Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 2, na esteira do otimismo com a possível extensão do corte na oferta da commodity pelas nações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
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De acordo com integrantes do mercado, a Rússia estaria de acordo com a proposta, assim como integrantes do cartel. Uma reunião virtual da organização é aguardada para esta quinta-feira.
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O petróleo WTI para julho fechou em queda de 3,87%, a US$ 36,81 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
O Brent para agosto subiu 3,26%, a US$ 39,57 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Os contratos da commodity ampliaram ganhos após relatos de que a Rússia e outros países são a favor de estender, em ao menos um mês, o acordo da Opep+ sobre cortes na produção coletiva do grupo.
Para o Commerzbank, adiantar a decisão sobre eventual prolongamento desse corte para a quinta-feira "envia um forte sinal de unidade ao mercado".
Analista do banco alemão, Carsten Fritsch diz que a Rússia parece estar "a bordo" da decisão de estender os cortes até o início de setembro.
"Arábia Saudita e três outros países árabes pretendem reduzir sua produção em mais 1,2 milhão de barris por dia neste mês", afirma ainda.
Já a Capital Economics diz que o retorno da demanda - com fim dos bloqueios pela covid-19 - soma-se à oferta reduzida, e foram responsáveis pela "reviravolta do mercado de petróleo em maio, com o Brent subindo cerca de 50% no mês".
"O declínio da atividade de perfuração nos EUA e a menor produção de Opep+ reduziram a oferta, enquanto o fim gradual e contínuo da quarentena proporcionou um aumento na demanda."
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