Mark Zuckerberg é o criador da maior rede social do mundo, o Facebook (FBOK34). Aos 36 anos, o jovem bilionário é o 3º mais rico do mundo com fortuna estimada em quase US$ 106 bilhões.

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Criativo, fã de arte e de cultura e muito competitivo. Zuckerberg sempre fez de tudo para trilhar seu caminho ao sucesso.

Ainda com 19 anos, começou a escrever os primeiros códigos do Facebook no seu alojamento em Harvard e viria a redefinir o conceito de interação na internet.

Além do Facebook, o grupo controla os famosos aplicativos Instagram e Whatsapp.

Porém, esse império das redes sociais também está envolto em polêmicas.

O seu perfil agressivo de Mark Zuckerberg já rendeu disputas judiciais, inclusive com seu ex-colega e co-fundador do Facebook, o brasileiro Eduardo Saverin.

Continue a leitura e conheça a trajetória do jovem programador responsável pelas 3 redes sociais de maior sucesso.

Quem é Mark Zuckerberg

Mark Zuckerberg é programador e empresário, cofundador e CEO do Facebook, a maior rede social do planeta.

Ele criou a rede social em seu dormitório na Universidade de Harvard, em 2004, com os colegas de quarto Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes.

Em 2007, aos 23 anos, ele se tornou o bilionário self-made mais jovem do mundo.

Atualmente o patrimônio líquido de Zuckerberg é estimado pela Forbes em US$ 106 bilhões, se tornando a terceira pessoa mais rica do mundo em 2021.

O grupo comandado por Mark Zuckerberg também comprou outras duas plataformas de sucesso, o Instagram, em 2012, e o aplicativo de troca de mensagens por celular, Whatsapp, em 2014.

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Vida e carreira

Mark Elliot Zuckerberg nasceu dia 14 de maio de 1984 em White Plains, Nova York, filho da psiquiatra Karen e do dentista Edward.

De família judia, Mark foi criado em Dobbs Ferry, uma pequena vila do Condado de Westchester no estado de Nova York, com suas três irmãs, Randi, Donna e Arielle

Quando criança demostrava interesse em arte e cultura clássicas, ganhou vários prêmios em ciências da astronomia, matemática e física e pertenceu a equipe de esgrima.

Ainda adolescente, Zuckerberg começou a usar computadores e a escrever softwares com o incentivo de seu pai, que lhe ensinou Programação Básica usada nos consoles do Atari.

Mais tarde, contratou o desenvolvedor de software, David Newman, para dar aulas particulares a Mark.

Enquanto ele ainda estava no ensino médio, fez um curso de pós-graduação no assunto no Mercy College.

Um dos primeiros programas que criou foi o “ZuckNet”, que permitia a comunicação entre os computadores de sua casa com o do consultório odontológico do seu pai.

É considerada uma versão primitiva do AOL Instant Messenger, popular software de mensagens instantâneas da AOL que saiu no ano seguinte.

Outra criação de Mark foi o reprodutor de música chamado Synapse Media Player, em parceria com Adam D’Angelo.

O tocador cruzava os dados das músicas que tinham sido ouvidas e, com base nisso, recomendava as próximas.

Quando se matriculou em Harvard, em 2002, para estudar psicologia e ciência da computação, Zuckerberg já havia alcançado a reputação de “prodígio da programação”.

Em seu segundo ano, ele escreveu um programa chamado CourseMatch, que permitia aos usuários escolher sua classe com base nas escolhas de outros alunos e também ajudá-los a formar grupos de estudo.

Pouco tempo depois, Zuckerberg e alguns colegas criaram o Facemash, um programa que permitia que os alunos escolhessem quem consideravam mais bonita entre duas fotos.

Para isso, acessou ilegalmente a base de dados dos alojamentos e capturou registros com nomes e fotos dos moradores.

A página viralizou e o sistema recebeu, em quatro horas, 450 visitas que avaliaram 22 mil fotos.

