O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu nesta terça-feira (20) que a recessão brasileira de 2020 causa pela pandemia deve ser menor que a prevista nos primeiros meses da crise, quando analistas chegaram a prever um tombo de até 10% no Produto Interno Bruto (PIB).

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“O PIB deve cair 4% ou 4% e pouco neste ano. Temos ainda dois meses para confirmarmos esse desempenho”, afirmou, em participação em evento organizado pelo Milken Institute.

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Privatizações

Guedes voltou a enfatizar a necessidade de acelerar a agenda de privatizações e afirmou que o governo pretende fazer um “road show” com o programa de investimentos e desestatizações.

“No primeiro ano em meio de governo fizemos nosso dever de casa e agora vamos fazer um road show de investimentos”, completou.

Reformas

O ministro voltou a palestrar sobre as medidas tomadas pelo governo brasileiro para preservar empregos e garantir renda para a população durante a pandemia de covid-19.

Guedes mais uma vez garantiu que as reformas voltaram a andar e lembrou que o Congresso Nacional está funcionando normalmente.

“A independência do BC é um sonho que tenho há 40 anos, estamos perto, faltam semanas para a votação", apontou o ministro.

"Estamos trabalhando juntos para modernizar importantes marcos regulatórios e para votar reformas estruturais”, acrescentou.

Taxa de juros

Guedes também repetiu que considera natural o ambiente de uma taxa de câmbio mais alta enquanto as taxas de juros brasileiras, como a Taxa Selic, passaram para um patamar mais baixo.

“É normal que a taxa de juros caia e a taxa de câmbio aumente, mas os investidores estrangeiros podem ficar tranquilos que teremos bons mecanismos de hedge, afirmou no evento.

Mais uma vez, o ministro ressaltou que a proposta de reforma tributária do governo não tem a intenção de aumentar a carga de tributos da economia brasileira.

“Não vamos aumentar impostos no Brasil, vamos reduzir tributos das empresas e pretendemos diminuir os tributos sobre o emprego”, completou.

OCDE

Guedes disse ainda que o Brasil deve entrar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em um ano, acrescentando que o país está agora atingindo dois terços dos requerimentos necessários para tanto.

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Fonte: 6Minutos