Seja para fazer uma viagem a lazer ou para montar a sua própria loja, é preciso ter planejamento financeiro.

Carteira Recomendada? Faça um Diagnóstico Online e Receba uma Carteira Gratuita.

Na maioria das vezes, isso envolve juntar uma quantia suficiente para emergências, ou até mesmo para um investimento maior no futuro, em um lugar seguro e livre de riscos.

Contudo, a poupança, que antigamente era ótima opção para se guardar dinheiro, há muito tempo deixou de ser viável.

Por que abandonar a poupança?

Se você ainda não sabe por que deve abandonar esse tipo de aplicação, nós te contamos.

Apesar de haver mais de R$1 trilhão investidos e ainda ser a opção favorita do brasileiro, de acordo com o Banco Central, a caderneta de poupança é um dos “investimentos” que oferecem os retornos mais baixos do mercado, apesar de ser extremamente segura.

Atualmente, o rendimento da caderneta é de 70% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), taxa que geralmente acompanha bem de perto a Selic. Atualmente, a taxa Selic está em alta - e a previsão é que termine o ano em 8%.

Nesse caso, a poupança renderia aproximadamente 5,6%.

Porém, mesmo com esse rendimento, a inflação acumulada nos últimos doze meses está em torno dos 9%.

Ou seja, se você deixar o dinheiro na poupança, irá perder valor de compra - e é por isso que ela não pode mais ser considerada um investimento.

Veja abaixo três opções de pouquíssimo risco que com certeza serão melhores para você do que a caderneta.

Tesouro Selic

Para uma opção que rende mais do que a poupança e é até mais segura do que ela, recomendamos o Tesouro Selic, título emitido pelo próprio Tesouro Nacional para conseguir fundos dedicados a projetos governamentais.

Sim, você emprestará para o governo e recebendo juros por isso - então o único risco para o seu dinheiro é se o país sofrer um colapso.

Investir no tesouro é simples e pode ser feito através de uma corretora no próprio site do Tesouro Nacional.

Na hora de decidir que corretora usar, é importante visitar apenas sites confiáveis e verificar se ela é segura.

Afinal, fazer essa escolha é o mesmo que contratar um serviço pela internet ou pagar para se divertir com apostas esportivas ou cassinos online; e visitando o confiável.com, você pode até mesmo checar avaliações de usuários reais e receber recomendações de plataformas seguras e legalizadas.

Além de seguro e mais rentável que a poupança, o Tesouro Selic tem liquidez diária - ou seja, você pode resgatar o seu dinheiro com os juros quando precisar.

Vale destacar que eles não serão isentos de imposto de renda, mas se você deixar o dinheiro por lá por até 720 dias, a alíquota reduz para 15%.

Certificados de Depósito Bancário (CDB)

Todo banco precisa de dinheiro para emprestar aos seus clientes, e você pode ser aquela pessoa que empresta e recebe juros por isso.

Os  Certificados de Depósito Bancário, mais conhecidos como CDBs, são emitidos pelos bancos, e funcionam de maneira parecida com o Tesouro Selic, mas rendendo mais ou menos, a depender da sua escolha.

Quando investe em CDB, o seu dinheiro está seguro, pois, mesmo se o banco falir e não conseguir pagar a dívida que tem com você, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito), cobre aplicações de até R$ 250 mil por CPF.

Quanto à rentabilidade, ela varia. CDBs que pagam a partir de 100% do CDI já são mais rentáveis que a poupança.

De acordo com Júnior Monteiro, consultor de investimentos e sócio-fundador da Six Capital, “muitos [CDBs] têm liquidez diária, mas alguns só no prazo e isso precisa ser observado a depender do objetivo do investidor”.

Ou seja, se está montando a sua reserva de emergência, a dica é focar em um CDB com liquidez diária imediata.

Fundos DI

Em fundos, você investe uma quantia junto a outras pessoas e o montante é aplicado por um administrador em diferentes investimentos.

Os fundos DI têm como objetivo investir em renda fixa e títulos públicos, que já sabemos ser seguros, e garantir uma rentabilidade de 100% do CDI a cada cotista.

Apesar de haver opções com liquidez diária, é importante observar tarifas e taxas de administração.

Os fundos DI não são cobertos pelo FGC como os CDBs, mas são compostos 95% de títulos públicos variados.