A popularidade do site sobrecarregou o servidor de Harvard atrapalhando a conexão à internet.

Além disso, muitos alunos reclamaram da falta de privacidade e que sua imagem tinha sido utilizada por Zuckerberg sem sua permissão.

O suficiente para que o site fosse retirado do ar e obrigasse Zuckerberg a vir publicamente pedir desculpas.

Em 2004, junto aos seus colegas da faculdade, Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, lançou o Facebook. 

A rede foi um sucesso e logo se expandiu para outras universidades até ser aberto ao público e alcançar um bilhão de usuários em 2012.

Ao longo de sua história, Zuckerberg e o Facebook estiveram envolvidos em várias polêmicas, desde reivindicação dos ex-sócios a escândalos de vazamento de dados.

Zuckerberg largou a faculdade para se dedicar ao seu empreendimento, mas antes disso, conheceu sua atual esposa, a então estudante de medicina, Priscilla Chan, em uma festa promovida por sua fraternidade.

Zuckerberg e Chan se casaram em 19 de maio de 2012, um dia após a entrada do Facebook na bolsa de valores Nasdaq.

Signatários do The Giving Pledge, iniciativa criada por Bill Gates e Warren Buffett, Mark e sua esposa anunciaram que doariam a maior parte de sua riqueza ao longo de suas vidas, para a Chan Zuckerberg Initiative.

O casal tem duas filhas, Maxima, nascida em dezembro de 2015, e a August, de agosto de 2017.

Criação do Facebook

A ideia de criar o Facebook veio da demanda entre os estudantes de Harvard para um site que tivesse mais informações sobre os alunos e facilitasse a comunicação entre eles.

No início de 2004, junto com seu colega, o brasileiro Eduardo Saverin, Zuckerberg deu início ao projeto.

Cada um investiu US$ 1 mil, mas com o intenso trabalho de programação realizado por Zuckerberg, a divisão da sociedade foi de dois terços para ele e um terço para o brasileiro.

No dia 4 de fevereiro de 2004, o "Thefacebook" foi ao ar.

A cor escolhida como símbolo foi o azul, pois, como Mark é daltônico, essa é uma das únicas que consegue enxergar bem em diferentes tons.

O próprio Mark Zuckerberg foi a primeira pessoa a se inscrever no site, mas seu número de série é 4, atrás de três perfis falsos criados por ele mesmo para testar o sistema.

Nas primeiras 24 horas, o site já tinha mais de mil alunos cadastrados. No fim do primeiro mês, metade dos estudantes da universidade já tinham seu perfil na rede social.

O Facebook começou apenas como uma plataforma de Harvard, mas logo começou a se  espalhar para outras universidades.

Com o sucesso inicial, Zuckerberg e Saverin chamaram os colegas de faculdade Dustin Moskovitz, Andrew McCollum e Chris Hughes para fazer parte do projeto.

Os cinco são considerados fundadores do Facebook.

Na mesma época, Zuckerberg decidiu interromper os estudos e mudar-se para Palo Alto, na Califórnia, junto com seus sócios, para se dedicar ao site.

Uma das primeiras ações foi comprar o domínio facebook.com por US$ 200 mil e tirar o “the” do nome oficial da empresa.

Ainda em 2004, o Facebook recebeu US$ 500 mil em uma rodada de investimento anjo liderada por Peter Thiel, cofundador do PayPal (PYPL34) que ficou com 10,2% da companhia.

Os investimentos na rede social continuaram nos anos seguintes.

Em abril de 2005, a empresa americana de capital de risco, Accel investiu US$ 12,7 milhões no Facebook. No ano seguinte, a Greylock Partners aportou US$ 27,5 milhões.

O sucesso também atraiu as gigantes da tecnologia como Yahoo, Microsoft e Google, com diversas tentativas de venda negadas por Zuckerberg.

