O conselho de administração da Petrobras (PETR4) aprovou nesta quarta-feira, 24, a revisão da Política de Remuneração aos Acionistas, que passa a ter mínima anual de US$ 4 bilhões para exercícios em que o preço médio do Brent for seja superior a US$ 40/bbl, a qual poderá ser distribuída independente do seu nível de endividamento, desde que observados os princípios previstos na política.
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A remuneração mínima anual será equivalente para ações ordinárias e preferenciais, desde que supere o valor mínimo para ações preferenciais previsto no Estatuto Social da Companhia.
Em caso de dívida bruta igual ou inferior a US$ 65 bilhões e de resultado positivo acumulado, a serem verificados no último resultado trimestral aprovado pelo conselho de administração, a Petrobras deverá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos, desde que o resultado desta fórmula seja superior ao valor previsto e não comprometa a sustentabilidade financeira da empresa.
Além disso, a Petrobras poderá excepcionalmente promover a distribuição de dividendos extraordinários mesmo na hipótese de não verificação de lucro líquido, uma vez atendidas as regras previstas na Lei 6.404/76 e observados os critérios definidos na política.
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A estatal estabelece o nível de endividamento bruto ótimo de US$ 60 bilhões, incluindo os compromissos relacionados a arrendamentos mercantis, por isso, para fins da política, adotará parâmetro que comporte flexibilidade em torno desse endividamento alvo, passando a aplicar o endividamento bruto de US$ 65 bilhões como critério para definição da forma de apuração da remuneração a ser distribuída.
Adicionalmente, foi definido que a distribuição de remuneração deverá ser feita trimestralmente.
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O Capex da fórmula original do fluxo de caixa livre também foi ajustado, para contemplar o bônus de assinatura dos leilões.
A revisão também teve o objetivo de simplificar a política e estabelecer uma remuneração mínima anual, promovendo maior previsibilidade ao fluxo de pagamentos aos acionistas.
Segundo a companhia, as alterações tornaram-se importantes em razão da antecipação do alcance da meta de endividamento bruto abaixo de US$ 60 bilhões no 3º trimestre de 2021, originalmente prevista para 2022.
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Resultado da Petrobras no Terceiro Trimestre de 2021
O resultado da Petrobras (PETR4) no terceiro trimestre de 2021 (3t21), divulgado no dia 28 de outubro, apresentou lucro líquido de R$ 31,1 bilhões no 3T21, uma alta de 2.114,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O Ebitda ajustado da Petrobras atingiu R$ 60,7 bilhões no 3T21, apresentando crescimento de 81,7% na comparação com o 3T20.
A margem Ebitda ajustada da Petrobras totalizou 59,0% no 3T21, apresentando crescimento de 12,0 pontos percentuais na comparação com o 3T20.
A margem líquida da Petrobras atingiu 25,6% no 3T21, apresentando crescimento de 27,8 pontos percentuais na comparação com o 3T20.
As ações da Petrobras (PETR4) acumulam alta de 7,94% na bolsa de valores nos últimos 7 dias e alta de 19,70% nos últimos 12 meses.