GLOSSARIO
Preferência pela liquidez
O que é Preferência pela liquidez. Entenda melhor o conceito de Preferência pela liquidez e descubra sua importância!
O que é Preferência pela liquidez
Preferência pela liquidez é uma demanda por dinheiro ou por um valor que pode ser facilmente convertido em dinheiro.
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O intuito da Preferência pela liquidez é optar por ativos e títulos que sejam mais líquidos, ao invés de consumir ou poupar valores que tenham uma menor liquidez.
Preferência pela liquidez envolve a moeda corrente, posse de títulos ou os valores com facilidade de conversão para dinheiro.
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Características de Preferência pela liquidez
Preferência pela liquidez é uma terminologia definida pelo economista John Maynard Keynes, importante nome da macroeconomia, influenciado pelas duas funções básicas da demanda monetária: meio de troca e reserva de valor.
Segundo ele, o dinheiro - o papel-moeda em si - não garante segurança contra possíveis desvalorizações ou aumento de inflação (IPCA).
Sendo assim, na Preferência pela liquidez, as reservas monetárias são feitas com a concentração de ouro, pedras, além de outros valores que são facilmente conversíveis em dinheiro.
Através dessas duas funções, Keynes usou-as como ponto de partida para desenvolver o conceito de Preferência pela liquidez, baseando-se em três principais motivos:
- Meio de compra ou transação;
- Especulação;
- Precaução.
Motivos de Preferência pela Liquidez
Em relação à primeira demanda pela liquidez, temos o meio de compra ou motivo de transação, que é o direito de Preferência pela liquidez que qualquer pessoa física tem.
Dessa forma, a possibilidade que a Preferência pela liquidez gera é deixar disponível um montante em caixa que seja suficiente para atender às demandas básicas do cotidiano.
Outra demanda pela liquidez é o motivo de preocupação. Isso ocorre quando uma pessoa física tem a demanda por uma liquidez adicional em função de fatos ocorridos fora do previsto.
Assim, ela terá um gasto relativamente grande e precisará usar parte do dinheiro que aplicara. Pode ocorrer em relação a algo inesperado na saúde ou nos bens móveis, por exemplo.
O último dos três motivos é o especulativo. A demanda pela liquidez ocorre em um cenário em que as taxas básicas de juros (Selic) estão baixas, mas a demanda por dinheiro é alta.
Os ativos dos investidores interessados podem ser mantidos, até que as taxas de juros aumentem, visando um maior lucro de rentabilidade sobre os investimentos.
O motivo especulativo se relaciona com a cautela do investidor em relação a não movimentar seus ativos, com intuito de esperar a longo prazo, pois podem gerar uma melhor rentabilidade.
Assim, é possível que o investidor opte por um Prêmio de Risco, que visa um maior lucro devido a longo prazo.
Keyner determina que, através da Preferência pela liquidez, os rendimentos a curto prazo tendem a ser menores do que os de longo prazo.
Então, o retorno costuma ser maior para aqueles que optarem por investir em ativos com prazos maiores do que um ano.
Ainda, na Preferência pela liquidez, a moeda corrente de determinada economia não deve ser considerada como um mero meio de troca entre investidores e demais agentes econômicos.
Também deve considerá-la como uma reserva de valor. Dessa forma, é preciso analisar sua capacidade de conduzir e representar riqueza a longo prazo.
Assim, a Preferência pela liquidez demonstra que, se a moeda tem uma capacidade de liquidez, ela traz uma segurança e confiabilidade maior diante de cenários instáveis.
Ou seja, o mercado, de um modo geral, tende a valorizar ativos com maior liquidez, pois são mais seguros em um ambiente de incerteza econômica.
Além disso, considerando-se as taxas de juros, Keynes relaciona o fato de que, quanto maior são as taxas de juros em relação a um ativo, menor é sua liquidez.
Assim, é importante considerar a liquidez na Preferência pela liquidez, pois influenciará no tipo de investimento escolhido, considerando o cenário econômico e a facilidade da conversão do ativo em moeda.
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