O QBTC11, primeiro ETF 100% Bitcoin (BTC) da América Latina, estreou na quarta-feira (23) na bolsa de valores brasileira (B3) com desempenho abaixo do esperado.
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Em seu primeiro dia de negociação, o QBTC11 atingiu R$ 113,5 milhões de captação, apenas R$ 14,1 milhões a mais do que o valor arrecadado já antes da estreia.
As cotas abriram o pregão de quarta-feira pelo valor de R$ 9,51, e encerraram as negociações por um valor de R$ 10,76, uma valorização de 13,1%.
O desempenho fica bem abaixo do HASH11, primeiro ETF de criptomoedas lançado na bolsa brasileira em abril pela Hashdex que possui na carteira seis criptomoedas (Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink).
Em seu primeiro dia o HASH11 movimentou R$ 156,7 milhões e logo assumiu o terceiro lugar como maior ETF de renda variável com R$ 1,04 bilhão captados.
No entanto, o momento do mercado era bem diferente.
Na estreia do HASH11, o Bitcoin era negociado a US$ 58.000, cerca de 43% acima dos US$ 33.000 no primeiro dia de negociações do ETF que investe 100% em BTC, QBTC11.
Conheça o QBTC11
O QBTC11 é o primeiro fundo de índice (ETF) da América Latina formado integralmente por bitcoin.
O produto lançado pela QR Asset estreou quarta-feira (23) na B3.
O ETF replica o índice CME CF Bitcoin Reference Rate, referência dos contratos futuros de Bitcoin negociados pela bolsa americana “Chicago Mercantile Exchange Group”.
Possui taxa de administração de 0,75% ao ano e a aplicação mínima é de R$ 100.
Assim como na maioria dos fundos de índice, a cobrança do Imposto de Renda é de 15% sobre o ganho obtido nas negociações.
Segundo a gestora, o produto é uma forma mais simples e fácil do investidor ter acesso ao mercado de ativos digitais.
Para investir no QBTC11 basta acessar o home broker da sua corretora e enviar a ordem.
O ETF permite ao investidor adicionar cotas de Bitcoin na carteira sem se preocupar com wallets ou chaves privadas.