Apesar da pandemia de Coronavírus, imóveis ficam mais caros em abril, segundo levantamento em 50 cidades do Brasil.

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O índice FipeZap do mês de abril apontou aumento de +0,20% no preço de venda dos imóveis, apesar da pandemia de Coronavírus estar impedindo visitas e dificultando negociações e vendas.

O resultado de abril ficou um pouco acima do registrado em março, quando houve aumento de +0,18% nos preços.

O índice também superou as expectativas do IPCA, que, de acordo com o último Boletim Focus, seriam para queda de -0,17%.

Curitiba, Florianópolis e Campo Grande foram as cidades com maiores altas de preço

O FipeZap é calculado com base em um levantamento feito em 50 cidades do Brasil. Destas cidades, as que mais colaboraram para a alta do índice em abril foram Curitiba, Florianópolis e Campo Grande.

Curitiba registrou +0,98% nos preços de venda de imóveis; em Florianópolis, a alta foi de +0,94%; e, em Campo Grande, de +0,57%.

Enquanto isso, São Paulo teve alta de +0,21% e Rio de Janeiro, +0,15.

Outras cidades tiveram queda nos preços de venda dos imóveis em abril. Foi o caso de João Pessoa, que registrou +0,33%, Fortaleza, com -0,24% e Recife, com -0,21%.

Até o fim de abril, preços de imóveis subiram 0,69%

No acumulado do ano de 2020 até o final de abril, o índice FipeZap registrou alta nominal de +0,69%. A inflação esperada para o mesmo período seria de +0,36%.

A maior parte das cidades teve aumento no preço médio nesse período, sendo que a maior alta foi em Florianópolis: +3,19%. A maior baixa foi em Fortaleza: -1,43%.

Preço do m² passa de R$ 9 mil

O preço médio dos imóveis por m², considerando as 50 cidades que fazem parte do índice, é de R$ 7,2 mil.

A cidade com maior média é Rio de Janeiro, onde o m² custa, em média, R$ 9,3 mil. Em São Paulo, custa pouco mais de R$ 9 mil.

Enquanto isso, em Itapema (SC), o m² custa R$ 6,5 mil. Em Belo Horizonte, o preço médio do m² é R$ 6,7 mil.

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