de Medicina de Hannover.

A família se mudou para a Califórnia depois que Heiko recebeu um convite para trabalhar na famosa Stanford University.

Em 1996, a família Leyen voltou para Hanôver, na Alemanha.

Ursula von der Leyen ainda trabalhou por mais cinco anos como assistente em medicina social, fazendo investigação sobre o sistema de saúde no departamento de epidemiologia da Faculdade de Medicina de Hanôver, até entrar para a política.

No final da década de 90, ela havia se filiado à União Democrata Cristã (CDU), partido de centro-direita do qual, posteriormente, se tornou sua vice-presidente.

Primeiro, ela se tornou ativa na política local na Baixa Saxônia na associação de médicos do partido.

Em 2003, foi eleita para o parlamento Estadual de Baixa Saxônia, dando início a uma carreira fulminante.

Em dezembro de 2004, ela se tornou um membro do Conselho Federal da CDU, o órgão mais alto do partido conservador. 

Em 2005, foi nomeada ministra dos Assuntos da Família, Idosos, Mulheres e Juventude no primeiro governo liderado por Angela Merkel.

Após as Eleições Federais na Alemanha em 2009, Ursula foi mais uma vez empossada como Ministra da Família, no segundo governo de Angela Merkel.

Depois da renúncia do ministro Franz Josef Jung em 27 de novembro de 2009, von der Leyen assumiu o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social até o final do período legislativo em 2013.

Depois das eleições de 2013, foi escolhida como a primeira mulher na história da República Federal da Alemanha a chefiar o importante Ministério da Defesa.

Em 2019, o Conselho Europeu nomeou von der Leyen presidente da Comissão Europeia, decisão que veio a ser aprovada pelo Parlamento Europeu, fazendo de Ursula Von der Leyen, a primeira mulher a ocupar o cargo.

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