Tenho certeza de que você já leu em algum lugar que quando compramos ações estamos comprando participação em uma empresa.
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Mas para que essa afirmação tenha algum grau de relevância, você deve entender que as empresas possuem a capacidade de gerar cada vez mais valor ao acionista, na medida em que seus lucros cresçam.
O preço no longo prazo é justificado pelos lucros: quanto mais lucros a empresa gerar, maior será o preço da ação.
Isso se prova no tempo.
No livro Investindo em ações no longo prazo, que aliás é um dos livros sobre investimentos mais lido no mundo, o autor (Jeremy Siegel) apresenta um estudo histórico de 1802 até 2012 avaliando o desempenho dos principais investimentos.
O estudo provou que o investimento de US$ 1 em 1802 teria se transformado em mais de US$ 700 mil em 2012.
Os Bonds, que são o equivalente ao nosso título público, transformaria US$ 1 em US$ 1.778 mil, muito distante dos US$ 700 mil gerados pelas ações.
Veja o retorno anualizado acima da inflação de cada ativo do estudo:
Ativo | Retorno |
Ações | 6,6% |
Bonds | 3,6% |
Ouro | 0,7% |
Dólar | -1,4% |
Essa diferença na performance é brutal para construção de riqueza.
E o motivo já foi mencionado, as empresas têm a capacidade de gerar cada vez mais valor no longo prazo.
Talvez você deva estar se perguntando se precisará esperar quase "200 anos" para criar riqueza, conforme o estudo demonstrou.
Fique tranquilo, não precisará esperar tanto.
Se considerarmos o desempenho do Ibovespa desde a mudança para o Plano Real, em meados de 1994, teremos algo por volta de 7700% no período, contra 460% do Dólar, 340% do ouro e 3400% do CDI.
Por outro lado, se considerarmos uma boa seleção de ações os resultados serão assombrosos.
Se considerarmos os resultados dos últimos 16 anos das ações da VALE3, WEGE3 e TRPL4, o desempenho do Ibovespa se torna quase insignificante.
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Crises irão ocorrer ao longo da jornada. Por outro lado, as crises só irão prejudicar os investidores que não detenham conhecimento.
Não é o seu caso.
Um estudo produzido pela Brasil Capital, trouxe algumas informações bem interessantes sobre a velocidade de recuperação das ações após as crises.
Basicamente o mercado de ações anula o efeito gerado pela queda nos 12 meses seguintes à crise e muitas vezes gerando excedentes de resultados.
Mais uma vez isso se provou na crise de 2020.
A bolsa de valores recuperou toda a queda em menos de 1 ano.
Lembre-se que na crise o mercado financeiro é tomado por irracionalidade e o mercado se torna emocional, justificando quedas exageradas.
Vale destacar que a turbulência do mercado nestes momentos, geram grandes oportunidades de comprar empresas boas e baratas.
Por fim, gostaria de apresentar o conceito de convexidade.
A convexidade te permite errar e ainda sim construir riqueza.
O máximo que você pode perder em uma ação é 100% do valor investido, por outro lado, você não tem limites de ganhos.
Não é raro uma ação subir mais de 10.000% no longo prazo.
Basicamente, no mercado de ações você tem muito a ganhar e pouco a perder.
É o que a história mostra.
Na carteira do Joias da Bolsa usamos essa lógica a nosso favor.
Não temos pressa. Poderemos ganhar rápido, mas estamos prontos para ganhar devagar também.
O tempo sendo longo ou não, ele vai passar de qualquer maneira.
Agora, a decisão de se expor a grandes processos de valorização da bolsa de valores é exclusivamente sua.
Tudo depende de você, portanto, comece.