Até que, em outubro de 2007, a Microsoft (MSFT34) adquiriu 1,6% do Facebook por US$ 240 milhões.

O próximo passo na capitalização veio em fevereiro de 2012, com o IPO na bolsa de valores americana, Nasdaq.

As ações foram oferecidas ao preço inicial de US$ 38, o que rendeu US$ 16 bilhões à companhia.

Foi uma das maiores ofertas públicas iniciais de ações da história das empresas de internet dos Estados Unidos.

Atualmente a rede social de Mark Zuckerberg está avaliada em US$ 765,5 bilhões de valor de mercado.

O crescimento no número de usuários do site também foi explosivo.

Ao final de 2008, eram mais de 100 milhões de contas. Em julho de 2010, esse número havia batido 500 milhões.

O primeiro bilhão veio em setembro de 2012, e o segundo bilhão em julho de 2017.

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Investimentos do grupo Facebook

Após as rodadas de financiamento e resultados de lucros, o Facebook começou a buscar empresas para adquirir e adicionar valor ao seu negócio.

A primeira compra foi em agosto de 2009 do agregador de redes sociais FriendFeed por US$ 47,5 milhões, sendo US$ 15 milhões em dinheiro e US$ 32,5 milhões em ações da rede social.

Porém, em 2015, o serviço foi encerrado.

Em 2010, o Facebook agregou a Octazen Solution, especialista em importação de contatos, e a Divvyshot, para compartilhamento de imagens.

A primeira grande aquisição foi em 2012, com a compra do Instagram por US$ 1 bilhão.

No ano seguinte as incorporações continuaram com o time de desenvolvimento da Storylane e a empresa de análises Onavo.

Essas compras abriram caminho para a mais pesada aquisição da história do Facebook.

Em fevereiro de 2014, ocorreu a maior compra da rede social. A aquisição do WhatsApp, concorrente de seu produto Messenger, por US$ 19 bilhões em dinheiro e ações.

O grupo ainda apostou na realidade virtual, ao comprar a startup Oculus VR, que desenvolve óculos, por US$ 2 bilhões em 2014.

A última grande aposta do Facebook foi o anúncio, em 2019, da polêmica criptomoeda, Diem, antes conhecida como Libra.

A criptomoeda do Facebook sofreu ataques de organizações, bancos centrais e governos de diversos países e ainda sobre com dificuldades para obter aprovações.

Polêmicas e disputas judiciais

A ascensão do Facebook e de Mark Zuckerberg também está marcada por importantes disputas legais e éticas.

No caso mais emblemático, foi o vazamento de dados de mais de 50 milhões de usuários que veio à tona em 2018.

As informações foram capturadas através de um teste psicológico na rede social onde a empresa americana Cambridge Analytica teve acesso a informações pessoais e de contato de perfis  para fazer propaganda política.

O escândalo foi ainda maior depois que o Facebook admitiu que tinha conhecimento do caso desde 2015, mas se recusou a comentar publicamente o roubo de dados e alertar os usuários afetados.

O esquema de roubo de dados começou em 2014, dois anos antes da eleição americana de 2016.

Mark Zuckerberg só pediu desculpas após o caso vir a público e, em depoimento ao Congresso americano, evitou responder diretamente diversas perguntas.

Com o caso, o Facebook perdeu mais de US$ 100 bilhões em valor de mercado e recebeu uma multa de cerca de US$ 5 bilhões do governo dos EUA.

Outro conflito veio à tona com o filme A Rede Social, de 2010, que conta parte da disputa entre os fundadores do Facebook, Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin.

Saverin era um dos melhores amigos de Zuckerberg, desde os tempos de Harvard e participaram juntos na fundação do Facebook.

O brasileiro administrava os negócios enquanto Zuckerberg programava e criava.

Meses após a criação do site, Zuckerberg decidiu abandonar a faculdade e se dedicar exclusivamente ao Facebook se mudando para Palo Alto, na Califórnia.

