
Entramos essa semana com os bancos centrais (brasileiro e americano) vindo com discursos mais rígidos em relação a lida com a inflação.
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O fato curioso aqui é que, dessa vez, o discurso do nosso Banco Central tem mais credibilidade do que o do Federal Reserve (Fed).
A ata do Copom projeta ainda mais uma alta na taxa Selic para enfim chegarmos ao fim do ciclo de aperto monetário.
Quando esse movimento deve se inverter é que é a grande incógnita.
Na verdade, o início do ciclo de queda dos juros depende essencialmente da direção dos juros lá fora, que ainda é incerta e também do futuro do nosso arcabouço fiscal.
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A leitura atual é que o Fed está atuando atrás da curva de juros, isto é, sinalizando um aumento de juros menor do que o mercado embute nas taxas futuras.
Essa demora para agir e um discurso ainda pouco convincente podem fazer o ciclo ser mais demorado e, eventualmente, mais intenso no futuro.
Jerome Powell, presidente do Fed, apesar dos discursos marginalmente mais firmes, não mostra a intenção de ser mais agressivo na condução da política monetária.
O problema é que em algum momento a realidade se impõe.
O mercado de trabalho norte-americano ainda está muito aquecido, as cadeias globais de comércio ainda oferecem restrições de oferta, o cenário é de preços altos de commodities e tudo isso vai jogando contra o trabalho do Fed.
O que quero dizer aqui é que cresce o risco não só de uma estagnação prolongada, mas de uma recessão nos Estados Unidos.
Se pensarmos aqui do nosso lado tupiniquim, temos algumas vantagens no combate à inflação até aqui.
O nosso diferencial de juros em relação ao resto do mundo é muito grande ainda.
O nosso câmbio ainda está muito desvalorizado.
Somos um dos pioneiros no processo de aperto monetário.
E não menos importante, não temos uma inflação represada por intervenções diretas em preços administrados.
Por fim, esse cenário externo pode também trazer um vento favorável a uma apreciação do real frente ao dólar.
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E veja, talvez sem fazer tanta força o cenário da macroeconomia ajude o próximo governo ou o atual governo a preservar um sistema fiscal minimamente responsável.
Em determinados momentos sinto algum cheiro de 2003 aqui.
São conjecturas e não é uma realidade simples.
Sempre pode dar muito errado, sim. Não venho aqui criar falsas expectativas.
Tudo é probabilístico.
Do nosso lado, nos mantemos mais otimistas com a bolsa de valores brasileira do que com o Brasil.
E não é porque a realidade é complexa que não dê para fazermos uma trajetória lucrativa.
Justamente por isso faço um chamado para você conhecer o serviço na GuiaInvest Wealth.
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