A Petrobras (PETR4) informou nesta quarta-feira (28), através de comunicado ao mercado, que seu conselho de administração aprovou uma revisão da política de remuneração aos acionistas.

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A medida tem o objetivo de permitir que a administração da estatal proponha pagamento de dividendos mesmo em exercícios em que não for apurado lucro contábil.

As mudanças também envolvem a possibilidade de a Petrobras propor, “em casos excepcionais”, a distribuição de dividendos extraordinários mesmo sem lucro contábil, desde que atendida uma meta de endividamento, disse a companhia.

A distribuição de recursos extraordinários aos acionistas, superando o dividendo mínimo legal obrigatório ou o calculado a partir de uma fórmula, poderá ocorrer quando o endividamento bruto da petroleira estiver inferior a 60 bilhões de dólares, mesmo em caso de não haver lucro, explicou a companhia no comunicado.

Em cenário de endividamento bruto acima de 60 bilhões de dólares, a Petrobras também poderá apresentar proposta de distribuição de recursos aos acionistas mesmo sem lucro contábil, desde que se verifique redução de dívida líquida no período de 12 meses anteriores.

O pagamento deverá ser autorizado “caso a administração entenda que será preservada a sustentabilidade financeira da companhia”, explicou a Petrobras.

Nesses casos, “a proposta de distribuição deverá ser limitada à redução de dívida líquida”, acrescentou a companhia.

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Resultado da Petrobras no Segundo Trimestre de 2020

O resultado da Petrobras (PETR4) no segundo trimestre de 2020 (2t20), divulgado no dia 14 de maio, apresentou um prejuízo líquido de R$ 2,7 bilhões, uma baixa de -114,4 em comparação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda da Petrobras ficou negativo em R$ 23,9 bilhões no 2t20, apresentando retração de -50,5% na comparação com o 2t19.

A margem ebitda foi de 0,05%, permanecendo estável em comparação ao 2t19.

Já a margem líquida da Petrobras atingiu -5,3% no 2t20, apresentando retração de -31,2 p.p. na comparação com o 2t19.

As ações da Petrobras (PETR4) acumulam queda de 1,49% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e queda de 31,66% nos últimos 12 meses.

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Fonte: Reuters.