Saverin preferiu continuar os estudos e ir em busca de parcerias para a rede social em Nova York.

Ainda no primeiro ano da rede social, Zuckerberg resolveu reduzir drasticamente a participação do seu sócio, que antes era de 24%, para 0,3%.

A justificativa é que ele não estava trabalhando diariamente na companhia.

Em uma jogada societária, Zuckerberg criou uma nova empresa para incorporar o Facebook. Na mudança, distribuiu um valor menor de ações para Saverin e retirou seu nome do quadro de fundadores.

Saverin reagiu e bloqueou as contas bancárias da companhia.

Pouco depois, conseguiu na Justiça um acordo com o antigo sócio que lhe garantiu uma participação minoritária na empresa (5%) e o direito de ter seu nome constando novamente entre os fundadores.

Zuckerberg também enfrentou a acusação de Cameron e Tyler Winklevoss de que havia "roubado" a ideia da criação do Facebook.

Segundo eles, Zuckerberg fingiu participar de um projeto de uma rede social da faculdade, chamada de HarvardConnection e rebatizada, posteriormente, de ConnectU, enquanto desenvolvia sua própria rede social.

Em acordo judicial, o Facebook pagou US$ 20 milhões em dinheiro e 1,2 milhão em ações.

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Onde Mark Zuckerberg investe

Além do dinheiro que ganha com as ações do Facebook (FBOK34), Mark Zuckerberg diversifica seus investimentos investindo principalmente nos setores tecnológico e educacional.

Por meio de sua startup Education Foundation, Zuckerberg investiu US $ 4 milhões na Panorama Education, empresa que ajuda as escolas a analisar dados para melhorar o aprendizado. 

Ele também apoiou a empresa de robótica Vicarious, em uma rodada de financiamento de US$ 40 milhões que também incluiu Elon Musk e o ator Ashton Kutcher.

Zuckerberg também fez parte de uma rodada de US$ 50 milhões de financiamento da Asana, uma plataforma de nuvem de gerenciamento de projetos e tarefas para equipes, co-fundada por Dustin Moskovitz, que também foi cofundador do Facebook. 

Ele também investiu US$ 5 milhões na MasteryConnect, uma empresa que desenvolve software para professores acompanharem o progresso dos alunos.

Mark Zuckerberg possui várias propriedades em seu nome em seu portfólio que incluem:

  • Uma casa em Palo Alto, Califórnia, que comprou em 2011 por US$ 7 milhões;
  • Outras casas em seu bairro de Palo Alto, no total de US$ 43 milhões, para proteger sua privacidade;
  • Uma casa em São Francisco, um terreno no Havaí e propriedades em Lake Tahoe no valor de aproximadamente US$ 170 milhões.

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Filmes com Mark Zuckerberg

A história de Mark e demais fundadores do Facebook foi contada no filme intitulado A Rede Social, lançado em  outubro de 2010.

Na trama baseada no livro “The Accidental Billionaires”, Bilionários por Acaso, em português, de Ben Mezrich, Mark foi interpretado pelo ator Jesse Eisenberg que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator.

Livros com Mark Zuckerberg

A trajetória do fundador do Facebook e seu legado para as redes sociais inspiraram também diversos livros, entre eles:

Mark Zuckerberg - O Criador do Facebook

Livro da série Grandes Empreendedores, conta a história do jovem bilionário que revolucionou o mundo e permitiu que todo o mundo se conectasse através do Facebook.

O Efeito Facebook  

O livro de David Kirkpatrick conta os bastidores da criação da rede social e conta com relatos dos principais executivos da empresa.

Bilionários por Acaso

Bilionários por Acaso é best-seller no The New York Times e originou o filme A Rede Social.

No livro, Ben Mezrich revela os detalhes dos bastidores da verdadeira saga de dois estudantes desajustados de Harvard que tentavam aumentar suas chances com o sexo oposto e terminaram criando o Facebook.

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