Problemas financeiros são sempre uma fonte de tensão nos relacionamentos. Quase metade dos casais admitem que isso teve um impacto negativo na intimidade com o cônjuge. 

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Os dados são de uma nova pesquisa realizada pela The Harris Poll em nome do American Institute of CPAs (AICPA).

Quase três em cada quatro (73%) americanos casados ​​ou coabitantes dizem que as decisões financeiras são sempre uma fonte de tensão em seu relacionamento. 

Destes, quase metade (47%) admite que essa tensão afetou negativamente a intimidade com o parceiro. 

Problemas de intimidade são mais frequentemente vivenciados por homens (52%) do que mulheres (41%), e especialmente para aqueles que têm filhos em casa (60%). 

“Investir em compatibilidade financeira desde o início paga dividendos no longo prazo. Se ignorados, os estressores financeiros podem destruir um relacionamento e arruinar mais do que apenas seus saldos bancários”, diz Gregory J. Anton, presidente da Comissão Nacional de Alfabetização Financeira CPA da AICPA. 

“É importante conversar e ter um forte senso de familiaridade financeira em um relacionamento. Quando você compartilha seus valores monetários e estabelece metas financeiras conjuntas, você ajuda a estabelecer seu relacionamento para o sucesso.”

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Dinheiro e conflito conjugal

A pesquisa descobriu que 7 em cada 10 americanos casados ​​​​ou vivendo com um parceiro (69%) tiveram ao menos um desentendimento com seu companheiro sobre finanças no ano passado. 

Os principais motivos de divergências entre o casal giram em torno de:

  • Necessidades versus desejos (36%);
  • Prioridades de gastos (28%);
  • Fazer compras sem discuti-las primeiro (22%);
  • Pagar dívidas (21%);
  • Economizar para compras maiores (19%) 

“Falar sobre dinheiro certamente pode ser desconfortável, mas discussões francas sobre sua situação financeira e metas são críticas”, disse David Almonte, membro CPA/CGMA da Comissão de Alfabetização Financeira da AICPA. 

“Os benefícios pessoais e financeiros podem vir do agendamento de check-ins financeiros regulares com seu parceiro. Discutir uma perspectiva financeira compartilhada não apenas o aproximará de suas metas financeiras conjuntas, mas também ajudará a aproximá-lo como casal.”

Apenas 56% dos americanos casados ​​ou que vivem juntos dizem que se sentem muito à vontade para conversar com o parceiro sobre finanças. 

Falta de comunicação e problemas financeiros são fatores que comumente contribuem para o divórcio.

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Infidelidade financeira é motivo de separação

A traição é frequentemente citada como um dos principais fatores para o divórcio, mas ela não se limita a assuntos físicos e emocionais, mas também a traição financeira. 

Seja esconder uma grande quantidade de dívidas ou uma conta bancária secreta, a infidelidade financeira é capaz de acabar com a confiança e, para alguns, isso é suficiente para terminar seu relacionamento. 

A pesquisa descobriu que 2 em cada 5 americanos que são casados ​​ou moram com seu parceiro (41%) teriam pelo menos um pouco de probabilidade de terminar seu relacionamento se descobrissem que seu parceiro era desonesto com eles sobre suas finanças. 

Os mais jovens e os homens são os mais propensos a terminar seu relacionamento por infidelidade financeira.

  • Mais da metade dos americanos de 18 a 34 anos (55%) disseram que provavelmente terminariam seu relacionamento por infidelidade financeira, enquanto menos de 1 em cada 4 daqueles com mais de 65 anos (22%) disseram que sim.
  • 60% dos homens entre 30-45 terminariam e 57% das mulheres de 18-34 anos.

Os menos propensos a terminar seu relacionamento devido à infidelidade financeira são homens com mais de 65 anos (13%), seguidos por mulheres com mais de 65 anos (33%).

Não deixe que as finanças prejudiquem seu relacionamento. 

Comece fazendo um plano para sair das dívidas e organizar seu orçamento. Se preciso, busque ajuda de um profissional de investimentos para te ajudar.

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