O novo sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central,  Pix, entrou em operação hoje, 16 de novembro, para todos que já se cadastraram.

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Segundo o Banco Central, 71,3 milhões de chaves Pix já foram cadastradas.

Considerando que quem aderiu ao sistema se cadastrou em média duas vezes, pouco mais de 30 milhões de pessoas físicas se registraram no sistema e quase 1,8 milhão por pessoas jurídicas. 

Vale lembrar que cada pessoa física pode registrar até cinco chaves por conta, enquanto as pessoas jurídicas têm um limite de 20 chaves por conta.

A opção de chave mais escolhida foi o CPF, representando quase 26 milhões, seguidos pelo celular (17 milhões), e-mail (12 milhões) e chave aleatória (quase 14,7 milhões).

O número de pessoas físicas que se cadastraram no PIX representa uma parcela um pouco maior do que 30% da população economicamente ativa do país.

De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é composta por 96,1 milhões.

Apesar de parecer uma adesão baixa, o resultado foi recebido como uma “surpresa positiva”, já que mais pessoas devem se cadastrar a partir de hoje.

Desafio está nas classes C, D e E

O fato de 70% dos brasileiros economicamente ativos não terem se registrado para utilizar o sistema PIX pode demonstrar que ainda há certa desconfiança por parte do brasileiro.

Como acontece com outros produtos financeiros, adesão ao sistema deve acontecer em três grandes “ondas”.

A primeira engloba as camadas mais privilegiadas da população, já acostumadas ao internet banking. 

A segunda deve trazer os clientes  mais “desconfiados” e a terceira, as camadas mais baixas da sociedade. 

Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), são justamente os consumidores das classes C, D e E os que menos confiam na ferramenta.

Esses brasileiros devem usar menos o Pix que as classes A e B. 

Embora nove em cada dez deles já tenham ouvido falar do sistema, 47,5% se queixam da falta de informação sobre como usá-la.

Dados da fase de teste

Depois da abertura de cadastros das chaves, em 5 de outubro, o Pix começou a funcionar na chamada fase restrita entre os dias 3 e 15 de novembro.

Nesse período, uma parte da base de clientes das instituições financeiras foi selecionada para testar os recursos.

No primeiro dia de testes foram feitas 2.345 transações entre contas de diferentes instituições, somando R$ 210,2 mil.

As movimentações foram aumentando e na última sexta-feira (13), foram 288.401 transações efetuadas, que, juntas, ultrapassaram R$ 118,3 milhões.

No acumulado da fase restrita foram feitas 1.749.079 transações, que somaram cerca de R$ 734,4 milhões, segundo o BC.

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