GLOSSARIO
Propriedade Intelectual
O que é Propriedade Intelectual. Entenda melhor o conceito de Propriedade Intelectual e descubra sua importância!
O que é Propriedade Intelectual
Propriedade Intelectual é o direito reservado a tudo o que pode ser criado com base na inteligência, no conhecimento e na inventividade irrestrita do ser humano.
→ Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.
Propriedade Intelectual inclui todos os direitos em relação a invenções de qualquer natureza, obras literárias, científicas e artísticas, marcas industriais, comerciais e de serviço, proteção contra concorrência desleal, entre outros.
Ou seja, Propriedade Intelectual engloba todas as atividades relacionadas à criação com base científica, artística, literária ou industrial, protegendo os direitos daqueles que propuseram tais invenções.
→ Ficou na Dúvida Sobre Investimentos? Baixe Grátis o Dicionário do Investidor.
Como funciona Propriedade Intelectual
Sob risco de cópia indevida e concorrência desleal, por exemplo, Propriedade Intelectual passa a garantir o direito de seu inventor sobre sua criação, durante um certo período de tempo.
Assim, o inventor ou qualquer titular que passe a ter direito sobre determinada obra, tem seu nome registrado sobre ela, garantindo seus direitos juridicamente.
Propriedade Intelectual engloba três grandes tipos de atividades de criação. São elas:
- Propriedade industrial;
- Direito autoral;
- Proteção sui generis.
Na propriedade industrial, estão incluídas criações do ramo empresarial, como as patentes, marcas, desenhos e modelos industriais, indicações geográficas, entre outras.
No direito autoral, estão incluídas as obras de caráter artístico e literário, como obras literárias, músicas, filmes, quadros e demais manifestações das artes plásticas, entre outras.
Já na proteção sui generis, engloba-se a topografia de circuitos integrados, conhecimentos tradicionais ligados a recursos genéticos e cultivares vegetais.
Para realizar o processo de proteção, é preciso registrar a invenção no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e seguir as regras brasileiras segundo a Lei 9.279/96.
A partir do registro no INPI, consegue-se garantir, por um determinado período de tempo, os direitos sobre a sua invenção.
Para alguns itens, como um novo produto em que se busca registrar sua patente, categorizada como propriedade industrial, pode demorar cerca de 11 anos para se obter o registro.
Uma vez que o possui, a patente valerá por um período de 20 anos, registrada no nome daquele quem a inventou ou do titular que, porventura, tenha o direito sobre o produto.
Ainda em relação à categoria de propriedade industrial, porém considerando-se um produto de caráter local, sendo ele específico da região, será considerado como indicação geográfica.
É interessante buscar pela patente desse tipo de produto, pois irá diferenciá-lo e valorizá-lo no mercado, de um modo geral.
Já na categoria de direito autoral, por exemplo, o registro no INPI não é obrigatório e a criação tem suas regras estabelecidas segundo a Lei dos Direitos Autorais, Lei nº 9.610/98.
Mesmo não sendo obrigatório, é recomendado registrar no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual, com o intuito de garantir os direitos sobre a criação, evitando problemas jurídicos posteriores.
Cada tipo de invenção, no âmbito dos direitos autorais, pode ser registrada em diferentes instituições. Obras literárias, científicas, artísticas, audiovisuais e musicais são registradas na Biblioteca Nacional.
Já os projetos arquitetônicos e de engenharia, mapas, cartas geográficas são registrados no CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
Política Comercial e Propriedade Intelectual
A Política Comercial brasileira, além de englobar bens e serviços, também abrange a Propriedade Intelectual e os três parâmetros são fiscalizados pela OMC (Organização Mundial do Comércio).
A OMC, desde 1994, criou o Trips (Acordo sobre Aspectos do Direito de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio) e o Brasil faz parte desde 1995, seguindo o padrão da organização.
Desde a época em que o Brasil passou a seguir o padrão da OMC, houve uma abertura ao mercado internacional, com os demais países-membros do acordo, sendo desestimulado o protecionismo.
Assim, foram incentivadas importações com esses países e isso, consequentemente, acabou afetando os indicadores de inflação (IPCA) que, na época, diminuíram bastante.
Outro indicador importante é o dólar. Quando há mais importações, é sinal de que a moeda nacional está valorizada perante esta moeda estrangeira em questão.
O QUE LER AGORA...
- Notícias
Boletim Focus: Expectativas de Inflação, PIB e Selic Apresentam Alta
- Notícias
Light (LIGT3) Aprova Termos do Novo Plano de Recuperação Judicial
- Finanças Pessoais
Centi-Milionários: O que Faz e Onde Investe a Nova Classe de Super Ricos
- Notícias
AES Brasil (AESB3) Pagará R$ 44,9 Milhões em Dividendos em Maio